O incômodo dos Sarney com a projeção nacional de Flávio Dino

O deputado estadual Adriano Sarney, último remanescente da moribunda oligarquia que ainda tem mandato, é o porta-voz das agruras vividas pelo clã desde que Flávio Dino acabou um ciclo de 50 anos de poder no Maranhão. É do discurso dele, do plenário da Assembleia Legislativa, que brada os maiores incômodos dos sarneyzistas.

Constantemente, o neto do oligarca José Sarney profere palavras de ódio contra o atual governador do Maranhão e deixa transparecer, sem perceber, o medo que a oligarquia tem de ver o crescimento da projeção nacional de Flávio Dino. Adriano gosta de dizer que o comunista nunca será presidente como seu avô foi.

O pavor dos Sarney, revelado nas palavras de Adriano, é ver Flávio Dino como único presidente maranhense eleito pelo povo brasileiro. José Sarney foi alçado ao Palácio do Planalto, nos anos 1980, somente devido a morte do presidente eleito Tancredo Neves.

Nesta quarta-feira, Adriano Sarney mostrou mais uma vez o incômodo do clã com o prestígio nacional de Flávio Dino. Ele usou a tribuna da Assembleia para atacar o ex-candidato a presidente Guilherme Boulos, do PSOL, que esteve no Maranhão para defender a educação dos desmandos do governo Bolsonaro.

O neto de José Sarney criticou o encontro de Boulos com Dino. Talvez mais por fobia de ver a esquerda brasileira organizada e tendo o governador do Maranhão como ponta de lança de um campo progressista que tem tudo para voltar a governar o Brasil em 2022.

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