Chapa Lula-Alckmin vai depender de concessões do PT

Para ter o ex-governador Geraldo Alckmin na base petista, sendo seu vice em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá que fazer algumas concessões. É o que cobra a presidência do PSB, em troca do apoio. O presidente da legenda, Carlos Siqueira, já anunciou que a ‘via deve ser de mão dupla’ e reuniu com Lula para acertar os pedidos.

O PSB quer apoio do PT nos palanques de  São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul. O PT terá que pesar o que é mais importante: conquistar a Presidência ou disputar governos estaduais.

Lula tem uma carta na manga: é o preferido absoluto para a presidência em 2022, segundo todas as pesquisas de intenção de votos já realizadas.

Mas, há detalhes a serem concluídos. Lula já disse que qualquer decisão, inclusive sobre a composição com Alckmin, sairá coletivamente dos partidos de ambos. O ex-tucano, que continua sem partido, deve confirmar sua filiação ao PSB, o que é esperado para janeiro.

Aliados temem a união com Alckmin, prevendo o que ocorreu com a ex-presidente Dilma Roussef, que sofreu impeachment, deixando no comando o vice do PMDB, Michel Temer.

Alguns partidários defendem que o PT não precisaria dessa junção.

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