Em decisão, emitida na manhã desta terça-feira (27), o Superior Tribunal do Trabalho (TST), determinou que os funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF) mantenham 60% do efetivo nos postos de trabalho. A medida foi para não prejudicar o atendimento ao público e a concessão de programas sociais, como auxílios e benefícios.
Na segunda-feira (26), os funcionários definiram pela greve por 24 horas. O motivo elencado pelos funcionários são a privatização ou desmonte da Caixa; contra o assédio institucional; metas desumanas; e por melhores condições de trabalho e de atendimento à população.
Um dos motivos para a decisão tomada pelos empregados da Caixa é o que eles chamam de privatização fatiada, ou venda disfarçada do único banco 100% público do país. O mais novo alvo do governo Bolsonaro e de seu ministro Paulo Guedes é a Caixa Seguridade, que terá seu capital aberto na próxima quinta-feira (29). Os recursos obtidos com a venda da Caixa Seguridade serão devolvidos ao Tesouro Nacional, por meio dos Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCDs).