Enfermeiros fazem protesto no Hospital Socorrão II

Enfermeiros e técnicos de enfermagem interditaram a avenida Tancredo Neves, que dá acesso ao Hospital Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura, o Socorrão 2 para protesto, na manhã desta quarta-feira (7).

Com gritos de “A enfermagem parou”, os profissionais cruzaram os braços e interditaram a via.

A paralisação é devido a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que suspendeu a lei que criou o piso salarial da enfermagem para avaliar melhor o impacto dela sobre o sistema de saúde.

A decisão foi tomada após análise de informações preliminares e argumentação da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde).

A confederação alegou que a lei contém vícios de inconstitucionalidade, desrespeita a auto-organização financeira, administrativa e orçamentária dos entes subnacionais e que foi aprovada sem análise completa de impacto pelo Congresso Nacional.

Nova torre de energia da Eletronorte é derrubada por índios

Índios da Reserva Canabrava e Guajajaras derrubaram mais uma torre de energia da Eletronorte, que fica no território da aldeia Cabeça da Onça, região Central do Maranhão. Eles cobram a presença de funcionários da empresa e da Funai para negociar o fim das manifestações. A torre foi derrubada na quarta e nesta quinta (16), funcionários foram à reserva, escoltados pela Polícia Federal, para recuperar a rede de transmissão. No domingo (12), os índios já haviam derrubaram uma torre de energia e danificado outras duas.

Os índios dizem que, enquanto as exigências não forem realizadas, novas torres de energia serão danificadas. A Eletronorte disse que está disponível para dialogar com a comunidade indígena, mas os índios vêm se mostrando irredutíveis. A Funai ainda não se manifestou sobre o caso.

A cobrança é quanto ação que tramita na justiça desde 2013 e pede reparação pelos danos causados pela instalação das torres na Reserva Canabrava. Na negociação entre a empresa e a Funai ficou estabelecida a realização de um estudo ambiental do componente indígena e também a transferência de recursos financeiros para a compra de alimentos pelas aldeias como medidas de compensação.

Um total de 4.260 famílias indígenas dependem das doações. No documento que tramita na Justiça o povo Guajajara enfatiza que não existe possibilidade de geração de renda que ajude a tirar os índios da situação de miséria e que a situação teria sido causada por falta do apoio da estatal há mais de 50 anos.

Cientistas renunciam homenagem concedida pelo governo de Jari Bolsonaro

Em uma carta aberta, divulgada neste sábado (6), 21 cientistas brasileiros renunciaram à Ordem Nacional do Mérito Científico, com a qual haviam sido condecorados nesta semana. O gesto veio após o presidente Jair Bolsonaro retirar da lista, cientistas contrários ao uso da cloroquina para Covid.

“Enquanto cientistas, não compactuamos com a forma pela qual o negacionismo em geral, as perseguições a colegas cientistas e os recentes cortes nos orçamentos federais para a ciência e tecnologia têm sido utilizados como ferramentas para fazer retroceder os importantes progressos alcançados pela comunidade cientifica brasileira nas últimas décadas”, diz a carta dos pesquisadores.

Os pesquisadores dizem, ainda, que consideram “gratificante” sua presença na lista. “Entretanto, a homenagem oferecida por um Governo Federal que não apenas ignora a ciência, mas ativamente boicota as recomendações da epidemiologia e da saúde coletiva, não é condizente com nossas trajetórias científicas”, salientam.

Entre os cientistas que assinam a carta está o epidemiologista Cesar Victora, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e um dos mais influentes do mundo, que já havia renunciado à homenagem na sexta (5). Ela disse que “aceitar esta homenagem deste governo seria compactuar com o negacionismo, com a maneira como a pandemia tem sido enfrentada e com os cortes no orçamento científico do Brasil”.

Professores de escolas comunitárias protestam na porta da prefeitura de São Luís

Os professores e trabalhadores de escolas comunitárias realizaram um protesto, na manhã desta quinta-feira (16), em frente à sede da prefeitura de São Luís. O motivo é o atraso no repasse de verbas da prefeitura para as escolas comunitárias municipais.

Com cartazes nas mãos os profissionais da educação tentam chamar atenção da administração municipal para as falhas que acabam prejudicando centenas de famílias.

Em vários casos são cerca de 9 meses de atraso, portanto, desde o início desta gestão.Os trabalhadores também reclamam da ausência da merenda escolar, que não foi repassada em nenhum mês este ano.

Maranhão: Indígenas interditam BR-316

Uma nova interdição total de rodovia foi registrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na manhã desta quarta-feira (15), no km 249 da BR-316, no município de Bom Jardim.

De acordo com a PRF, os manifestantes reivindicam uma decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento referente ao Marco Temporal para a demarcação de reservas indígenas.

Ainda não existe prazo para liberação do fluxo de veículos e uma equipe da PRF acompanha o caso no local.

Protesto contra Bolsonaro mobiliza em São Luís

Manifestantes se reuniram em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no domingo (12), na Avenida Litorânea, em São Luís. Entre as pautas, o movimento pede o impeachment do presidente e defende a redução de preços de gêneros alimentícios, da gasolina e do gás de cozinha.

O ato foi convocado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). A concentração teve início às 9h, na Praça do Pescador e se dispersou por volta das 11h. Os manifestantes ficaram também concentrados na parte central da Avenida Litorânea.

Usando camisetas de cor branca, com discursos e faixas contra Bolsonaro, a maior parte dos manifestantes usava máscara de proteção facial contra a Covid-19.

BR-230, no Maranhão, segue com bloqueio

Caminhoneiros que apoiam o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e que são contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) continuam bloqueando nesta sexta-feira (10) a BR-230 na saída para a cidade de Riachão, a 920 km de São Luís. Este é o terceiro dia da manifestação que começou na quarta-feira (8).

No fim da tarde de quinta um grupo de caminhoneiros tentou furar o bloqueio, mas houve uma reação dos manifestantes que acabaram arremessando objetos dos caminhões que estavam passando.

Os caminhoneiros estão permitindo apenas a passagem de veículos menores, ônibus, vans, ambulâncias. Eles estão impedindo a passagem de caminhoneiros que não transportam cargas perecíveis. Segundo os manifestantes, o protesto é para pedir uma revisão na política de impostos que incidem sobre o preço do óleo diesel.

 

Ato contra Bolsonaro e a favor da vacina em São Luís

Manifestantes se reuniram em São Luís, na manhã deste sábado (3), em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os atos tiveram início por volta das 8h40. Em São Luís, a concentração foi feita na Praça Deodoro, no Centro Histórico da capital, onde faixas e cartazes demandavam mais vacinas contra a Covid-19, exigiam a volta do auxílio emergencial, pediam o impeachment do presidente e do vice, Hamilton Mourão, e repudiavam o cenário político do país.

Durante o ato, que seguiu em passeada pela Rua Rio Branco, também no Centro, a maioria dos manifestantes usava máscara, mas em alguns momentos o distanciamento social não foi respeitado e houve aglomeração. A manifestação foi organizada por movimentos sindicais e partidos políticos.

Protestos em Imperatriz

Em Imperatriz, segunda maior cidade do Maranhão, também foi registrada manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro na manhã deste sábado (3). Durante o protesto, realizado na Praça de Fátima, no centro da cidade, homens e mulheres gritaram palavras de ordem em que pediam vacina contra a Covid-19 e o impeachment do presidente Bolsonaro.

Cantoras maranhenses farão apresentações em ato contra Bolsonaro em São Luís

Um manifesto de resistência, música, poesia e engajamento marcará o ato “Mulheres contra Bolsonaro”, em São Luís, no sábado, 29. Sendo realizado em todo o Brasil, simultaneamente, na capital maranhense o grande encontro será na Praça Maria Aragão, às 15h e contará com uma vasta programação cultural e política.

A intenção é combater, através da arte e da politização, o discurso de ódio e os posicionamentos machistas, misóginos e preconceituosos defendidos pelo deputado federal e candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, e seus eleitores.

No ato, além de debates com participação de lideranças políticas e de movimentos sociais, estarão grupos culturais maranhenses, artistas, cantoras e poetisas em apresentação, também como forma de resistência.

Entre os grupos e as artistas já confirmadas, estão: Tambor de meninas, Klicia, Luciana Pinheiro, Rosa Ewerton, Batuqueiras, Acomabu, Liz, Valda Lino, Preta Nicinha, As Mulheres da capoeira, A Somanas, Rosa Reis, Flávia Bittencourt, Júlia Emília. Terá ainda Mulheres de terreiro, Maratuque Upaon-Açu, Fran de Jesus, Valéria Sotão e Jas dos Anjos, Afrôs, Deusas de Olorum Camila Reis, Joaquina Salazar – Canto Afro, Ameaça Feminista – Quilombo Urbano, Núbia, Dicy e Célia Sampaio.

Termina prazo, Lula não se entrega e protestos acontecem em todo país, inclusive no Maranhão.

Terminou às 17h de hoje (06) o prazo para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se apresentasse à Polícia Federal em Curitiba. Lula permanece no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).

As negociações para que Lula se entregue continuam, mas a intenção é evitar confrontos, já que o ex-presidente está no sindicato cercado por apoiadores.

Inclusive as manifestações acontecem em todo país, assim como ocorre também no Maranhão em que Centrais Sindicais, partidos políticos, movimentos sociais e estudantis realizam um ato contra a prisão de Lula, na praca da Reffsa.

Segundo os manifestantes, o protesto é em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato a presidente da república este ano.