Polícia cumpre mandado de busca e apreensão em residência de influenciadora por envolvimento em jogos de azar em São Luís

A influenciadora digital Laissa Albino foi alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) na manhã desta terça-feira (17), em São Luís. Ela é investigada por envolvimento com jogos de azar, especificamente pela divulgação e promoção do ‘Jogo do Tigrinho’.

De acordo com a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), a influenciadora é suspeita de utilizar seu perfil no Instagram, onde acumula quase 40 mil seguidores e ostenta vida de luxo, para incitar a prática da contravenção penal de jogos de azar, além de integrar uma associação criminosa que estaria cometendo crimes contra o consumidor.

Mistério: Advogado é encontrado morto na Ponta d’Areia

 

O corpo do advogado Iderlano Alencar de 62 anos foi encontrado na manhã desta quarta-feira (11), na faixa de areia, perto da linha d’água, na Praia da na Ponta d’Areia. O par de tênis e a camisa, sujos de sangue, estavam distantes do local. Ele era morador da região da Península e costumava sair logo cedo pela manhã para fazer caminhada.

Iderlano foi encontrado com um ferimento profundo na cabeça, mas ainda não há confirmação sobre a causa da morte. A superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoa (SHPP),  já começou a investigação e existem duas hipóteses: ou homicídio ou suicídio, mas com fortes indícios de latrocínio, pois a Polícia Civil estranha o corte reto na cabeça e a retirada da camisa e tênis, e ainda aparecem sujos de sangue.

Peritos fizeram análise de possíveis vestígios na orla da praia da Ponta d’Areia, até o Espigão. As imagens de monitoramento dos prédios no entorno vão ajudar na investigação. Familiares do advogado chegaram a compartilhar mensagens em redes sociais em busca do homem que teria desaparecido “meio desorientado” quando deixou a residência, por volta das 3 da manhã. Parentes do advogado já foram ouvidos, ainda pela manhã na SHPP para dar mais detalhes da rotina da vítima.

Funcionário fantasma de Dudu Diniz é irmão de um ex-servidor da casa exonerado pouco antes das denúncias

A cada dia que passa fica mais difícil para Dudu Diniz, manter a linha “desentendido”, sobre o caso do funcionário fantasma denunciado ao Ministério Público. O servidor, que na verdade é motorista de APP e que afirmou na delegacia, nunca ter exercido cargos públicos, é irmão de Terson Brandão Rodrigues, um ex-servidor da casa do povo, que também foi exonerado, no dia 10 de Julho de 2024, um pouco antes da bomba estourar e pouco depois do irmão fantasminha receber salários da câmara, mesmo estando exonerado desde o ano passado.

A exoneração de Terson não pode ser vista como um ato isolado, mas sim como parte de um cenário mais amplo de irregularidades que mancham a reputação da Câmara Municipal.

A alegação de Dudu Diniz, de não ter conhecimento da situação é no mínimo preocupante. Essa inocência forçada levanta questionamentos sobre a transparência e a ética que deveriam nortear a administração pública. É inaceitável que, em meio a um escândalo tão grave, o líder da Câmara permaneça indiferente e alheio aos problemas que comprometem a confiança da população.

O presidente já sofreu uma pressão dos vereadores, mas acabou fugindo sem dar respostas. Neste momento, é crucial que a casa se una e exija transparência, responsabilidade e ética no desenrolar desse conflito.

‘Carro do Milhão’: pai e irmão do prefeito Eduardo Braide devem ser ouvidos hoje pela Seic

O ex-deputado estadual Carlos Braide e o médico Antônio Braide, respectivamente pai e irmão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), foram intimados pela Polícia Civil a prestar depoimentos no caso do “Carro do Milhão”.

Eles devem ser ouvidos na sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), nesta terça-feira, 13, em horários distintos.

O pai do prefeito deve explicar em que condições vendeu um apartamento ao ex-assessor do filho Guilherme Teixeira, em São Luís. Guilherme era o homem que dirigia o Clio vermelho encontrado com mais de R$ 1 milhão no porta-malas.

Antônio Braide, por sua vez, foi apontado pelo próprio prefeito da capital como a pessoa que normalmente utiliza o veículo Honda Fit preto usado no que pareceu um resgate de Guilherme Teixeira no dia 16 de julho deste ano, quando ele deixou o carro na Rua das Andirobas, no Renascença.

A polícia quer saber se era “Tonho” o motorista do Honda.

‘Carro do Milhão’: ex-assessores dos Braide são alvo de busca e apreensão

O Departamento de Combate ao Crime Organizado da Superintendência de Investigações Criminais (DCCO/SEIC) cumpriu nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, 6, mandados de busca e apreensão contra Guilherme Teixeira e Carlos Augusto Diniz da Costa, o “Makilas”, ex-assessores do deputado estadual Fernando Braide (PSD) e da gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) na Prefeitura de São Luís, respectivamente.

Os dois são investigados no inquérito que apura a origem dos mais de R$ 1 milhão encontrados no porta-malas de um veículo deixado estacionado na Rua das Andirobas, no Renascença, no dia 30 de julho.

Os dois já deveriam ter sido ouvidos pela polícia a respeito do caso, mas ainda não prestara, depoimentos.

Gulherme é o homem que aparece sendo “resgatado” por um Honda Fit preto – registrado em noma da falecida mãe do prefeito da capital maranhense – e “Makilas” o que aparece em uma reportagem da TV Mirante conversando com policiais militares após a descoberta do veículo estacionado no Renascença.

No diálogo com a PM, flagrado pela equipe televisiva, Makilas afirma ser o proprietário do carro, mas que o havia emprestado a outra pessoa.

Levado a depor na sede da Seic, no entanto, ele preferiu ficar calado, sem declinar quem teria sido o destinatário do veículo.

Posicionamentos

O Blog encaminhou pedido de posicionamento ao prefeito Eduardo Braide, via assessoria de comunicação, mas ainda não obteve retorno. Também ainda não se manifestou Antônio Braide, irmão dele. A esposa deste, Clarisse Braide – que tem uma empresa registrada num imóvel em frente ao local onde o veículo foi deixado – disse por meio de advogado que todos os fatos serão esclarecidos.

O deputado estadual Fernando Braide declarou, ainda na semana passada, ter sido surpreendido pela informação de que um então assessor seu tinha envolvimento com o caso.

Motorista que dirigia carro encontrado com R$ 1 milhão trabalhou com Eduardo Braide

O assessor do deputado estadual Fernando Braide (PSD) que aparece em novas imagens no caso do veículo encontrado na terça-feira (30), na Rua das Andirobas, bairro do Renascença, com mais de R$ 1 milhão acondicionados em caixas no porta-malas, também já atuou como assessor do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD).

Guilherme Ferreira Teixeira atualmente exerce a função de secretário executivo do gabinete do irmão do gestor da capital na Assembleia Legislativa, com salário de R$ 5,1 mil. Mas já foi secretário parlamentar do próprio Eduardo Braide, quando este ocupava o cargo de deputado federal na Câmara dos Deputados. Ele deixou o posto em 2021, para assumir como assessor especial da Secretaria Municipal de Govern (Semgov), após a posse do atual prefeito.

Da estrutura do Executivo Municipal, Teixeira saiu apenas em fevereiro de 2023, para assumir logo em seguida o cargo que ocupa atualmente no Legislativo estadual.

Por meio de sua assessoria, Fernando Braide declarou mais cedo ao Imirante que “está surpreso” com a notícia de envolvimento do assessor no caso, mas adiantou que aguardará a conclusão das investigações antes de tomar qualquer decisão.

Ele também anunciou, ainda por meio da assessoria, que, como está de licença do mandato, caberá ao seu suplente, Soldado Leite (PSC), decidir se mantém o servidor atuando, ou o exonera.

Segundo a apuração feita, Guilherme Ferreira Teixeira será intimado pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) para prestar depoimento.

ATUALIZAÇÃO

Na manhã desta sexta-feira (02), o Soldado Leite (PSC), anunciou a exoneração de Guilherme Ferreira Teixeira da função de secretário executivo do gabinete do parlamentar de Fernando Braide.

Fonte: Imirante

MPMA investiga o deputado Rafael Leitoa por suposta ‘rachadinha’ em gabinete

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) investiga o deputado estadual Rafael (PSB), que até 2021 era conhecido na política como Rafael Leitoa, pela suposta prática de “rachadinha” e a manutenção em seu gabinete de “funcionário fantasma”.

Trata-se uma apuração do promotor de Justiça Marcos Valentim Pinheiro Paixão, titular da 32ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Patrimônio Público e Probidade Administrativa.

Marcos Valentim resolver converter a Notícia de Fato, ou seja, a apuração decorrente de denúncia que pesa contra o deputado Rafael, em Procedimento Preparatório. O objetivo é verificar se de fato há a prática de crime.

A medida está publicada na edição desta segunda-feira (26) do Diário Eletrônico do MPMA.

Com isso, o MPMA deverá agora buscar informações sobre o suposto “funcionário fantasma” para confrontar a denúncia da prática de rachadinha.

O prazo para a conclusão dos trabalhos no âmbito do Procedimento Preparatório é de 90 dias.

Mais fantasma

Na mesma edição do Diário Eletrônico do MPMA, o promotor Marcos Valentim também converte Notícia de Fato em Procedimento Preparatório, a apuração de denúncia de suposto “funcionário fantasma” na Assembleia Legislativa. Trata-se de Anderson Wilker de Abreu Araújo, ex-prefeito de Alcântara.

Na publicação não há detalhe a respeito do caso, muito menos informação se existe relação entre a denúncia contra Rafael e a que pesa contra Anderson Wilker.

No texto, o promotor destaca que há suspeita de que o ex-prefeito pertencia aos quadros do Legislativo Estadual, mas não comparecia no local de trabalho.

Outro lado

Ao Imirante, o deputado Rafael afirmou estar tranquilo a respeito do tema. Ele atribui a denúncia a um adversário político do município de Parnarama. Rafael afirma que tinha cinco assessores do município de Timon, e assegura que todos exerciam atividades para o seu gabinete. Destes cinco, um ainda exerce trabalho regular até o momento.

O deputado também afirmou que a denúncia tem cunho eleitoral, uma vez que 2024 é um ano eleitoral, e disse que aguarda ser intimado para prestar os devidos esclarecimentos ao MPMA.

Anderson Wilker

A equipe de reportagem também tentou contato com o ex-prefeito de Alcântara, Anderson Wilker, mas até o momento não conseguiu.

Ricardo Capelli aponta “falhas graves” na segurança do DF e punição a “todos os envolvidos” nos atos de 8 de janeiro

Os atos do dia 8 de janeiro permanecem sob investigação pela Polícia Federal e Polícia Civil do Distrito Federal. Para auxiliar nas apurações, o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, entregou relatório conclusivo do caso, onde são apontadas situações que podem ter levado ao avanço dos ataques. Em entrevista a uma emissora local, nesta sexta-feira (3), Capelli afirmou que houve graves falhas na condução da segurança no dia das invasões e que todos os envolvidos serão punidos.

“Esse relatório servirá de auxílio às investigações que estão em curso. Houve falha no sistema de segurança. Não houve um plano operacional, um planejamento organizado. Houve uma grave falha operacional. Tínhamos, pelas imagens, apenas 150 policiais, algo muito inferior ao necessário. Faltou comando e liderança”, afirmou Capelli.

Capelli acrescentou que, “todos os envolvidos diretamente nos atos inaceitáveis do dia de janeiro serão punidos, pois, hoje, é praticamente impossível uma pessoa que cometeu esses atos, não ser identificada, pois, há digitais, fotos, vídeos e testemunhas”.

Segundo ele, seu período como interventor no Distrito Federal, 23 dias, teve os resultados esperados que eram retomar as linhas de comando do DF, estabilizar a segurança para impedir um clima de instabilidade e apurar os fatos que levaram aos eventos do dia 8 de janeiro.

Ele também se posicionou sobre os caso de crimes contra indígenas e em área de aldeias. Capelli informou que há uma ação conjunta com o Ministério dos Povos Originários e que o Ministério da Justiça e Segurança Pública está em contato com a ministra Sônia Guajajara, no sentido de investigar os casos e prestar apoio aos indígenas.

E para 2023, ele enumerou como algumas metas da gestão no ministério, a consolidação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), regulação do ambiente digital, para que este não seja um ambiente à prática de crimes contra a democracia e consolidação das políticas públicas do Ministério da Justiça.

Sonia Guajajara denuncia mais um assassinato em terra indígena no Maranhão

A ministra dos Povos Originários, Sonia Guajajara, denunciou, em suas redes sociais, mais um assassinato em uma terra indígena foi cometido no Maranhão. A vítima era morador da Terra Indígena Araribóia e era funcionário da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Ela reuniu com o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), “para definir, urgentemente, ações para apurar o caso”.

Um funcionário da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) foi morto, na terça-feira (31), na aldeia Abraão, situada na Terra Indígena Araribóia, em Arame, a 478 km de São Luís. A vítima foi o motorista Raimundo Ribeiro da Silva, de 57 anos.

Com a morte do funcionário da Sesai, já são três assassinatos e duas tentativas de homicídios contra indígenas, na região da Terra indígena Araribóia, este ano, no Maranhão.

No dia 28, um indígena identificado como Valdemar Marciano Guajajara foi encontrado morto na cidade de Amarante do Maranhão (MA). Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o corpo de Valdemar, que morava na aldeia Nova Viana, na Terra Indígena Arariboia, foi encontrado com marcas de espancamento na cabeça.

Na quarta-feira (25), outro indígena foi encontrado morto próximo à Terra Indígena Cana Brava, às margens da BR-226, na Aldeia Jurema, localizada próxima ao município de Grajaú (MA). De acordo com o Cimi, o corpo de José Inácio Guajajara foi encontrado com marcas de violência, mas de acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz (MA), a morte decorreu de causas naturais.

STF manda expulsar garimpeiros e abre investigação sobre suspeitas de genocídio indígena

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta terça-feira (31), investigação de suspeitas de prática de genocídio e de outros tipos de crime contra o povo yanomami por parte do governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ordem foi encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR), ao Ministério Público Militar, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Superintendência da Polícia Federal em Roraima.

As apurações incluem ainda, crimes como quebra de segredo de Justiça, desobediência e delitos ambientais que ameaçaram a saúde, a segurança e a vida de diversas comunidades indígenas.

Barroso exigiu as medidas em um despacho relacionado a uma ação que tramita no STF em segredo de Justiça. O ministro determinou a remessa de documentos que, segundo o Supremo, “sugerem um quadro de absoluta insegurança dos povos indígenas envolvidos, bem como a ocorrência de ação ou omissão, parcial ou total, por parte de autoridades federais, agravando tal situação”.

Segundo o ministro do Supremo, diversas medidas podem ter comprometido operações de repressão a garimpeiros, como a divulgação, no Diário Oficial da União, de data e local de realização de operação sigilosa de intervenção em terra indígena. As informações foram publicadas pelo ex-ministro da Justiça Anderson Torres, atualmente preso por suspeita de colaboração com os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

Expulsão de garimpeiros

Em relação a outra ação, apresentada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Barroso determinou a expulsão de todos os garimpeiros das terras indígenas yanomami, karipuna, uru-eu-wau-wau, kayapó, arariboia, mundurucu e trincheira bacajá. No processo, a Apib questiona a falta de proteção a essas comunidades durante a pior fase da pandemia de covid-19.

A retirada deverá começar pelas áreas em situação mais grave. O ministro também questionou a eficácia da estratégia de asfixiar o fornecimento de materiais aos garimpos. “A estratégia anteriormente adotada, de ‘sufocamento’ da logística de tais garimpos, não produziu efeitos, se é que foi implementada”, escreveu o ministro.

Barroso determinou que a PGR seja informada do conteúdo integral do processo, para a apuração de eventual crime de desobediência pelas autoridades envolvidas e deu 30 dias para que a União apresente um diagnóstico da situação das comunidades indígenas e elabore um cronograma de execução das ações não cumpridas.