O governo brasileiro negocia com a cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) e com a prefeitura de Nova York um acordo que permita o presidente Jair Bolsonaro participar da 76ª Assembleia-Geral da ONU, na próxima semana, sem estar vacinado contra a covid-19.
Apesar de a ONU não poder obrigar a vacinação de chefes de Estado, a administração da cidade de Nova York pretende exigir comprovante de vacinação contra o novo coronavírus para liberar a entrada no plenário onde ocorrerá o evento.
Bolsonaro já afirmou que será o último brasileiro a se vacinar. Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, nesta semana, Bolsonaro voltou a repetir que não havia tomado imunizantes contra a doença, que já matou 580 mil brasileiros.
O governo brasileiro tenta convencer que o presidente possa apenas apresentar um teste RT-PCR feito dias antes da Assembleia-Geral, para comprovar que não está infectado pela covid-19.
A administração municipal de Nova York, no entanto, já anunciou que chefes de Estado e de governo e suas comitivas deverão apresentar comprovante de vacinação para entrar na ONU. A cidade também só permite que pessoas vacinadas entrem em restaurantes no município, assim como hotéis de Nova York que exigem o certificado.