“Precisamos garantir os direitos dos mais pobres”, diz Flávio Dino sobre Reforma da Previdência

Em entrevista, na noite desta quinta-feira (17), ao programa ‘Diálogos’, na GloboNews, o governador Flávio Dino falou sobre a polêmica Reforma da Previdência, que deve ser votada até o próximo mês. Para ele, o mais importante é garantir os direitos dos que mais precisam.

“Nós precisamos garantir os direitos dos mais pobres. Não me chamem para um debate de regime de capitalização público, esse regime dito chileno, por exemplo. É muito bom para a classe média alta, pode funcionar para os ricos, mas para os pobres é uma tragédia social”, destacou.

Para Flávio Dino, esse modelo é um absurdo em um país desigual como o Brasil. “Pode funcionar em um país nórdico, na Noruega, na Finlândia. No Brasil jamais. Isso significa o genocídio dos mais pobres. Não só do trabalhador rural, mas também dos trabalhadores urbanos submetidos a informalidade. Então esse tipo de reforma realmente nós não podemos concordar”, sustentou.

Como solução, o governador do Maranhão citou a lógica da constituição de 1988, a da seguridade social, que é um conceito diferente em que abrange saúde, previdência e assistência social, com múltiplas fontes de financiamento.

Segundo ele, é por isso que a Constituição diz que quem financia a seguridade social não é só a contribuição de empregados e empregadores, mas também tributos, loterias, e assim sucessivamente. “Então quando você fala de déficit, você tem que ter rigor metodológico”, enfatizou.

*Contribuição de militares*

Dino defendeu que, no caso dos servidores públicos, não há razão para excluir os militares e criar um regime especial. “Porque se nós fizermos isto para os militares há os policiais. Quando você fizer para os policiais que enfrentam, não só do estado, mas também a Polícia Federal, enfim, dificuldades, risco de vida também, nós teremos um sem números de questões. Porque os promotores, e depois os juízes, e depois os advogados, e depois os defensores e assim sucessivamente”, explicou.

De acordo com ele, um regime especial para os militares seria nocivo para a imagem das Forças Armadas. “Como brasileiro defendo a soberania do Brasil e por isso sei da importância das Forças Armadas. Mas por isso mesmo eu não quero que elas se desgastem perante a sociedade havendo a imputação de um ônus para a imensa maioria, ou para os mais pobres, e os militares com regras que podem configurar até, eventualmente, privilégios em alguns casos”, concluiu o governador.

Um comentário em ““Precisamos garantir os direitos dos mais pobres”, diz Flávio Dino sobre Reforma da Previdência

  1. Falsao!! Discurso pra imprensa sulista. Pior ele faz aqui no Maranhao, quebrou a previdencia, faliu emprensas e persegue opositores. Voce, blogueira, jornalista ou mera bajuladora capitalizada pelo comunista, deveria se envergonhar de ser tao puxa saco. Avi Maria!! Tu dorme bem?

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