Professores protestam durante sessão na Câmara de Vereadores

Professores que estão em greve foram até a Câmara Municipal de São Luís, para acompanhar a sessão desta quarta-feira (4), em que seria votado Projeto de Lei que reajusta em 8% os salários dos servidores municipais. Na ocasião, iniciou-se um tumulto, envolvendo a categoria e seguranças da casa legislativa.

Os professores foram reforçar o grupo de servidores de outras categorias para acompanhar a votação. Durante os manifestos, professores disseram ter sido  agredidos por seguranças da Câmara.

Nas redes sociais, o Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação) publicou um vídeo reclamando do ocorrido.

Por conta dos manifestos, o projeto de reajuste salarial, de autoria do Poder Executivo municipal, foi aprovado em regime de urgência. Os vereadores Jonathan Alves (PT), Ribeiro Neto (PMN) e Aldir Júnior (PL) não votaram.

O reajuste de 8% não envolve a categoria dos professores.

Greve de professores: justiça autoriza desconto de faltas

Professores da rede municipal que estão em greve terão as faltas descontadas. A decisão partiu da desembargadora do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), Maria Francisca Gualberto Galiza, no fim da tarde de terça-feira (3).

A desembargadora autorizou ainda, a contratação de professores temporários para dar andamento às aulas, enquanto durar a paralisação. Nesta quarta-feira (4), a paralisação chega a 16 dias.

Foi negado pela justiça pedidos do Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação) para que fossem suspensos os efeitos do ato de convocação da prefeitura. No ato, os servidores deveriam retornar aos seus postos de trabalho, a partir do dia 26 de abril e se assim o fizessem, as faltas não seriam descontadas.

Conciliação

Os professores reuniram na terça-feira (3), em audiência mediada pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA), mas, não foi colocado fim ao impasse da divergência nas propostas de reajuste salarial. O sindicato propôs um reajuste 17,62%, que não foi aceito pela prefeitura.

Greve dos professores continua, decide categoria em assembleia

Em assembleia realizada no fim da tarde de quarta-feira (27), na Praça Nauro Machado, Centro Histórico, professores da rede municipal decidiram manter a greve. O Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação) vem conduzindo os trabalhos. Desde o dia 18 de abril os professores estão em greve.

A categoria quer reajuste salarial que obedeça o piso estipulado pelo Governo Federal, de 33,24%. A prefeitura ofereceu 10,6%. O Sindeducação frisou que pode ser negociado índice a partir de 14,57%.

Em comunicado, no site, o Sindeducação disse que “apesar de toda essa política de pressão e assédio, a categoria não se intimidou, demonstrando que ainda existe muita disposição para os próximos dias e que não vai abrir mão de defender o futuro da carreira do magistério.Os professores estão fortalecendo uns aos outros”.

A categoria se reúne novamente dia 2 de maio, em local e horário a confirmar.

Professores em greve são convocados para retorno às salas de aula

Os professores em greve foram convocados, pela Prefeitura de São Luís, a retornarem ao trabalho, nesta terça-feira (26). Para o Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de São Luís (Sindeducação), a ação da gestão municipal é uma forma de pressionar e desmobilizar a categoria. Hoje, a greve completa nove dias.

A convocação diz ainda que gestores das escolas devem ligar para os professores e comunicar a volta ao trabalho.O sindicato descarta a possibilidade e justifica que as faltas serão negociadas e retiradas mediante a compensação, conforme decisão já consolidada no Superior Tribunal Federal (STF).

Por meio de sua assessoria jurídica, o sindicato respondeu à Prefeitura de São Luís, após ação que autorizou o corte de ponto e processo administrativo disciplinares contra os professores grevistas, dizendo que tal medida não cabe ao poder judiciário e sim à gestão municipal.

O Sindeducação pontuou que “a greve é legítima e está mantida”.

 

Caminhada e manifesto em frente à Prefeitura marcam greve de professores nesta segunda

Manifestação à frente da Prefeitura de São Luís, no Centro Histórico e caminhada pela ponte São Francisco marcaram as atividades de greve dos professores, nesta segunda-feira (25.

O Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de São Luís (Sindeducação) coordena as ações para reivindicar melhorias salariais e condições de trabalho.

O grupo concentrou às 8h, em frente à Igreja do São Francisco e de lá, os professores caminharam até a Praça Pedro II, onde funciona a sede da Prefeitura de São Luís.

Professores pedem atualização do piso nacional de 33,24% para docentes do nível médio, e a repercussão em toda tabela salarial do magistério, com 36,56% de reajuste para todos os professores com nível superior.

A greve já dura oito dias.

São Luís: Professores completam seis dias de greve

Ainda sem previsão de acordo, greve dos professores da rede municipal de São Luís prossegue e hoje, 23, chega ao seu sexto dia. O prefeito Eduardo Braide apresentou, em coletiva na noite de sexta-feira (22), um panorama da proposta feita à classe, de 10,06%, e que não foi aceita.

Braide frisou a necessidade em cumprir a atualização salarial, com foco nos professores que ganham abaixo do piso nacional, fixado em R$ 3.845, após a nova lei entrar em vigor. O sindicato pede reajuste para toda a categoria, incluindo inativos.

A categoria pede a atualização do piso nacional de 33,24% para docentes do nível médio, e a repercussão em toda tabela salarial do magistério, com 36,56% de reajuste para todos os professores com nível superior. O reajuste de 33,24% foi aprovado pelo governo federal, no dia 4 de fevereiro deste ano, com isso, o piso passou de R$ 2.886 para R$ 3.845.

Para segunda-feira (25) está previsto novo ato da categoria, que se reunirá no Sindeducação para debates, ao longo do dia. O sindicato também cumpre roteiro de mobilização dos professores, nas escolas que ainda não aderiram à greve.

Proposta da Prefeitura é recusada e professores mantêm greve

A greve de professores da rede municipal de ensino continua. A categoria não aceitou proposta da Prefeitura de São Luís, que oferecia 10,06% de reajuste salarial para a categoria. A decisão foi tomada na noite desta quarta-feira (20), na Praça Deodoro, em assembleia geral coordenada pelo Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de São Luís (Sindeducação).

O Sindeducação justificou que o valor é muito abaixo do que a categoria reivindica – 33,24% para docentes do nível médio – reajuste aprovado pelo governo federal. Com isso, o piso passaria de R$ 2.886 para R$ 3.845. O sindicato pede ainda, 36,56% de reajuste ara todos os professores de nível superior.

Aos professores que recebem abaixo do piso, a Prefeitura diz ter mandado à Câmara Municipal proposta de reajuste em 33%.

A Prefeitura havia oferecido 5%, que não foi aceito pelos professores e culminou na greve por tempo indeterminado, na segunda-feira, 18. A justiça considerou a paralisação ilegal, mas a categoria manteve o movimento.

Professores de São Luís entram em greve

A partir desta segunda-feira (18), professores da rede pública municipal de São Luís iniciam greve geral. Um grupo concentra na Praça Deodoro, no Centro da capital e após, para a frente da sede da Prefeitura, onde prosseguiram com o manifesto.. O Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de São Luís (Sindeducação) justificou que a greve foi aprovada dia 8 de abril, para cobrar reajuste salarial.

A Prefeitura de São Luís ofereceu reajuste de 5%. A categoria reivindica o piso nacional 33,24% para docentes do nível médio e 36,56% para nível superior. Segundo o Sindeducação, os professores estão há 5 anos sem aumento de salário.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) disse que lamenta a paralisação de parte da categoria, promovida pelo Sindeducação e lembrou que o município apresentará uma nova proposta, dentro da sua realidade financeira, nesta terça-feira (19).

Greve de professores da rede municipal está mantida

Marcada para dia 18 deste mês, a greve dos professores da rede municipal de São Luís está mantida. A categoria recusou proposta de 5% de reajuste, oferecida pela Prefeitura. O Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luís (Sindeducação) disse que o movimento será por tempo indeterminado.

O Sindeducação pontuou ainda que o reajuste é apenas para profissionais do magistério, com nível superior. A entidade solicita que o aumento alcance todas as carreiras do magistério. E o índice defendido pelo sindicato é de 36,56% de reajuste para o nível superior.

A entidade justifica que o movimento grevista é para corrigir cinco anos de perdas salariais, buscar condições dignas de trabalho e lutar por mais investimentos nas escolas do município.

Com fim da greve, ônibus voltam a circular na Grande Ilha

Os rodoviários aceitaram acordo em reunião de conciliação, realizada e encerraram a greve que já durava 43 dias. Os ônibus voltaram a circular na Grande São Luís, nesta quinta-feira (31). A reunião foi na quarta, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA). categoria teve garantido 8% de reajuste salarial.

O acordo define ainda que a prefeitura da capital irá custear o reajuste salarial dos rodoviários, o ticket alimentação e o plano de saúde, através da manutenção do pagamento referente ao Cartão Cidadão. O valor previsto é de R$ 1,5 milhão mensal.

O presidente do Sttrema, Marcelo Brito falou sobre o acordo. “De fato, 8% de reajuste nos salários e no ticket, não é o ideal, mas sem dúvida, não deixa de ser uma importante conquista, já que durante todo esse tempo”, avaliou.

Participaram da audiência representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema), do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) e da Prefeitura de São Luís.