O governador maranhense Flávio Dino (PC do B), falou sobre o futuro nome para ocupar a vaga ao Governo Estadual, nas eleições de 2022. O assunto foi discutido em entrevista ao programa ‘Agora’, da Rede Meio Norte. Na ocasião, Dino pontuou as articulações em torno de quem irá substituí-lo no governo do Maranhão, citou conversas com partidos e afirmou que o nome sairá de decisão conjunta com seu grupo político.
Quando perguntado sobre o candidato ser o senador Weverton Rocha ou o vice-governador, Carlos Brandão, o governador Flávio Dino disse que conversas estão em andamento. “Estamos conversando com os partidos, de modo bem prudente e cauteloso, uma vez que ainda há um largo período até a eleição, no final ano que vem. Estamos numa fase muito embrionária. Não há ainda esse agendamento na sociedade, tendo em vista as urgências que estão postas no dia a dia, referindo aos aspectos sanitários e socioeconômicos. Razões pelas quais, deixarei esse tema mais para frente”, enfatizou.
Flávio Dino citou que em novembro ou dezembro deste ano deve ser concluído o período de consultas. “Até lá, teremos um cenário mais claro sobre as eleições de 2022”, avaliou. Na agenda, dia 31 de maio, o governador vai reunir com os partidos que integram o governo. “A partir deste encontro, vamos estabelecer um cronograma que deve nos levar a uma definição de um nome, até dezembro. Aí sim, teremos um contorno definitivo de como nosso grupo vai disputar as eleições no Maranhão”, disse.
Flávio Dino afirmou ainda que a decisão pelo nome será uma escolha conjunta com seu grupo político. “Tenho conduzido as coisas assim, sempre de modo participativo. Pela honra que tenho que governar o Maranhão, me cabe a coordenação do processo e a palavra final, mas nunca de modo pessoal, e sim, mediante a oitiva de segmentos políticos e sociais. Sobretudo, por termos o compromisso muito grande de garantir a continuidade desse processo de mudanças que o Maranhão vem atravessando”, explicou Flávio Dino.
Sobre a saída do seu atual partido, PCdoB, e uma filiação ao PSB, Dino pontuou o debate interno que ocorre no seu partido, a legislação eleitoral que impõe obstáculos e barreiras como a proibição de coligações proporcionais. “Temos um cenário institucional novo no Brasil, com a redução do número de partidos, que deve diminuir ainda mais no próximo ano”, pontuou.
Dino acrescentou informando sobre reunião da direção nacional do PCdoB. “Nesta ocasião, opinarei sobre o que acredito ser o melhor caminho e após esse debate partidário, poderei ou não fazer algum tipo de migração. Não antes de esgotar esse debate, uma vez que tenho uma relação de muita confiança e fraternidade com o PCdoB. Mas, com tempo, calma, não há agonia, uma vez que as eleições serão somente em 2022”, concluiu. A reunião será virtual, neste fim de semana.