Petrobras reduz preço do gás de cozinha em 6%

Passa a valer a partir de hoje, 23, a redução no valor do gás de cozinha. A Petrobras reduziu em 6% o preço do produto vendido em botijão. É a segunda queda no preço do gás este mês.

Com a redução, o preço médio cobrado das distribuidoras pela estatal passa de R$ 4,0265 por quilo para R$ 3,7842/kg. A baixa equivale a R$ 49,19 por 13 quilos, que é o peso do conteúdo do botijão comum.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, disse a estatal em nota.

O preço do GLP havia sido alterado pela última vez no dia 13 de setembro, quando o quilo passou de R$ 4,23 para R$ 4,03, equivalente a R$ 52,34 por 13 kg. Em abril, já havia sido reduzido de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg.

Antes, no entanto, vinha em trajetória de alta: em março, o gás de cozinha vendido pela Petrobras havia sido reajustado em 16,1%. Em outubro do ano passado, a alta havia sido de 7,2%. E em julho do mesmo ano, de 6%.

Preço ao consumidor

Na semana encerrada em 17 de setembro, o botijão foi vendido, em média, a R$ 113,25 no país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Desse valor, R$ 54,34 referem-se à Petrobras.

A distribuição e a revenda respondem pela segunda maior parcela do custo ao consumidor, de R$ 43,8. Já o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), representa R$ 11,34%. Os impostos federais sobre o gás de botijão estão zerados até o final deste ano.

Petrobras reduz preços do diesel em 4%

A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (11), uma redução de 4% nos preços do diesel nas refinarias. A redução passa a valer partir de sexta-feira (12). O valor médio passará de 5,41 reais para 5,19 reais o litro, à medida que os preços internacionais do petróleo cederam diante de preocupações com a recessão global.

É segunda redução nos preços do combustível pela Petrobras este ano. A primeira, de 3,56%, entrou em vigor na sexta-feira passada, mas as cotações ainda estão em patamares elevados –em janeiro, a petroleira vendia o diesel a 3,61 reais/litro.

O preço médio do combustível no Brasil chegou a ficar 76 centavos de real, ou 17%, mais caro do que no exterior, na última terça-feira. O relatório desta quinta-feira aponta para uma diferença positiva de 60 centavos, ou 13%, segundo dados Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom).

A redução de 22 centavos pela Petrobras, portanto, ainda ficou abaixo da diferença observada nos últimos dias, o que é importante para garantir o abastecimento do país.

‘Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio’, disse a companhia em nota.

O Brasil importa cerca de 30% do diesel que consome. O preço mais alto no mercado interno tende a manter o interesse dos importadores em trazer o produto para o país.