2 Senadores do Maranhão participam de reunião fechada com Lula

Os Senadores maranhenses, Weverton Rocha e Eliziane Gama, participaram, na última terça-feira (5), de uma reunião entre líderes do Senado com o presidente Lula e ministros da gestão petista, como Alexandre Padilha, de Relações Institucionais; Rui Costa, da Casa Civil e Fernando Haddad, do Ministério da Fazenda.
A reunião, que contou com a participação de 20 pessoas, é uma forma de agradecimento pelos projetos do governo aprovados pelo Senado. “E de retomada do ano Legislativo com pauta prioritária do governo, que é a consolidação do equilíbrio econômico, do ajuste das contas públicas, que nós iniciamos no ano passado”, disse Padilha antes da reunião.

Eliziane admite interesse em disputar a presidência do Senado

A senadora Eliziane Gama (PSD) admitiu em entrevista ao portal O Antagonista interesse em candidatar-se à presidência do Senado Federal na sucessão do atual chefe da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD).

Ao portal, a maranhense afirmou que apesar do interesse, tem convicção exata da complexidade nas articulações, tendo em vista a força política que o próprio cargo impõe aos candidatos.

Eliziane afirmou que buscará apoio para a disputa na chamada Câmara Alta.

“Tenho disposição [para disputar o cargo], mas sei que os passos precisam ser seguidos. Meu primeiro desafio é conseguir essa unidade partidária e a indicação do meu nome. Uma candidatura, é bom que se diga, não pode ser algo individual”, pontuou.

Desde o fim do ano passado o nome de Eliziane tem sito citado para o comando do Senado, numa articulação de aliados da senadora junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Caso consiga ser indicada pelo partido para a disputa da Presidência, Gama começará a articular a sua ‘campanha’ sob o aspecto de que uma mulher jamais chegou a ocupar o posto mais alto do Senado.

Na galeria de presidentes, desde o Império (1826-1889) até os demais períodos que marcam a história do país República Velha (1889-1930); Pós anos 30; Pós 1964; e na Nova República, jamais uma mulher presidiu o Senado.

O último maranhense a alcançar o topo da Casa Legislativa de maior importância do país foi o ex-presidente da República José Sarney (MDB).

Sarney esteve no cargo em três oportunidades: de 1995 a 1997; de 2003 a 2005 e de 2011 a 2013.

Rodrigo Pacheco foi eleito para o biênio 2023 – 2024 e ficará no posto até o mês de dezembro. O novo mandato – que atrai o interesse de Eliziane Gama -, é para o biênio 2025 – 2026.

Eliziane Gama já está com escolta policial após ameaças

A senadora Eliziane Gama (PSD) passou a ser escoltada por três policiais legislativos a partir desta sexta-feira (20). Ela solicitou a segurança particular, sob a argumentação de que havia sido ameaçada de morte.

As ameaças, segundo Eliziane, ocorreram logo depois de ela ter lido o relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, que pede o indiciamento do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Gama foi a relatora do colegiado.

O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi quem atendeu ao pedido de Eliziane e disponibilizou, de forma imediata, a escolta policial.

A escolta estará disponível a Eliziane Gama durante o período regular de trabalho no Congresso Nacional e quando ela também estiver em atividade no Maranhão ou durante voos.

Gama afirmou em entrevista que familiares também foram ameaçados. Em um dos relatos, os criminosos teriam dito que poderiam surpreendê-la em aeroportos.

“Diante de tudo que eu recebi nesse celular e de ameaças, não há dúvida nenhuma que como alguém que tem uma família que precisa de mim, eu preciso de um apoio, de uma defesa”, disse a senadora.

E completou: “Não podemos subestimar. São pessoas que pelo o que colocam não têm nenhum senso de humanidade”, completou.

Fonte: Imirante

CPMI do 8/1: Eliziane quer convocar ex-comandantes das Forças Armadas

A relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), disse nesta segunda-feira (25) que a expectativa é aprovar, na terça-feira (26), requerimentos relacionados a uma reunião em novembro 2022 em que o então presidente Jair Bolsonaro teria discutido a possibilidade de um golpe com comandantes das Forças Armadas.  A ideia é ouvir os então comandantes da Marinha, almirante Almir Garnier; do Exército, general Freire Gomes; e da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Júnior.

— Temos que ouvir os comandantes das Forças Armadas. Eles tiveram papel central nesse debate. Estamos entrando para uma reta final. As informações que chegam são absolutamente graves. É vital que possamos ouvir os três comandantes nessa reta final — disse Eliziane após reunião da base governista.

O suposto encontro foi relatado por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em delação premiada. À Polícia Federal, Cid disse que o almirante Almir Garnier teria manifestado apoio a um plano golpista.

A senadora também defendeu a aprovação de requerimentos de quebras de sigilo de suspeitos de financiar o ataque aos Três Poderes.

A entrevista coletiva ocorreu poucas horas depois que o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno deve comparecer à CPMI do 8 de Janeiro, mas não será obrigado a responder as perguntas. A reunião para ouvir o ex-ministro está marcada para esta terça-feira (26), às 9h.

Eliziane pede acareação entre Bolsonaro e Mauro Cid

A relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), protocolou agora há pouco um pedido de acareação entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o tenente-coronel Mauro Cid, que atuou como ajudante de ordens do ex-presidente. O requerimento ainda precisa ser votado na comissão.

No documento, Eliziane argumenta que um dos desdobramentos mais importantes alcançados pela CPMI foi a vinculação de Mauro Cid com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Ela pondera, no entanto, que essa vinculação não ocorreu por iniciativa dele mesmo, “mas no estrito cumprimento de ordens superiores, aparentemente antijurídicas”. Daí, acrescenta a senadora, a importância da acareação entre Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens.

Para Eliziane, a CPMI “precisa se debruçar sobre a verdade dos fatos atinentes à ajudância de ordens, sobretudo dentro do contexto recente de fechamento de um acordo de colaboração premiada entre a Polícia Federal e o Senhor Mauro Cid, já devidamente homologado pelo Supremo Tribunal Federal”.

Sem acordo, sessão da CPMI de 8 de janeiro desta terça é cancelada

Os deputados federais e senadores da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro não chegaram a um acordo para definir os requerimentos que seriam votados na comissão. Com isso, a sessão deliberativa desta terça-feira (22) foi cancelada pelo presidente da CPMI, o deputado federal Arthur Maia (União-BA).

Os integrantes da comissão passaram toda a manhã reunidos tentando fechar um acordo. Com isso, o início dos trabalhos foi adiado por duas vezes. Como o presidente não publica a pauta com antecedência, a votação de requerimentos só pode ocorrer por acordo de todos os membros da comissão. Com isso, mesmo em maioria, os integrantes da base governista precisam negociar a pauta com a oposição.

“Eu acreditei que seria possível fazer um acordo, como foram feitos outras vezes. Das outras vezes não fiz a pauta para forçar o acordo, mas hoje não foi possível”, explicou Maia, que justificou a necessidade de acordo para dar mais credibilidade a CPMI.

“Eu tenho feito, sim, um esforço muito grande para que os requerimentos da oposição sejam votados. Não é porque eu esteja defendendo a oposição não, estou defendendo a credibilidade da CPMI. Se você só votar os requerimentos de um lado, a CPMI perde credibilidade. Esse é meu propósito”, explicou o deputado baiano.

Maia completou que, “se for necessário”, vai fazer uma sessão deliberativa antes ou depois do depoimento marcado para esta quinta-feira (24). Somente sessão deliberativa pode aprovar novas medidas da CPMI.

Entre os requerimentos que parlamentares governistas querem aprovar estão: a reconvocação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e a quebra dos sigilos telefônico e telemático do ex-presidente Jair Bolsonaro, da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, entre outros.

Famem agora tem sede em Brasília

A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) inaugurou, oficialmente, sua sede administrativa em Brasília. O evento marcou não apenas a abertura das novas instalações, mas também representou um marco histórico alcançado com a filiação de 100% dos prefeitos e prefeitas maranhenses à federação.

Diversas personalidades políticas, autoridades estaduais e municipais, além de representantes de vários setores da sociedade maranhense participaram da solenidade, que reafirmou a importância da cooperação entre os municípios e a atuação conjunta na busca por melhores condições de vida para os cidadãos maranhenses.

O presidente da FAMEM, Ivo Rezende, expressou sua emoção e visão para o futuro: “Este é um momento de comemoração e de olhar adiante. A inauguração desta sede em Brasília é um passo significativo para fortalecer nosso compromisso com os municípios maranhenses. A abertura deste espaço reforça nossa presença e voz junto aos órgãos governamentais federais, assim como o comprometimento de todos os prefeitos do Maranhão, que entenderam a importância da união em prol do desenvolvimento de nossos municípios e do nosso estado”, disse.

O diretor-geral da FAMEM, Miltinho Aragão, enfatizou a relevância da nova sede para a representatividade dos municípios do Maranhão: “Celebramos não apenas um espaço físico, mas também um novo capítulo na história da gestão municipal em nosso estado. Esta inauguração não seria possível sem o compromisso de nossos prefeitos e o apoio de nossos parceiros. A sede administrativa em Brasília nos aproxima das decisões nacionais e amplia nosso potencial de influenciar positivamente as políticas públicas que afetam diretamente nossas cidades.”

O evento também contou com a presença da senadora Eliziane Gama, do deputado federal Rubens Júnior e do secretário de Estado de Articulação Política, Rubens Pereira (Rubão), que representou o governador Carlos Brandão. A participação de alguns prefeitos e prefeitas reforçou a mensagem de unidade com a qual a Famem trabalha.

A inauguração foi promovida também durante um momento de grande relevância para a federação, pois marca a conquista histórica de 100% de filiação dos prefeitos maranhenses. Esse feito ressalta a coesão e a determinação das lideranças municipais em trabalhar em conjunto para enfrentar desafios e buscar soluções que beneficiem a população do estado. É, também, um marco notável na trajetória da gestão municipal no Maranhão.

A sede da FAMEM, em Brasília, está localizada no SHIS QI 25, conjunto 07, casa 07 e já está à disposição de todos os gestores e gestoras municipais.

Eliziane Gama quer investigar se joias financiaram atos de 8 de janeiro

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos do dia 8 de janeiro, afirmou nesta sexta-feira (11) que quer investigar se o suposto esquema de venda de joias por auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro financiou os atos criminosos contra os Três Poderes.

“O mandado de busca e apreensão hoje da Polícia Federal nos traz a necessidade de apurar se existe uma relação entre a venda fraudulenta de produtos luxuosos por agentes públicos com os financiadores do ato de 8 de janeiro”, afirmou.

A operação deflagrada nesta sexta pela PF mirou auxiliares do ex-presidente que teriam tentado vender presentes recebidos por membros do governo em viagens ao exterior, que, por lei, deveriam ficar retidos na Presidência da República.

A intenção de Eliziane Gama é pedir a convocação de todas as pessoas que foram alvo da operação de busca e apreensão. Entre eles, o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o pai do militar, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid; o segundo-tenente Osmar Crivelatti, auxiliar de Mauro Cid; e o ex-advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef.

A operação reforça, entre governistas, o desejo de reconvocar Mauro Cid à CPMI. Ele já compareceu à comissão no dia 11 de julho, quando permaneceu em silêncio durante todas as perguntas feitas pelos parlamentares, munido de um habeas corpus.

O tenente-coronel havia sido convocado a depor por conta do conteúdo encontrado pela Polícia Federal no celular dele. Havia, no aparelho, um documento com uma espécie de plano de golpe após as eleições de 2022, além de mensagens do coronel Jean Lawand Júnior pedindo que ele convencesse Bolsonaro a decretar intervenção militar no país.

Já o segundo-tenente Osmar Crivelatti já é alvo de pedidos de convocação ao colegiado, mas nenhum deles havia sido analisado.

Eliziane Gama mostra força política e emplaca marido em empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia

A senadora Eliziane Gama (PSD), mostrou sua força política ao emplacar o marido Inácio Melo (PSDB), a presidente da empresa pública Serviço Geológico do Brasil (SGB) vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A estatal tem mais de 2 mil funcionários e o salário presidente é de R$27 mil.

No exercício do cargo, Inacio Melo terá como responsabilidade: subsidiar a formulação da política mineral e geológica, participar do planejamento, da coordenação e executar os serviços de geologia e hidrologia de responsabilidade da União em todo o território nacional; Estimular o descobrimento e o aproveitamento dos recursos minerais e hídricos do País; Orientar, incentivar e cooperar com entidades públicas ou privadas na realização de pesquisas e estudos destinados ao aproveitamento dos recursos minerais e hídricos do País.

No setor de mineração Inacio Melo terá como grande meta ajudar a desenvolver a mineração no país no governo Lula.

Fonte: Blog Diego Emir

Ex-chefe da PMDF apresenta atestado para não depor na CPMI do 8/1

O ex-chefe de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), Jorge Eduardo Naime, apresentou um atestado médico e não irá comparecer à sessão desta segunda-feira (26) da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro.

Naime encontra-se detido desde fevereiro, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), na Academia da Polícia Militar em Brasília, ocupando uma cela especial. Ele está sendo investigado por suposta omissão e não cumprimento de ordens durante os atos criminosos ocorridos em 8 de Janeiro, os quais resultaram na invasão e vandalismo das sedes dos Três Poderes.

Anteriormente, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, negou o pedido de Naime para não comparecer à CPMI. Na sua decisão, Moraes destacou que Naime deve comparecer à comissão na condição de testemunha, tendo o dever legal de se manifestar sobre os fatos. No entanto, ele terá o direito de permanecer em silêncio e a garantia de não se auto incriminar.

A defesa de Naime pediu ao Supremo que ele não fosse obrigado a prestar depoimento à CPMI. Os advogados ajuizaram na Corte um habeas corpus na tarde de sexta-feira (23). Eles também pediram que fosse garantido ao coronel o direito ao silêncio de estar acompanhado por sua defesa.

Fonte: CNN Brasil