Grande São Luís é tomada pelos alagamentos e trânsito travado com as chuvas

As cidades que compõem a Grande Ilha de São Luís amanheceram sob forte chuva, nesta quarta-feira (25).  A MA-201, que liga São Luís a São José de Ribamar, foi algum dos diversos pontos que ficaram alagados. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo de chuvas intensas. As chuvas se estendem pela tarde, mas, com menos intensidade.

Momentos de transtorno, durante o temporal, ficaram registrados em vídeos que circularam nas redes e em grupos de mensagem. No condomínio Village dos Pássaros 1, uma parte extensa do muro de um campo de futebol desabou com as chuvas. Moradores também registraram ruas alagadas na Cidade Olímpica.

O estacionamento de um shopping da capital ficou submerso por conta das chuvas intensas desta manhã. Outro flagrante mostra um motociclista sendo arrastado em uma enxurrada, na região da Maiobinha.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, hoje (25), dois alertas de fortes chuvas para o Maranhão. O site do Inmet classifica o alerta laranja como de perigo, com chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, além de ventos intensos (60-100 km/h).

Os temporais do mês de janeiro já caíram acima da média esperada para todo o mês. Isso, por conta da influência do principal sistema meteorológico causador de chuvas, que é a zona de convergência intertropical, responsável por cerca de 70% das chuvas que ocorrem no norte do Maranhão.

Com fim da greve, ônibus voltam a circular na Grande Ilha

Os rodoviários aceitaram acordo em reunião de conciliação, realizada e encerraram a greve que já durava 43 dias. Os ônibus voltaram a circular na Grande São Luís, nesta quinta-feira (31). A reunião foi na quarta, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA). categoria teve garantido 8% de reajuste salarial.

O acordo define ainda que a prefeitura da capital irá custear o reajuste salarial dos rodoviários, o ticket alimentação e o plano de saúde, através da manutenção do pagamento referente ao Cartão Cidadão. O valor previsto é de R$ 1,5 milhão mensal.

O presidente do Sttrema, Marcelo Brito falou sobre o acordo. “De fato, 8% de reajuste nos salários e no ticket, não é o ideal, mas sem dúvida, não deixa de ser uma importante conquista, já que durante todo esse tempo”, avaliou.

Participaram da audiência representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema), do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) e da Prefeitura de São Luís.

 

Entidades se manifestam sobre greve de ônibus

A greve dos rodoviários completa uma semana na Grande São Luís, nesta quarta (27). Até o momento, não houve nova rodada de conversas entre patrões e empregados do sistema de transporte público.

Por conta da paralisação, alguns grupos já começaram a sentir os reflexos. Como é o caso das entidades empresariais que nessa terça-feira manifestaram ‘profunda preocupação’ com a manutenção da greve dos rodoviários.

Em nota, entidades que representam o comércio dizem que a paralisação do transporte público afeta a população na realização dos afazeres básicos do dia a dia, e traz prejuízos ao Poder Público com a redução da arrecadação de tributos. Há ainda a preocupação com a economia e a retomada dos empregos em um momento considerado crucial.

Íntegra da nota:

“As entidades empresariais – Associação Comercial do Maranhão (ACM), Associação Maranhense de Supermercados (Amasp), Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA) – que representam o setor comercial, manifestam profunda preocupação com a manutenção da greve do transporte público de São Luís pelo 6º (sexto) dia consecutivo.

Em um momento em que o comércio ludovicense inicia a recuperação das vendas, após amargar meses de prejuízos decorrentes da Pandemia, a paralisação dos ônibus coletivos impõe mais uma queda no faturamento das empresas e riscos à retomada dos empregos às vésperas do período natalino.

A situação afeta, ainda, toda a população que necessita do transporte para ir à escola, ao médico, ao posto de vacinação contra a COVID-19 ou qualquer outra tarefa do dia a dia, além de trazer prejuízos ao Poder Público com a redução da arrecadação de tributos oriundos das transações comerciais.

Considerando o atual cenário socioeconômico, é imprescindível que empresários, trabalhadores e o poder público estejam alinhados na direção da reativação das atividades econômicas, com foco na geração de empregos e no retorno da renda das famílias. Assim, as entidades empresariais – ACM, AMASP, CDL e Fecomércio – reivindicam a resolução da crise do transporte público ludovicense de modo responsável e urgente, sem onerar a população com aumentos nas tarifas das passagens.

As entidades pleiteiam a adoção do bom senso de todos os envolvidos – empresas do setor de transporte, sindicato dos trabalhadores rodoviários e Prefeitura – com vistas à garantia do direito constitucional de ir e vir dos cidadãos”.