TRE decide pela cassação de Fernando Braide e Wellington do Curso

O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão decidiu, nesta terça-feira (9), pela cassação da chapa do PSC, nas eleições de 2022, por fraude na cota de gênero. Com o placar de 5 a 2, os deputados estaduais Fernando Braide e Wellington do Curso estão no bolo da cassação.

A fraude foi confirmada nas candidaturas de Claudia Guilhermina e Vitória Gabriela, que foram consideradas laranjas no processo eleitoral.

Tanto Wellington do Curso como Fernando Braide afirmaram que não participaram da montagem da chapa do PSC e que por este motivo, não têm relação alguma com a tentativa de fraude à cota de gênero.

TRE-MA emite nota de apoio após pedido de suspeição de José Gonçalo

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, emitiu nesta terça-feira, 23, uma nota de solidariedade em favor do também desembargador e membro da Corte José Gonçalo Filho.

Relator de uma ação contra o PSC por suposta fraude a cota de gênero na eleição de 2022 para deputado estadual, o magistrado foi alvo de uma representação e de um pedido de suspeição em virtude de relações comerciais que mantém com a Prefeitura de São Luís.

Gonçalo é proprietário de um prédio alugado para a gestão municipal, no qual funciona a sede da Secretaria Municipal de Assistência Social, no Turu. E um dos alvos da ação é o deputado estadual Fernando Braide (eleito pelo PSC, mas hoje no PSD), irmão do prefeito Eduardo Braide.

Na nota, o TRE reafirma “total confiança no trabalho de Sua Excelência, que sempre pautou sua atividade profissional sublimando a ética, a técnica e a imparcialidade”, e diz não haver “quaisquer vícios processuais na tramitação da referida ação judicial e, tampouco, ocorreram intercorrências prejudiciais às partes envolvidas”.

“Afiançamos, por fim, o compromisso histórico desta Corte eleitoral em prestar sempre a melhor jurisdição, com estrita observância às garantias constitucionais do devido processo legal”, conclui o comunicado.

Cota de gênero: TRE-MA começará a julgar ação contra o PSC

Após adiamento no fim do ano passado, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) começará a julgar na segunda-feira, 22, a ação contra o PSC por suposta fraude à cota de gênero nas eleições de 2022.

O caso deveria ser apreciado desde a segunda quinzena de dezembro, mas advogados do partido alegaram haver contraído Covid-19 e pediram o adiamento da sessão, o que foi acatado (relembre).

O PSC foi denunciado à Justiça Eleitoral pelo PSD – e pelos suplentes Inácio Melo (PSDB) e Edson Araújo (PSB) – por suposta fraude à cota de gênero.

No final do mês de outubro, o procurador regional eleitoral no Maranhão, Pedro Melo Ribeiro, emitiu parecer favorável à anulação dos votos de toda a chapa do PSC que concorreu às eleições para deputado estadual em 2022.

Caso seja acatada a ação, perdem os mandatos os deputados Wellington do Curso e Fernando Braide. No caso do segundo, curiosamente, ele foi eleito pelo PSC, mas hoje está no PSD, autor da denúncia.

Cota de Gênero: TRE/MA inicia julgamento do PSC e do Podemos

O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE/MA) inicia nesta segunda-feira (18) o julgamento do PSC e do Podemos por suposta fraude na cota de gênero. A decisão da Corte Eleitoral pode alterar a formação do Plenário da Assembleia Legislativa do estado, uma vez que quatro deputados estaduais foram eleitos pelas duas siglas e correm o risco de perda de mandato.

São eles: Wellington do Curso e Fernando Braide pelo PSC e Leandro Bello e Júnior Cascaria pelo Podemos.

O desembargador José Gonçalo Filho é o relator do caso que envolve o PSC. Já o juiz eleitoral Antonio Pontes de Aguiar Filho, atua como relator na ação em que o Podemos é alvo.

No mês de outubro, o procurador regional eleitoral no Maranhão, Pedro Melo Ribeiro, emitiu parecer favorável à anulação dos votos de toda a chapa do PSC que concorreu às eleições para deputado estadual em 2022.

A ação do Podemos tramita em segredo de Justiça.

Tanto o PSC, quanto o Podemos, sustentam a tese de que não houve fraude à cota de gênero no pleito de 2022.

Se o TRE/MA decidir cassar a chapa dos dois partidos, haverá recontagem de votos e do coeficiente, para saber quais partidos poderiam herdar as vagas.

No fim de semana o tribunal decidiu anular mais de 54 mil votos dados ao PROS. O partido não elegeu nenhum deputado. No entanto, se houver a anulação dos votos do PSC e do Podemos, há impacto na recontagem.

No fim do mês de novembro o TRE/MA julgou improcedente ação contra o União Brasil, que elegeu o deputado Neto Evangelista em 2022. O parlamentar corria risco de perder o mandato na Assembleia Legislativa.

Depois de o juiz eleitoral Ângelo Antônio Alencar dos Santos e do desembargador José Gonçalo Filho votarem contra a cassação da chapa do União Brasil, os magistrados Antônio Pontes Aguiar e José Luiz Almeida também votaram pela improcedência do processo.

União Brasil era alvo de ação ingressada pelo PSD e pelos suplentes Inácio Melo (PSDB) e Edson Araújo (PSB), por suposta fraude à cota de gênero.

O caso segue em grau de recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Cota de gênero: pedido de advogados pode adiar julgamento no TRE


Duas petições impetradas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) podem mudar a data de julgamento da Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) contra o União Brasil e o PSC. Os documentos pedem que o julgamento seja presencial para que possa ser feita a sustentação oral dos advogados.

As petições, por incrível que pareça, são dos partidos e dos candidatos que acusam o União Brasil e o PSC de usar candidatura femininas laranja nas eleições para deputado estadual em 2022. E a surpresa com o pedido de sessão presencial é que se as petições forem acatadas pelo relator, desembargador José Gonçalo Filho, o julgamento não mais acontecerá dia 20.

Se a sustentação oral existir, um julgamento pode acontecer dia 21 de novembro. O outro somente entre a segunda ou terceira semana de dezembro em uma das seis sessões que ocorrerão antes do recesso de fim de ano.

Se o cenário for realmente este, somente em 2024 esta novela da cota de gênero nas eleições passadas no Maranhão poderá chegar ao fim no TRE. Porque mesmo que seja julgado ainda este ano as duas ações, não há tempo para o julgamento dos embargos de declaração.

Os deputados Neto Evangelista (União Brasil), Fernando Braide e Wellington do Curso (ambos do PSC) terão que passar o recesso na apreensão de como fica a situação dos três já que eles podem perder o mandato caso seja considerado que as siglas fraudaram a cota de gênero ano passado.

Cota de Gênero: TRE marca data dos julgamentos do PSC e União


Depois de muita pressão, enfim, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) começará o julgamento das denúncias de eventuais fraudes a cota de gênero das eleições de 2022.

Nesta terça-feira (7), o corregedor eleitoral do TRE-MA, desembargador José Gonçalo Filho (foto), que é relator de dois dos três processos que tramitam na Justiça Eleitoral do Maranhão sobre fraudes a cota de gênero, marcou a data dos julgamentos.

Ficou estabelecido que no dia 20 de novembro, quase no fim do mês, será iniciado os julgamentos envolvendo os partidos União Brasil e PSC, denunciados por supostas fraudes a cota de gênero.

Vale destacar que o Ministério Público Eleitoral (MPE) deu parecer pela nulidade dos votos do PSC, entendo que ficou configurado a utilização de candidaturas laranjas, mas no caso do União, o parecer foi pela improcedência da denúncia.

Além dos dois processos, existe uma terceira denúncia contra o Podemos, que corre em segredo de justiça, mas também pode ser apreciado no Pleno do TRE-MA ainda neste ano.

No TRE-CE, a celeridade foi maior e, nesta terça-feira, foi concluído o julgamento com a cassação da chapa de deputados estaduais do PL no Ceará por fraude à cota de gênero nas eleições de 2022.

Ministério Público Eleitoral recomenda anulação de votos do PSC

O Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer favorável à anulação dos votos para deputado estadual do Partido Social Cristão (PSC) nas eleições do ano passado. O documento, assinado pelo procurador Pedro Melo Pouchain Ribeiro, foi apresentado nesta sexta (27). A denúncia partiu do Partido Social Democrático (PSD), e dos candidatos Edson Araújo e Inácio Melo, por meio de uma Ação de Investigação Eleitoral (AIJE) contra membros do PSC do Maranhão. Segundo a denúncia, o PSC teria cometido fraude à cota de gênero de candidaturas femininas.

ENTENDA O CASO

As candidatas do PSC ao cargo de deputado estadual, Cláudia Lira e Vitória Gabriela, são apontadas na denúncia como o centro da controvérsia. Segundo o documento, ambas receberam votações inexpressivas, com 4 e 10 votos, respectivamente. Além disso, não teriam feito a devida abertura de contas bancárias para a movimentação de recursos de campanha, tampouco receberam doações, efetuaram despesas ou realizaram promoções de suas campanhas eleitorais, nem mesmo em redes sociais.

O PSD ressalta ainda que, enquanto outras candidatas do PSC receberam quantias de R$ 10.000,00 ou R$ 30.000,00 para suas campanhas, Cláudia Lira e Vitória Almeida não tiveram acesso a qualquer recurso. Além disso, surgiu uma controvérsia envolvendo a foto de Cláudia Lira em seu Requerimento de Registro de Candidatura, o que levou a Justiça Eleitoral a solicitar uma fotografia recente da candidata.

Outra questão abordada é o caso da candidata Gleslen Thamyres Ribeiro Amaral (“Tatá”), também do PSC, cujo registro foi indeferido pela Justiça Eleitoral por ausência de quitação eleitoral em eleições anteriores. O PSD alega que a omissão do PSC em substituí-la, somada às supostas candidaturas fictícias de Lira e Almeida, resultou em uma reserva de apenas 24,24% das candidaturas do PSC ao sexo feminino, contrariando a norma de cotas para as eleições.

PARECER DO MPE

O Ministério Público Estadual (MPE) concluiu sua investigação acerca das alegações de candidaturas fictícias vinculadas ao PSC e, com base nos indícios coletados, emitiu um parecer favorável à anulação dos votos da legenda.

O parecer constatou que a candidata Sônia Sousa, que recebeu R$ 30.000,00, conquistou 973 votos, enquanto outras candidatas, com os mesmos recursos, obtiveram votações significativamente menores. Balbina e Marina Marques, por exemplo, receberam, respectivamente, 116 e 238 votos. Por outro lado, Lene do Salão e Graça Santos conquistaram somente 28 e 29 votos.

Por outro lado, segundo o parecer do MPE, a candidata Vitória Gabriela, que não contou com fundos do FEFC e obteve apenas 10 votos, conseguiu provar que participou efetivamente da campanha, acompanhando o candidato majoritário do partido e divulgando sua candidatura no WhatsApp.

O parecer também chama atenção para o caso de Mário do Turismo, que, apesar de ter recebido R$ 50.000,00 por um “erro contábil”, conquistou apenas 538 votos, gastando R$ 46.384,00 em material de propaganda.

O MPE observou particularmente a situação de Cláudia Lira, investigada que trouxe justificativas pessoais para sua baixa participação na campanha, como a morte de seu irmão e problemas de saúde de sua filha. No entanto, segundo o MPE, as evidências apresentadas não corroboraram suas alegações. Além disso, não havia evidências concretas nos autos que comprovassem sua participação ativa na campanha.

O parecer conclui que Cláudia Lira, possivelmente, desistiu de sua candidatura devido a problemas pessoais enfrentados antes mesmo de se registrar, tornando sua candidatura uma mera formalidade. Esta situação, juntamente com outras evidências, levou o MPE a entender que houve uma possível fraude à cota de gênero pelo PSC.

Baseando-se em jurisprudências do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que já trataram de casos semelhantes de fraude à cota de gênero, o MPE recomendou a anulação dos votos do PSC e a cassação do diploma de todos os candidatos eleitos pelo partido.

A decisão final caberá ao Tribunal Regional Eleitoral, que avaliará o parecer e as evidências apresentadas pelas partes.

Cota de Gênero: processos contra União e PSC aguardam parecer do MPE

Dois despachos nas ações eleitorais contra o União Brasil e o PSC. por suposta fraude à cota de gênero nas eleições de 2022, levaram a novos andamento nos dois processos que tramitam no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA).

No primeiro caso, o desembargador Ronaldo Maciel – relator substituto, atuando durante as férias do desembargador José Gonçalo Filho – negou uma nova petição protelatória e aplicou multa ao partido. Segundo ele, houe “intento protelatório e litigância de má-fé, merecedores de reprimenda específica”.

Já no caso do PSC, Maciel deu até o dia 6 de novembro para o Ministério Público Eleitoral (MPE) emitir um parecer. A manifestação será do procurador José Raimundo Leite Filho, que substitui Hilton Araújo Melo.

Existe ainda um terceiro caso tramitando no TRE-MA, envolvendo o Podemos. Mas o processo corre em sigilo.

Cota de Gênero: concluída as oitivas do União Brasil no TRE-MA


O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão segue dando continuidade nos processos que questionam partidos e deputados eleitos em 2022, mas com suspeita de fraudes na Cota de Gênero.

Entre os três processos que tramitam na Justiça Eleitoral do Maranhão, União Brasil, Podemos e PSC, o que está mais adiantado é justamente o do União.

O Blog teve a informação de que as oitivas já foram concluídas e o próximo passo será a abertura dos prazos para conclusões finais. Diante do cenário, a tendência é que o caso seja julgado no TRE-MA no mês de outubro.

O processo do União Brasil, que elegeu o deputado estadual Neto Evangelista, tem como relator o desembargador José Gonçalo Filho, que não tem permitido ações protelatórias e tendo dado celeridade ao julgamento, independente de quem tiver razão.

É preciso apenas que o TRE-MA tenha a mesma celeridade nos outros dois processos e cumpra a promessa do presidente do TRE-MA, o desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, que assegurou que as denúncias de eventuais fraudes na Cota de Gênero nas eleições de 2022 serão julgados ainda em 2023.

É aguardar e conferir.

Fusão PSC e Podemos faz surgir oitava maior bancada federal

O Podemos, que elegeu 12 deputados federais nas eleições de 2022, vai incorporar o PSC, que elegeu 6. Com 18 deputados, terá a 8ª maior bancada da câmara, à frente do PSDB e do PDT. No Senado, o novo partido terá 7 congressistas. Além das bancadas no Congresso Nacional, a sigla terá 48 deputados estaduais, 198 prefeitos e 3.045 vereadores em todo o país.

No Maranhão, essa união beneficia o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, que é do PSC e já anunciou que se lançará em nova disputa eleitoral nos próximos pleitos. Com uma base maior, ele se fortalece em sua proposta de projeto político. Quando concorreu ao Governo do Maranhão, conquistou o segundo lugar, desbancando o mais conhecido e influente senador Weverton Rocha (PDT).

A união entre os dois partidos começou ainda em 2018 e se baseia em princípios e valores, defende a presidente do Podemos, Renata Abreu.  “Uma união que hoje se consolida de forma mais efetiva, numa proposta aprovada de forma unânime por todos os representantes de ambos os partidos”, disse a deputada.

Na verdade, a sigla foge das penalidades por não alcançar a chamada cláusula de barreira. A regra estipula a quantidade mínima de parlamentares e de votos em todo o país que um partido precisa obter para manter acesso a determinadas verbas e direitos.

Em paralelo, o PSC negociava uma fusão com o Avante. Ambos não atingiram a cláusula de desempenho. Isso significa que perderiam acesso aos fundos partidário e eleitoral e espaço na Câmara dos Deputados.