Com “lockdown”, RJ, MA e SP têm as maiores taxas de pessoas em casa do país

Rio de Janeiro, Maranhão e Pará registraram na última quinta-feira (7) os maiores índices de pessoas em casa entre todas as unidades da federação — 49,19%, 49,15% e 49,03%, respectivamente. Os três estados foram os primeiros a terem medidas de “lockdown” em parte dos seus territórios e imediatamente alcançaram resultados melhores, revela o IIS (Índice de Isolamento Social) calculado pela In Loco, startup brasileira que monitora a movimentação de 30 milhões de celulares a partir dos dados de geolocalização.

Na quinta-feira (5), o Maranhão foi o primeiro a decretar o fechamento total, por ordem judicial, em quatro cidades da ilha de São Luís, onde está o epicentro da epidemia de covid-19 no estado. Dois dias depois, o governo do Pará endureceu a quarentena em dez cidades com os maiores índices de infecção pelo coronavírus e a cidade do Rio de Janeiro adotou o lockdown parcial em Campo Grande, bairro com os maiores registros de aglomeração da capital fluminense. A partir da próxima segunda (11), será a vez de Niterói, na região metropolitana do Rio, a adotar o bloqueio total. Em Fortaleza (CE), o lockdown começou na sexta-feira (7) e ainda não há dados disponíveis para saber o efeito.

Com isso, ao menos 6,8 milhões de brasileiros já vivem sob modelo mais rígido de isolamento, ou seja, só podem sair de casa de máscara e se comprovar, por documento, que trabalham em serviço essencial ou que precisam buscar abastecimento ou socorro, sob pena de multa ou até de responder a ações penais.

Na quinta-feira passada (30), véspera do feriado de 1º de maio, o índice bateu recorde negativo desde que a quarentena começou: apenas 41,2% dos brasileiros estavam isolados socialmente. O desrespeito ao isolamento motivou outros 13 Estados, incluindo Rio e São Paulo, a estudar a fechar totalmente as cidades.

Tilt da Uol

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