Em menos de um mês, três decisões foram tomadas sobre o destino do Ministério do Trabalho. Nesta segunda-feira (03), o Ministro que coordena a transição e futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que o Ministério do Trabalho deixará de existir no governo de Jair Bolsonaro (PSL). A pasta será dividida entre os ministérios da Justiça, da Cidadania e da Economia. “O atual Ministério do Trabalho, como é conhecido, ele ficará uma parte no ministério do doutor Moro, outra parte com Osmar Terra e outra parte com Paulo Guedes”, disse o futuro chefe da Casa Civil.
As atribuições do Trabalho serão fragmentadas. Bolsonaro entregará a Sergio Moro, por exemplo, os sindicatos que são a base de vários protestos contra governos. “O atual Ministério do Trabalho como é conhecido ficará uma parte no ministério do doutor Moro, outra parte com Osmar Terra e outra parte com o Paulo Guedes, lá no ministério da Economia, para poder tanto a parte do trabalhador e do empresário dentro do mesmo organograma”, afirmou Onyx.
Lembrando que o presidente eleito havia dito no dia 7 de novembro que o Ministério do Trabalho seria extinto e incorporado a outras pasta, mas não havia dito qual pasta. Depois, no dia 13 de novembro, voltou atrás e afirmou disse que o Trabalho manteria o status de Ministério, sendo reunido com outra pasta, ainda indefinida. Hoje saiu mais uma decisão, que agora foi anunciada a fragmentação.