Classe política lamenta assassinato de motorista de ônibus em São Luís

 

O governador Carlos Brandão (PSB) se manifestou por meio de seu perfil em rede social após o covarde assassinato do motorista de ônibus, Francisco Vale Silva, de 48 anos de idade, ocorrido na noite desta segunda-feira (22) na capital. Brandão se solidarizou à família e afirmou ter mobilizado a polícia para a prisão dos autores.

“Inadmissível um trabalhador perder a vida dessa forma. Meus sentimentos à família e aos amigos do motorista Francisco Vale da Silva. Nosso sistema de segurança segue nas ruas intensificando o policiamento para prender os culpados e garantir paz à população. Determinei imediata investigação para que os criminosos sejam presos o quanto antes. Temos trabalhado de forma integrada para fortalecer a segurança e não pouparemos esforços na busca pela justiça”, pontuou.

Outros políticos se manifestaram sobre o lamentável episódio, que resultou numa mobilização de toda a categoria de profissionais do sistema de transporte público da capital nesta terça-feira.

Foi o caso do vice-governador Felipe Camarão (PT). O vereador Marquinhos publicou uma nota de pesar em seu perfil no Instagram. Ele se solidarizou à família e disse esperar pela prisão dos criminosos com brevidade.

Investigação

A Polícia Civil encontrou uma dificuldade a mais para identificar os responsáveis. Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), a câmera de segurança instalada no veículo alvo dos bandidos não funcionava no momento da ação criminosa.

Sem as imagens, é ainda mais complicado identificar os dois assaltantes que realizaram o assalto.

Na manhã desta terça-feira, o Sindicato dos Rodoviários deflagrou uma paralisação de protesto. A categoria diz que só voltará ao trabalho após a prisão dos criminosos. A polícia segue investigando o caso.

Morte

Francisco Vale Silva foi morto na Avenida dos Franceses na noite desta segunda-feira com um tiro na cabeça. Ele dirigia um ônibus da linha Vila São José / Rodoviária.

Testemunhas afirmaram à polícia que três homens entraram no ônibus e anunciaram o assalto. Dois deles usavam facas e o terceiro, uma arma de fogo.

Após recolherem dinheiro e pertences do cobrador e de passageiros, os criminosos mandaram o motorista parar o ônibus, mas possivelmente nervoso com a situação, ele não conseguiu frear. Foi nesse momento que um dos bandidos apontou a arma de fogo e disparou tiro contra a cabeça da vítima. Francisco morreu dentro do ônibus.

Depois do assassinato os criminosos fugiram para os bairros da Vila Lobão e Santo Antônio, que ficam próximos ao Terminal Rodoviário.

 

Eliziane Gama já está com escolta policial após ameaças

A senadora Eliziane Gama (PSD) passou a ser escoltada por três policiais legislativos a partir desta sexta-feira (20). Ela solicitou a segurança particular, sob a argumentação de que havia sido ameaçada de morte.

As ameaças, segundo Eliziane, ocorreram logo depois de ela ter lido o relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, que pede o indiciamento do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Gama foi a relatora do colegiado.

O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi quem atendeu ao pedido de Eliziane e disponibilizou, de forma imediata, a escolta policial.

A escolta estará disponível a Eliziane Gama durante o período regular de trabalho no Congresso Nacional e quando ela também estiver em atividade no Maranhão ou durante voos.

Gama afirmou em entrevista que familiares também foram ameaçados. Em um dos relatos, os criminosos teriam dito que poderiam surpreendê-la em aeroportos.

“Diante de tudo que eu recebi nesse celular e de ameaças, não há dúvida nenhuma que como alguém que tem uma família que precisa de mim, eu preciso de um apoio, de uma defesa”, disse a senadora.

E completou: “Não podemos subestimar. São pessoas que pelo o que colocam não têm nenhum senso de humanidade”, completou.

Fonte: Imirante

‘Jogo do Tigre’: Justiça bloqueia R$ 8 mi de alvos da Operação Quebrando a Banca


Os alvos da operação “Quebrando a Banca”, deflagrada nesta terça-feira, 26, pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), da Polícia Civil do Maranhão, tiveram mais de R$ 8 milhões bloqueados pela Justiça estadual.

A decisão é da Vara de Crimes Organizados.

Os alvos da ação são influenciadores que divulgam o chamado “Joguinho do Tigre”. Eles são investigados por suspeita de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, jogos de azar e loteria não autorizada.

Além dos valores bloqueados em conta, a Justiça autorizou a busca e apreensão de celulares, computadores, oito veículos – alguns de luxo – e um jetsky. Não houve prisões.

Um dos alvos da operação, a influenciadora Skarlet Mello usou uma conta do marido no Instagram para se manifestar sobre o caso.

“Tem muitas mãos aplaudindo isso agora, mas é aquele ditado: ‘Quem sorriu na minha ida, vai chorar na minha volta’. Tudo vai ser resolvido da melhor forma, quem não deve não teme. Entendo que seja o trabalho deles, mas com fé em Deus vai ser tudo recuperado. E não se preocupem que está tudo bem”.

Flávio Dino tem até hoje para entregar imagens à CPMI do 08 de Janeiro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), tem até por volta de meio-dia desta quinta-feira, 3, para entregar à CPMI do 8 de janeiro as imagens internas do prédio da sua pasta no dia dos ataques.

O prazo foi aberto na terça-feira, 1º pelo presidente da Comissão, deputado Arthur Maia (União-BA).

Apesar disso, o socialista não deve entregar o material sem uma decisão judicial. Pelo menos foi o que ele deu a entender em entrevista à CNN também na terça.

Segundo Dino, o ministério não negou entrega de imagens à CPMI, apenas relatou que o compartilhamento de provas de inquérito policial não é decisão que caiba ao ministro da Justiça, mas, sim, ao Poder Judiciário.

No ofício que o ministério enviou à CPMI, a pasta diz que as imagens encontram-se “em sede de investigação criminal” e que o pedido para acessá-las deveria “ser encaminhado à autoridade responsável pelos inquéritos policiais”.

Ministro Flávio Dino nega acesso a imagens de invasão solicitadas pela CPMI do 8 de Janeiro

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, negou o acesso às imagens da invasão dos prédios públicos em Brasília à CPMI do 8 de Janeiro, que investiga o ocorrido. Dino argumentou que somente o Judiciário pode conceder informações relacionadas a uma investigação criminal em andamento, e que a via adequada para solicitar tais informações seria o Poder Judiciário.

A CPMI buscava fortalecer suas investigações sobre as invasões, e já obteve acesso às imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A negativa de Dino causou repercussão no meio político, com o senador Sergio Moro comentando nas redes sociais. A CPMI do 8 de Janeiro prosseguirá com suas atividades, incluindo a oitiva do ex-diretor-executivo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha.

Dino anuncia liberação de R$ 1 bilhão para segurança pública nos estados

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), anunciou pelas redes sociais, nesta quinta-feira, 20, a liberação de R$ 1 bilhão do Fundo Nacional de Segurança para os estados. Os repasses serão feitos a partir da próxima semana.

Este fundo tem o objetivo de apoiar projetos na área de segurança pública e prevenção à violência, enquadrados nas diretrizes do plano de segurança pública do Governo Federal.

Pelas redes, Dino disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou a antecipação de R$ 1 bilhão. Os estados têm ainda mais R$ 2 bilhões do Fundo Nacional de Segurança.

“Presidente Lula me autorizou a antecipar a liberação aos Estados do Fundo Nacional de Segurança Pública. Faremos o repasse em parcelas a partir da próxima semana, em um total previsto de R$ 1 bilhão. Os Estados tem ainda saldos disponíveis de aproximadamente R$ 2 bilhões”, destacou Dino.

 

Flávio Dino volta a ter nome cogitado para o STF

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), voltou a ter o seu nome cogitado para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação de bastidores é de que uma ala do PT passou a defender a indicação de Dino para a Corte, para solucionar um quebra-cabeça político na sucessão presidencial.

Ex-governador, eleito senador e atualmente na condição de ministro de governo, Flávio Dino reúne, segundo aliados, credenciais para disputar uma eventual eleição para a Presidência da República.

Mas, para isso, enfrenta problemas. O presidente Lula (PT) é candidato natural à reeleição em 2026, apesar de ter dito na campanha eleitoral, que não exerceria dois mandatos.

Na possibilidade de Lula não disputar a reeleição, por outro lado, Dino teria de disputar espaços com outras duas figuras mais bem posicionadas no campo político em que ele atua: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad [preferido de Lula] e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

STF

A solução para um eventual racha no grupo político, portanto, seria a indicação de Flávio Dino ao STF. No mês de outubro deste ano a ministra e presidente da Corte, Rosa Weber, deixará a cadeira em virtude de sua aposentadoria.

O PT também defende a indicação de Dino para ocupar o Ministério da Justiça, que é um dos principais postos de primeiro escalão do Governo Federal. O PSB, por outro lado, pode brigar pelo espaço.

Flávio Dino chegou a se posicionar publicamente sobre o tema no início do ano. Na ocasião, ele rechaçou a possibilidade de ir para o STF no momento, justamente por causa das suas pretensões políticas. Ele disse que poderia disputar o posto em 2030.

Na Corte ele conta com prestígio entre os ministros, e tem uma relação de amizade com Gilmar Mendes. Durante o período da pandemia da Covid-19, os dois chegaram a participar de debates em lives.

Flávio Dino é cobrado por uso da PRF em ação de suporte a ação do MST


O deputado Evair de Melo (PP-ES) quer esclarecimentos do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), em relação ao uso da Polícia Rodoviária Federal em ação de suporte ao MST. O deputado apresentou requerimento em que solicita a presença do ministro na Câmara de Deputados para esclarecer o caso. A ação a qual se refere Evair aconteceu no último dia 7 de junho no município de Quedas do Iguaçu, no Paraná. O suporte se deu por uso de um helicóptero da Polícia Federal em ação organizada pelo momento.

Policiais e equipamento da PRF foram utilizados na semeadura de 4 toneladas de sementes da palmeira juçara em comunidade do MST. Também participaram da ação representantes da Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA/PR), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Itaipu Binacional, Prefeitura e Câmara de Vereadores de Quedas do Iguaçu e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).

A ação foi divulgada no site da própria PRF. Em vídeo juntado no requerimento, o comandante da PRF, Juliano Kunen, pilota o helicóptero e diz. “Missão dada é missão cumprida!”.

A ação da PRF é encarada por parlamentares da oposição como uma estratégia do ministro Flávio Dino de usar a estrutura do ministério para fazer propaganda positiva do MST. Alvo de uma CPI na Câmara Federal que pretende investigar supostos crimes, o MST teve um de seus principais líderes presos no último dia 4 de março. José Rainha foi detido na cidade de Mirante do Paranapanema, pela Polícia Civil de São Paulo.

Fonte: Imirante

Máfia das apostas: Ministro da Justiça avalia paralisação do Brasileirão

Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Flávio Dino quebrou o silêncio sobre a ‘máfia das apostas’. O político deixou claro que não pretende paralisar o Brasileirão devido às investigações, mas também não descartou a possibilidade da interrupção acontecer.

— No limite, podemos sim, infelizmente, chegar a essas medidas de interrupção ou suspensão de atividades até sobre a ótica do Código de Defesa do Consumidor, uma vez que se cuida de um serviço. Então, se não há segurança nesse serviço, a própria lei 8078 prevê em tese essa possibilidade, mas não é algo que esteja sendo examinado nesse momento — revelou Flávio Dino, em entrevista a GloboNews, nesta quinta-feira (11).

Fonte:GloboNews

Dino promete tomar providências legais contra Telegram

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, publicou, na tarde desta terça-feira (9), em sua conta do Twitter, mensagem afirmando que providências legais serão tomadas em relação ao Telegram. Horas antes, a plataforma de mensagens instantâneas promoveu o envio em massa de comunicado a seus usuários contra o Projeto de Lei (PL 2630/2020), o PL das Fake News.

No texto, o Telegram afirma aos usuários da rede que o PL “concede poderes de censura ao governo”. O Telegram diz ainda que o monitoramento das postagens pelas próprias redes sociais criaria “um sistema de vigilância permanente, semelhante ao de países com regimes antidemocráticos”.

Em resposta, Flávio Dino classificou o início da postagem do Telegram como “um amontoado absurdo” contra as instituições brasileiras. O ministro ainda questionou se a big tech pretende provocar novos ataques contra a democracia, como os que ocorreram em 8 de janeiro, em Brasília, na tentativa de golpe contra o Estado brasileiro.

“A democracia está sob ataque no Brasil. Assim começa um amontoado absurdo postado pela empresa Telegram contra as instituições brasileiras. O que pretendem? Provocar um outro 8 de janeiro? Providências legais estão sendo tomadas contra esse império de mentiras e agressões”, publicou o ministro da Justiça, em rede social.

O Ministério da Justiça disse à Agência Brasil que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) irá notificar o Telegram a respeito de mensagem divulgada pela plataforma sobre o PL 2630/2020. Além disso, outras medidas poderão ser anunciadas em breve.

Google
Na semana passada, a página principal do Google também exibiu, abaixo da lacuna de buscas, um link de acesso à conteúdo contrário à proposta que tramita no Congresso Nacional deste 2020. O governo federal, por meio da Senacon, notificou o site e este conteúdo foi retirado do ar.

Na ocasião, o órgão ainda determinou ao Google que informe os consumidores sobre eventual conflito de interesse na questão, já que uma aprovação do projeto impactaria nas operações da gigante de serviços online e software.

No entanto, o projeto de lei atacado pelas chamadas big techs teve a votação adiada pela Câmara dos Deputados.

Ainda não foi definido novo prazo para que o PL das Fake News seja votado pelos parlamentares.

Fonte: Agência Brasil