Nordestinos são maioria em desistência de procura de emprego, 6 em cada 10 desalentados são do Nordeste

O número de pessoas que desistiu de procurar emprego é expressivamente maior, no Nordeste, do que o observado em outras regiões do país, é o que mostra levantamento do Ipea divulgado nesta quinta-feira (20).

De acordo com a pesquisa, seis em cada dez brasileiros desalentados (que desistiram de procurar emprego) são do Nordeste. O Sudeste tem 21,4% dos desalentados do país, seguido pela região Norte (10,9%).

O que se percebe é o surgimento dos subempregos ou empregos informais. Em São Luís, várias atividades aumentaram como os vendedores ambulantes, principalmente os pesquemos comerciantes de comida de rua. Pontos de vendas eclodiram na cidade, como nas portas de faculdades e unidades de educação, ou próximo a grandes centros comerciais.

Muitas pessoas acabam buscando a regularidade de suas empresas e engordam os números de microempreendedores. Atualmente, há mais de 83 mil Microempreendedores Individuais (MEI) ativos no Maranhão.

A população desalentada é definida como aquela que está fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não consegue trabalho adequado, ou não tem experiência ou qualificação, ou é considerado muito jovem ou idosa, ou porque não há trabalho na região – e que, se tivesse oferta de trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.

Os dados do estudo do Ipea se referem ao segundo trimestre deste ano e foram compilados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). Entre abril e junho, a quantidade de desalentados no país era de 4,8 milhões.

No recorte por nível de escolaridade, o desalento é maior entre aqueles com ensino fundamental incompleto. Essa parcela da população responde por 50% dos desalentados do país. Em seguida aparecem os trabalhadores com ensino médio completo (22,8%). 

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