O Maranhão garantiu o 5ª lugar no ranking brasileiro de produção de pescado. O montante totaliza 48 mil toneladas, segundo pesquisa da Associação Brasileira da Piscicultura (PEIXE BR). O estado é ainda o 3º maior em produção de peixes nativos e o 4º maior produtor de outras espécies.
No estado, a piscicultura é uma atividade em expansão devido à demanda de peixes em cativeiros, o baixo custo de manutenção, boa remuneração de produtores, a grande disponibilidade de água e de área para o cultivo.
Outro fator é a aceitação de peixes menores, pelo mercado consumidor. Isto diminui o ciclo de produção e reduz o custo, contribuindo para a manutenção de pequenos produtores na atividade.
A principal espécie cultivada é o tambaqui, com mais de 90% da produção. No entanto, espécies como a curimatã (peixe nativo), tilápia e panga (exóticos) e os híbridos do tambaqui (tabatinga e tambacu) também são produzidos pelos piscicultores.
Um dos maiores desafios é o comércio e distribuição do produto. A formação de preços para alguns piscicultores ainda é uma tarefa muito difícil e complexa, pois exige uma boa gestão do negócio para conhecimento dos custos de produção.
A maior parte dos peixes de cultivo é comercializada de forma direta na própria região de cultivo, na porteira, geralmente vivo; ou, de forma indireta, para atravessadores, que levam este pescado para outras regiões, geralmente inteiros e em caixas com gelo.