A maioria dos deputados do Maranhão votou contra um requerimento da oposição para a retirada de pauta da Medida Provisória 1303/25, que unifica em 18% a tributação sobre todas as aplicações financeiras a partir de 1º de janeiro de 2026 e aumenta a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de algumas instituições financeiras.
Apesar disso, o pedido dos oposicionistas passou por 251 votos a favor, e 193 contra.
No caso do Maranhão, foram apenas 7 votos favoráveis, e 9 contrários. Os deputados Josimar de Maranhãozinho e Detinha, ambos do PL, não votaram.
Como a MP perdeu a vigência à meia-noite, não houve tempo para análise em outra sessão. Se passasse pela Câmara, a medida também precisaria ser votada hoje pelo Senado.
Considerada essencial para o equilíbrio fiscal do próximo ano, a MP foi apresentada em junho pelo governo após a revogação do decreto presidencial que havia elevado o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em diversas transações. O Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, permitiu que a maior parte dos aumentos previstos no decreto fossem mantidos.
O texto original da MP trazia uma expectativa de arrecadação adicional de cerca de R$ 10,5 bilhões para 2025 e de R$ 21 bilhões para 2026, diminuída para cerca de R$ 17 bilhões depois de negociações na comissão mista que analisou o tema.
Sem o dinheiro extra, o governo deverá fazer novo bloqueio nas despesas de 2025, incluindo emendas parlamentares, e para 2026 terá de obter cerca de R$ 35 bilhões no Orçamento por meio de cortes ou novas receitas de outras fontes, como IPI e o próprio IOF, que podem ter alíquotas aumentadas por decreto.
Pela retirada de pauta
Allan Garcês (PP)
Aluisio Mendes (Republicanos)
Amanda Gentil (PP)
Josivaldo JP (PSD)
Júnior Lourenço (PL)
Pastor Gil (PL)
Pedro Lucas (União)
Pela manutenção
Cleber Verde (MDB)
Duarte Jr. (PSB)
Fábio Macedo (Podemos)
Hildo.Rocha (MDB)
Juscelino Filho (União)
Márcio Honaiser (PDT)
Márcio Jerry (PCdoB)
MRreca Filho (PRD)
Rubens Jr. (PT)
Não votaram
Detinha (PL)
Josimar de Maranhãozinho (PL)
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (17) a urgência para o projeto de anistia a condenados por atos golpistas. Isso significa que vai acelerar a tramitação do projeto. O texto não precisará passar por comissões e poderá ser votado agora direto no plenário.
A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (16), a chamada PEC da Blindagem, uma proposta que dificulta a prisão e a abertura de ações penais contra parlamentares. O texto também amplia o alcance do foro privilegiado, estendendo-o a presidentes de partidos políticos. A proposta foi aprovada por 353 votos a favor e 134 contra. O texto foi entregue aos líderes das bancadas na manhã do mesmo dia e rapidamente incluído na pauta do plenário.
A bancada federal do Maranhão se reuniu, nesta quarta-feira( 12), com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício Galvão, para tratar de demandas do Maranhão como as situações de pontes e estradas.




