Grupo de caminhoneiros fecha estradas no país

Após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições, neste domingo (30), caminhoneiros apoiadores do presidente fecharam trechos de estradas no Mato Grosso. Outras lideranças da categoria se organizam para bloquear BRs em Minas Gerais, Bahia, Goiás e no Sul do país.

Os apoiadores do presidente derrotado nas urnas alegam não aceitar a vitória do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito com 50,90% dos votos válidos, e pedem por uma intervenção militar. “72 horas para o exército tomar conta […] Não tem político nenhum que vai chegar perto de nós e só saímos da rua quando o Exército intervir. É o nosso futuro que está em jogo”, afirmou um dos integrantes do movimento em vídeo publicado na internet.

Alguns caminhoneiros estão usando os próprios caminhões para bloquear as vias, outros estão queimando pneus. Os protestos são acompanhados do hino nacional, como trilha sonora, e manifestantes vestidos com a camisa do Brasil e a bandeira do país amarrada ao corpo. Eles também reivindicam o artigo 142 da Constituição Federal, que estabelece que as Forças Armadas “destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.

De acordo com os caminhoneiros, eles “só voltarão para casa quando o exército tomar o Brasil”. Alguns integrantes da categoria estão usando as redes sociais para convocar eleitores de Bolsonaro para os protestos e, segundo alguns manifestantes no Twitter, representantes do agronegócio também estão aderindo à paralisação. “Ou lutamos agora ou perderemos o Brasil para o resto da vida”, disse um bolsonarista em vídeo.

Enfermeiros fazem protesto no Hospital Socorrão II

Enfermeiros e técnicos de enfermagem interditaram a avenida Tancredo Neves, que dá acesso ao Hospital Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura, o Socorrão 2 para protesto, na manhã desta quarta-feira (7).

Com gritos de “A enfermagem parou”, os profissionais cruzaram os braços e interditaram a via.

A paralisação é devido a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que suspendeu a lei que criou o piso salarial da enfermagem para avaliar melhor o impacto dela sobre o sistema de saúde.

A decisão foi tomada após análise de informações preliminares e argumentação da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde).

A confederação alegou que a lei contém vícios de inconstitucionalidade, desrespeita a auto-organização financeira, administrativa e orçamentária dos entes subnacionais e que foi aprovada sem análise completa de impacto pelo Congresso Nacional.

Nova torre de energia da Eletronorte é derrubada por índios

Índios da Reserva Canabrava e Guajajaras derrubaram mais uma torre de energia da Eletronorte, que fica no território da aldeia Cabeça da Onça, região Central do Maranhão. Eles cobram a presença de funcionários da empresa e da Funai para negociar o fim das manifestações. A torre foi derrubada na quarta e nesta quinta (16), funcionários foram à reserva, escoltados pela Polícia Federal, para recuperar a rede de transmissão. No domingo (12), os índios já haviam derrubaram uma torre de energia e danificado outras duas.

Os índios dizem que, enquanto as exigências não forem realizadas, novas torres de energia serão danificadas. A Eletronorte disse que está disponível para dialogar com a comunidade indígena, mas os índios vêm se mostrando irredutíveis. A Funai ainda não se manifestou sobre o caso.

A cobrança é quanto ação que tramita na justiça desde 2013 e pede reparação pelos danos causados pela instalação das torres na Reserva Canabrava. Na negociação entre a empresa e a Funai ficou estabelecida a realização de um estudo ambiental do componente indígena e também a transferência de recursos financeiros para a compra de alimentos pelas aldeias como medidas de compensação.

Um total de 4.260 famílias indígenas dependem das doações. No documento que tramita na Justiça o povo Guajajara enfatiza que não existe possibilidade de geração de renda que ajude a tirar os índios da situação de miséria e que a situação teria sido causada por falta do apoio da estatal há mais de 50 anos.

Professores de escolas comunitárias protestam na porta da prefeitura de São Luís

Os professores e trabalhadores de escolas comunitárias realizaram um protesto, na manhã desta quinta-feira (16), em frente à sede da prefeitura de São Luís. O motivo é o atraso no repasse de verbas da prefeitura para as escolas comunitárias municipais.

Com cartazes nas mãos os profissionais da educação tentam chamar atenção da administração municipal para as falhas que acabam prejudicando centenas de famílias.

Em vários casos são cerca de 9 meses de atraso, portanto, desde o início desta gestão.Os trabalhadores também reclamam da ausência da merenda escolar, que não foi repassada em nenhum mês este ano.