Roberto Jefferson chega a presídio no Rio 14 horas após atacar policiais a tiros

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) chegou no início da madrugada desta segunda-feira (24) ao Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, cerca de 14 horas depois de receber voz de prisão da Polícia Federal (PF) e de reagir a tiros e granadas, na manhã de domingo (23).

Do ataque aos agentes, por volta das 11h de domingo, à chegada a Benfica, à 1h15 desta segunda, foram 14 horas de tensão. Havia a previsão de transferência, ainda nesta segunda, para Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó.

O aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou policiais federais que foram a Comendador Levy Gasparian, no interior do RJ, para cumprir um mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na chegada dos agentes federais, por volta das 11h, Jefferson jogou três granadas e deu tiros de fuzil. Foram oito horas desrespeitando a ordem do STF até a rendição, às 19h.

Inicialmente, Moraes tinha expedido um mandado de prisão contra Jefferson por ele ter violado medidas de prisão domiciliar. Depois, o ministro mandou prendê-lo em flagrante sob a acusação de tentativa de homicídio.

Jefferson cumpria prisão domiciliar, determinada no inquérito sobre uma organização criminosa que atenta contra o Estado Democrático de Direito.

Ele descumpriu várias medidas da prisão domiciliar, como passar orientações a dirigentes do PTB, usar as redes sociais, receber visitas, conceder entrevista e compartilhar fake news que atingem a honra e a segurança do STF e seus ministros, como ao ofender a ministra Cármem Lúcia. Por causa de todos estes descumprimentos, Alexandre de Moraes revogou a prisão domiciliar e determinou sua volta ao regime fechado.

Escola de arte com 400 pessoas é bombardeada pela Rússia

Exército russo atacou escola de arte na cidade ucraniana de Mariupol, neste domingo (20). De acordo com os ucranianos, 400 pessoas estariam abrigadas na escola. Não havia informações sobre o número de vítimas do ataque, mas o prédio teria sido destruído e haveria pessoas sob os escombros. Hoje, o conflito entre os dois países chega ao 25º dia.

Uma mensagem divulgada nos canais oficiais do conselho, no Telegram, informa que mulheres, crianças e idosos estavam abrigados na escola de arte. A mensagem ainda acusa os russos de crimes de guerra, seguindo a linha do discurso do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Ele disse que o cerco a Mariupol “entraria para história pelos crimes de guerra cometidos”.

Pela primeira vez, a Rússia diz ter usado mísseis hipersônicos Kinzhal., que são mais destrutivos que os comuns. O ataque, de acordo a agência estatal, teve o propósito de destruir um local de armazenamento de armas no oeste da Ucrânia. Porta-voz do exército ucraniano confirmou o ataque ao depósito, mas não o tipo de míssil.

Ucrânia registra ataques russo à sua capital, Kiev

Nesta segunda-feira (14), uma nova reunião para tratar sobre a invasão russa ao território ucraniano será realizada. Esta é a quarta rodada de debates. Assessor da presidência da Ucrânia, Mikhailo Podolyak disse, em mensagem publicada em sua página no Twitter, que as conversas são por “paz, cessar-fogo, retirada imediata das tropas e garantias de segurança”.

Mesmo em diálogo, novos ataques foram registrados pelo país nesta segunda-feira, inclusive na capital ucraniana, Kiev. Um prédio foi atingido nesta manhã, com registro de morte e feridos. A região da capital terá toque de recolher entre a noite de hoje e a manhã de terça-feira.

O conflito na Ucrânia chega ao 19º dia, com o governo ucraniano fazendo mais corredores para evacuação de pessoas e envio de suprimentos a regiões afetadas pela ação de forças russas. Em áreas dominadas por separatistas, como Donetsk, também há registros de ataques.

Guerra: Rússia explode prédio em segunda maior cidade da Ucrânia

Pelo menos seis pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança, em uma explosão na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, disse o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia, em um post do Telegram, nesta terça-feira (1°).

A explosão atingiu um prédio do governo, de acordo com vídeos do incidente postados pelo Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia (MOFA) e funcionários do governo.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kubela, disse que “ataques com mísseis russos” causaram a explosão. Ele reforçou, então, o pedido para que outros países “isolem a Rússia totalmente”. A busca por possíveis vítimas continua em andamento, ainda segundo ele.

Vitali Klitschko, prefeito da capital da Ucrânia, Kiev, disse que está orgulhoso dos cidadãos ucranianos por defenderem seu país e vê a batalha pela frente como uma luta por seu futuro.

Sem acordo

Em reunião entre os dois países, na segunda-feira (28), em que ucranianos pediam cessar-fogo, nada foi resolvido. Uma nova rodada de conversas será marcada, mas o governo da Ucrânia não acredita que se chegue a um consenso.  Hoje, a guerra chega ao seu quinto dia.