Organização criminosa teria lucrado mais de R$ 1 milhão e meio

“Estamos diante da segunda maior organização criminosa dos últimos 20 anos” revelou Jefferson Portela.

A secretaria de estado da segurança concedeu entrevista à imprensa na tarde de hoje (22) para esclarecer fatos sobre a operação que culminou na exoneração do delegado de polícia Tiago Bardal, Superintendente de Investigações Criminais (Seic).

O nome do delegado Armando Pacheco deve ser anunciado nas próximas horas como Superintendência de Investigações Criminais de forma interina.

Uma operação da Polícia Militar por volta de 23h de quarta-feira (21), na Zona Rural de São Luís, no Porto do Arraial que investigava suposto crime de transporte e segurança de mercadorias contrabandeadas, além de tráfico de drogas, armas e munições. O secretário de segurança Jefferson Portela descreveu toda a ação da polícia militar. O batalhão de Choque encontrou uma S10 Prata sem placas com 4 pessoas e com eles foram apreendidos vários materiais entre armas e munições (cerca de 250 munições, entre elas de .40).

Também teria sido encontrado na região o delegado Tiago Bardal acompanhado de uma pessoa que teria sido identificada como um advogado. O secretário de segurança afirmou durante a coletiva que o ex-superintendente teria dito duas versões para estar naquele local, a primeira que estaria voltando de uma festa e a segunda de que estaria em busca de um terreno para efetuar compra.

Hoje o delegado foi exonerado do cargo de superintendente da Seic pelo que foi classificado por Jefferson Portela de “quebra de confiança”. Bardal não foi preso e ainda será ouvido em depoimento.

Bardal concedeu entrevista a um programa de Rádio FM e confirmou que estava, sim, na Zona Rural na noite da operação, mas em um ponto que seria bem longe e disse que soube da exoneração através da Imprensa. Bardal teria passado o dia todo trabalhando normalmente na Seic.

Foram presas 8 pessoas, entre eles policiais militares. A Polícia encontrou depósitos com muitas mercadorias supostamente de contrabando. Estima-se que o lucro da organização criminosa estaria em torno de R$ 1 milhão e 500 mil reais.

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