Reunião entre rodoviários e SET encerra sem acordo e greve continua

Não houve acordo na reunião desta sexta,22, entre o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA). Intermediada pelo Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA), a audiência era para resolver o impasse entre as duas categorias e por fim à paralisação dos ônibus. Sem acordo, a greve continua. Este é o segundo dia do movimento grevista.

Os rodoviários pedem que seja cumprido o que prevê a Convenção Coletiva de Trabalho e reivindicam reajuste nos salários em 13%, jornada de trabalho de seis horas, tíquete-alimentação no valor de R$ 800, manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente, e concessão do auxílio-creche para trabalhadores com filhos pequenos.

Punição

Se não encerrar a greve, o sindicato dos rodoviários pode ser punido com bloqueio judicial no valor de R$ 50 mil, por dia; e intervenção da Polícia Federal pode ser solicitada, conforme determinações da Justiça do Trabalho. A Prefeitura de São Luís disse que acionou a justiça para garantir a frota mínima aos usuários.

Greve: São Luís sem ônibus

Os rodoviários do transporte público cruzaram os braços e a cidade amanheceu sem ônibus, nesta quinta-feira (21). A categoria, que pede um reajuste salarial de 13%, alega que não chegou a um acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (SET). A Justiça do Trabalho havia determinado a manutenção de 90% dos coletivos nas ruas, mas a categoria não atendeu à ordem.

Somado ao reajuste nos salários, a categoria reivindica ainda uma jornada de trabalho de seis horas, tíquete-alimentação no valor de R$ 800, manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente, e concessão do auxílio-creche para trabalhadores com filhos pequenos.

Em nota, a Prefeitura de São Luís, informou que desde às 4h desta quinta-feira fiscais estão nas ruas e avenidas estão para garantir que o percentual mínimo da frota circule na cidade e que vai buscar as medidas necessárias para que a decisão judicial seja cumprida, uma vez que a população da capital não pode ser penalizada.