Troca de farpas, acusações e provocações marcam debate entre Lula e Bolsonaro na Band

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual, Jair Bolsonaro (PL), se enfrentaram em debate promovido pela Band, na noite do domingo (16). O encontro foi marcado por discussões sobre a redemocratização, aspectos políticos e também ideológicos do país. Sem meias palavras, os candidatos a presidência do país estiveram cara a cara. O petista defendeu os desfavorecidos e Bolsonaro se baseou na agenda conservadora.

Iniciado às 20h, o debate teve momentos de enfrentamento direto entre os candidatos e também, perguntas dos jornalistas direcionadas a ambos. Os candidatos tinham 15 minutos cada um para administrar como quisessem, podendo propor temas e sugerir mudanças de rumo nas conversas. Um formato em que o tempo era contado, mas o candidato tinha o direito de se pronunciar até o último segundo.

Questionados sobre economia, ambos se dedicaram a ataques múltiplos e mostras de falhas do adversário. Lula não detalhou seus planos para o setor e apontou erros de Bolsonaro. Este, por sua vez, apostou em falar da corrupção no governo do petista. Bolsonaro citou a Lavajato e o ex-juiz Sérgio Moro, eleito senador e que voltou a ser seu aliado.

Quando perguntado sobre Petrolão (a Lula) e orçamento secreto (a Bolsonaro), ambos escaparam pela tangente. Os dois descartaram suas participações nos casos e criticaram o jornalista que fez a pergunta. Lula gastou boa parte do tempo defendendo a descoberta do pré-sal e enaltecendo os feitos do seu governo com a Petrobrás. Bolsonaro teve mais de cinco minutos para falar sozinho, pois o petista havia gastado seu tempo com respostas anteriores sobre o mesmo tema.

Lula se saiu melhor no primeiro bloco, determinando o ritmo da conversa, a partir de perguntas sobre a pandemia do coronavírus. Bolsonaro levou vantagem no segundo bloco, questionando o candidato petista sobre corrupção. Nas perguntas dos jornalistas, os dois fugiram das respostas, sem questionamento, pois não houve réplica ou tréplica. Ao final, o presidente teve mais de cinco minutos para falar livremente.

Nos momentos de falas livres, Lula e Bolsonaro utilizaram para ataques um ao outro. Enquanto Lula taxava de mentiroso o atual presidente, este batia na tecla da corrupção e roubo na gestão petista.

Foram muitas farpas e ataques trocados, com poucas propostas mostradas. Lula citou bastante o Nordeste e Bolsonaro frisou a família. Faltaram ideias e sobraram provocações. Ou seja, polarização do início ao fim.

Debate presidencial na Globo deve reunir principais candidatos

O terceiro debate entre os candidatos à presidência da República acontece nesta quinta-feira (29), a partir das 22h30, e será transmitido pela TV Globo. Em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou presença, assim como o líder das pesquisas eleitorais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Seguindo a lei eleitoral, foram convidados os candidatos de partidos com representação no Congresso Nacional de, no mínimo, cinco parlamentares e sem impedimento na Justiça, seja eleitoral ou comum. O evento será transmitido ao vivo pela TV Globo, pela GloboNews e pelo g1, direto dos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro.

O posicionamento dos candidatos foi definido por ordem alfabética do primeiro nome. Da esquerda para a direita, estarão Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL), Padre Kelmon (PTB), Luiz Felipe D’Ávila (Novo), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil).

O debate terá quatro blocos: o primeiro e o terceiro com temas livres; o segundo e o quarto com temas determinados. Ao final do quarto bloco, cada candidato fará suas considerações finais. Os candidatos terão 30 segundos para fazer as perguntas e um minuto para a réplica, enquanto o candidato que responde terá três minutos, que poderá dividir como quiser, entre a resposta e a tréplica.

As perguntas, em ordem sorteada previamente, serão feitas sempre de candidato para candidato. O candidato escolhe para quem direciona sua pergunta, entre os que ainda não tiverem respondido naquele bloco. No bloco de temas determinados, a mecânica é a mesma, com o mediador sorteando em uma urna, antes das perguntas, o tema que deverá ser abordado.

Bolsonaro e Lula protagonizam impasses durante debate

Intrigas e ataques mútuos entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual, Jair Bolsonaro (PL), marcaram o debate realizado na noite de domingo (28), na Band. O encontro, organizado pela TV Bandeirantes em parceria com UOL, Folha de S.Paulo e TV Cultura, contou com a participação dos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe d’Ávila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil).

Pouco depois do início do evento, o deputado federal André Janones (Avante-MG), apoiador de Lula, e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, apoiador do presidente Bolsonaro, trocaram ofensas nos bastidores do debate.

A confusão começou quando Lula falou sobre a queda do desmatamento em seu governo, e Salles se manifestou sobre a declaração do ex-presidente, seguido de uma reação de Janones. Ambos trocaram xingamentos e foram separados por seguranças. Após os ataques, ambos retornaram para seus respectivos assentos e continuaram a assistir ao debate no local.

O encontro na TV também contou com trocas de acusações diretas entre Lula e Bolsonaro. Confira abaixo alguns dos principais momentos do debate.

Ataques

Ao longo do embate televisivo, tanto Bolsonaro como Lula tiveram direito de reposta concedido pelos organizadores do debate após ataques que receberam um do outro. O presidente foi o primeiro a reagir, depois de ser criticado pelo candidato petista pela imposição de sigilo de cem anos no acesso a informações do governo, incluindo visitas recebidas por Bolsonaro no Palácio do Planalto.

“Que moral tu tem [sic] para falar de mim, ex-presidiário? Nenhuma moral”, atacou o presidente. “Sigilo de cem anos: uma lei lá do tempo da Dilma. Para questões pessoais: meu cartão de vacina ou quem me visita no Alvorada. Nada mais além disso. Orçamento secreto: eu vetei. O Parlamento derrubou veto. É lei. O seu partido, Lula, votou para derrubar o veto no tocante ao orçamento secreto. Não tenho nada a ver com isso”, completou.

A reação de Bolsonaro rendeu outro direito de resposta, desta vez, concedido ao candidato do PT. “É irresponsabilidade de quem exerce o cargo, que me chamou duas vezes de presidiário”, rebateu o ex-presidente. “Ele sabe a razão pela qual eu fui preso, e as razões foram que, para ele se eleger presidente da República, precisavam tirar o Lula da disputa”, acrescentou. “Neste processo todo, eu estou muito mais limpo do que ele ou qualquer parente dele, porque fui julgado, considerado inocente, da primeira instância à última, pela ONU e estou aqui para ganhar as eleições e, aí sim, em um decreto só, apagar todos os seus decretos”.

Acusações

Em um dos trechos do debate, o presidente Bolsonaro escolheu Ciro Gomes para uma pergunta sobre a defesa das mulheres, após ter sido questionado sobre o assunto pela senadora Simone Tebet. “Você [Bolsonaro] disse para chocar todos nós que nasceu uma filha sua, porque deu uma ‘fraquejada’. Isso é o que faz com que as pessoas desconsiderem as suas políticas. Hoje, 78 de cada 100 mulheres brasileiras estão no limite recorde de endividamento. Elas não vão sair dessa dívida sem política pública. A minha obsessão é entender que a mãe, quando o filho pede um pedaço de pão para comer e não tem, ela parte o coração. É preciso ter um programa de renda mínima que erradique a miséria”, respondeu Ciro.

Bolsonaro disse que já havia pedido desculpas pela declaração sobre a filha e também cobrou uma retratação de Ciro Gomes por uma fala do pedetista relembrada pelo presidente.  “Eu já falei da fraquejada, já me desculpei, e me desculpo de novo. Agora, você falou que a missão mais importante da sua esposa era dormir contigo. Pelo amor de Deus, quero que você peça desculpas por isso também. Uma coisa muito importante na questão da mulher é o Auxílio Brasil, porque a política do ‘fica em casa’ levou um monte de gente para as raias da miséria. Quando criamos o auxílio emergencial e, depois o Auxílio Brasil, nós buscamos atender primeiro a mulher, tanto é verdade que 75% do auxílio vai para as mulheres”, afirmou o presidente.

Em um enfrentamento anterior, Simone Tebet disse que Bolsonaro (PL) chegou a defender um acusado de feminicídio, um torturador de mulheres e votado contra projetos em defesa dos direitos femininos. A candidata perguntou, então, por que Bolsonaro “sente tanta raiva das mulheres”.

Bolsonaro respondeu que a senadora o acusava sem provas: “Não fica aqui fazendo joguinho de mimimi”, afirmou. O presidente citou o trabalho de sua mulher, a primeira-dama Michelle Bolsonaro, voltado a ações assistenciais e citou ainda medidas de seu governo que teriam sido implementadas em defesa das mulheres. “Quando eu defendo a arma, no campo, em especial, é para dar chance para a mulher se defender. Eu dei mais de 370 mil títulos de reforma agrária no Brasil. Seu estado [de Tebet] foi muito beneficiado e deixo claro: 90% desses títulos foram para mulheres. Das 20 milhões de pessoas que recebem o Auxílio Brasil, em torno de 15 milhões são mulheres”, disse o presidente.

Impasse com jornalista

Em uma das perguntas do segundo bloco do debate, o presidente Bolsonaro criticou a jornalista Vera Magalhães, da TV Cultura, após ser escolhido por ela para comentar uma pergunta sobre cobertura vacinal no Brasil.  “Vera, não podia esperar outra coisa de você. Acho que você dorme pensando em mim. Você tem alguma paixão por mim. Você não pode tomar partido em um debate como esse, fazer acusações mentirosas ao meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”, declarou o candidato à reeleição.

A declaração de Bolsonaro despertou reação de Ciro Gomes e, então, o presidente rebateu dizendo que não havia pedido a opinião do adversário. A candidata Simone Tebet também reagiu, mas não foi possível identificar o que os outros presidenciáveis disseram, já que era a vez de Bolsonaro falar.

O presidente também fez crítica a Tebet. “A senhora falou uma frase lá na CPI: ‘não é porque houve malversação de dinheiro público que devemos investigar’. A senhora foi conivente com a corrupção na CPI. Não achou nada contra mim. A senhora é uma vergonha no Senado Federal. E não estou atacando as mulheres, não. Não venha com essa historinha de atacar mulheres, de se vitimizar”, disse Bolsonaro.

Tebet pediu direito de resposta, mas, ao final da participação do presidente, o mediador do debate informou que o pedido não foi aceito, em meio a manifestações de assessores dos candidatos presentes no estúdio.

Programas

Bolsonaro fala em manter Auxílio Brasil; Lula diz que orçamento enviado pelo presidente não prevê recursos “Tenho conversado com a equipe econômica dentro da responsabilidade fiscal. Quando passamos para R$ 400, ninguém acreditava, e nós renegociamos os precatórios, contra o voto do PT, porque, quanto pior tiver o povo, melhor é para eles fazerem política em cima disso. Como eu consegui recursos? Não roubando, não metendo a mão no bolso do brasileiro”, disse. O ex-presidente Lula, selecionado para comentar a resposta, disse que a manutenção não está na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 e afirmou que Bolsonaro “adora citar números absurdos”.

Corrupção

Candidato à reeleição, Bolsonaro disse, no primeiro bloco do debate presidencial, que o governo de Lula foi o “mais corrupto da história do Brasil”. A declaração foi feita no primeiro bloco do encontro, na abertura da primeira rodada de perguntas entre os candidatos. “Segundo o [ex-ministro Antônio] Palocci, tudo no seu governo foi aparelhado, exceto o Banco Central. Então, se todo mundo fazia mal feito: roubava, desviava, só o ex-presidente não sabia?”, questionou Bolsonaro. “O seu governo foi marcado pela cleptocracia, ou seja, um governo à base de roubo, e essa roubalheira era para conseguir apoio dentro do Parlamento. O seu governo foi o governo mais corrupto da história do Brasil”, acrescentou.

Lula, em resposta, afirmou que o governo dele foi marcado pela “maior política de inclusão social” e citou investimentos em educação e programas sociais. “O presidente deveria estar informado que foi no nosso o governo que a Petrobrás ganhou o tamanho que ganhou, com a capitalização de R$ 70 bilhões para crescer. O presidente precisava saber que o meu governo foi marcado pela maior política de inclusão social, pela maior geração de emprego, pelo maior aumento de salário mínimo, pelo maior investimento na agricultura familiar, pelo maior investimento na Lei Geral da Pequena Empresa”, disse o ex-presidente.

“O nosso governo foi o que mais fez investimentos na educação, foram 18 universidades federais novas, 178 campus e 422 escolas técnicas que fez uma revolução neste país. O meu governo deveria ser conhecido exatamente por isso, porque, quando eu cheguei na Presidência, a gente tinha 3,5 milhões de estudantes na universidade e, quando eu saí, tinha 8,5 milhões de pessoas na universidade. É exatamente isso a marca do meu governo”, acrescentou Lula. “Esse é o país que o atual presidente está destruindo. O país que eu deixei é o país que o povo tem saudade, é o país em que o povo tinha o direito de viver dignamente de cabeça erguida”, completou o petista.

 

Em debate, candidatos ao Senado apresentam seu plano de gestão

O pastor Ivo Nogueira (DC), a líder quilombola Antônia Cariongo (PSOL), o professor Saulo Arcangeli (PSTU) e o senador Roberto Rocha (PTB) participaram de debate em emissora de tv local, nesta quinta-feira (25). Eles conversaram sobre propostas a serem aplicadas em suas gestões no Congresso nacional, caso vençam as eleições.

As comunidades tradicionais, a classe trabalhadora, o fortalecimento da agricultura familiar e revisão do acordo do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) são pontos do plano de Saulo Arcangeli. “Precisamos revitalizar Alcântara no seu aspecto cultural e no turismo. Não precisamos de uma base a serviço dos Estados Unidos”, observou. Ele afirmou ainda, “que o modelo de desenvolvimento do Maranhão é excludente e que isso contribui para a pobreza e o desemprego”.

Roberto Rocha citou as riquezas do Maranhão e que devem ser melhor exploradas. Destacou a economia e a infraestrutura como suas principais metas de gestão, caso seja reeleito. “Queremos acabar com a regressividade tributária no Brasil. Não podemos ter tanta cumulatividade tributária como temos atualmente”, afirmou. No quesito violência no campo, ele citou emenda sua que destina R$ 30 milhões para titulação de terras nesta áreas.

Já Antônia Cariongo defendeu políticas pelos direitos humanos, comunidades quilombolas, indígenas e camponesas, além da demarcação e a regularização fundiária. Na infraestrutura, pontuou ações “para a população, que não venham agregar ao agronegócio e respeite os povos, os trabalhadores e os mais humildes”, destacou.

O pastor Ivo Nogueira tratou sobre mobilidade urbana e saneamento básico. “Somente o trabalho planejado, com uma ação inteligente, pode tirar o Maranhão dessa situação. É preciso construir a Transmaranhense”, disse. No saneamento básico pontuou que o Maranhão “precisa de políticas sérias e articulação do Governo do Estado com os políticos de Brasília e as prefeituras”, frisou.

CDL debate redução de ICMS

A Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís realiza, nesta quarta-feira, 17, no Hotel Luzeiros, uma reunião plenária para tratar dos benefícios da redução do ICMS dos combustíveis para o varejo. O tema será abordado pelo secretário de Estado da Fazenda, Marcellus Ribeiro Alves.

O presidente da CDL São Luís, Fábio Ribeiro, diz que a redução não afeta apenas o preço dos combustíveis. “Estamos vivendo um momento econômico muito difícil, em decorrência da instabilidade causada pela Covid, e essa redução vai ajudar no controle da inflação. A expectativa é de que isso ajude a reduzir também o custo da cadeia produtiva, dos alimentos, e trazer outros benefícios, que serão para toda a sociedade”, afirma.

O Governo do Estado reduziu o ICMS em 18% e com isso, houve também a redução no preço da gasolina, beneficiando condutores e quem utiliza o veículo para trabalhar, além de impactar em demais setores da economia que dependem do transporte para que produtos e serviços cheguem ao Maranhão.

“Deteriora o processo eleitoral, portanto afeta a própria democracia”, diz Márcio Jerry sobre orçamento secreto

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) se pronunciou sobre o orçamento secreto, em evento nesta quarta-feira (13). Ele participou de mesa de debates promovida pelas fundações dos partidos que apoiam a pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Jerry comparou o orçamento secreto com as experiências do orçamento participativo, onde, no primeiro, há ilicitudes e no segundo, há transparência com a população.

“No orçamento participativo o povo  atua, opina, propõe, fiscaliza; no orçamento secreto o povo é roubado descaradamente”, apontou Jerry. Representando a bancada do PCdoB na Câmara dos Deputados, ele foi implacável com o que considera “corrupção sistêmica do orçamento secreto” e apontou que o orçamento secreto “deteriora o processo eleitoral, portanto afeta a própria democracia, ao corrompê-la!”.

Márcio Jerry lamentou fraudes no orçamento secreto envolvendo prefeituras e parlamentares de municípios maranhenses.  “Importante uma rigorosa investigação. Já há propostas de fiscalização protocoladas aqui na Câmara, inclusive uma de minha autoria. Toda corrupção é crime. Mas há uma que além de crime significa tragicamente mortes de inocentes. É quando são desviados recursos da saúde. O dinheiro desviado provoca mortes. E lamento que tenham exposto o nome de nosso estado, muito negativamente, por conta do escândalos de procedimentos para fraudar recursos públicos da saúde”, sentenciou.

O evento foi coordenada pelo ex-deputado federal Cláudio Puti e contou com a presença do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e do ex-senador e ex-ministro Aloísio Mercadante.