Fufuca trabalha para consolidar pré-candidatura ao Senado

O ministro do Esporte e deputado federal licenciado, André Fufuca (PP), tem trabalhado para consolidar a sua pré-candidatura ao Senado da República em 2026. Um dos principais auxiliares do presidente Lula (PT), o maranhense quer uma das duas vagas que serão colocadas em disputa em outubro do próximo ano.

Além de ter anunciado a mudança do seu título de eleitor para a cidade de Imperatriz, o segundo maior colégio eleitoral do estado, Fufuca passou a receber declaração de apoio de prefeitos de diferentes regiões do Maranhão.

No fim de semana, por exemplo, ele recebeu a garantia de apoio de Tutóia, Viriato Cardoso, que tem atuação política na região do Baixo Parnaíba.

Antes disso ele já havia recebido poio do prefeito de Imperatriz, Rildo Amaral, que destacou compromisso e atuação do ministro em favor do município.

Na cidade da Região Tocantina Fufuca recebeu título de cidadão imperatrizense e se reuniu com lideranças políticas municipais.

A prefeita de Chapadinha, Dulcilene Belezinha (PL), e o ex-prefeito de Caxias Fábio Gentil (Republicanos), também já haviam anunciado apoio ao progressista para o Senado.

Belezinha destacou a trajetória política de Fufuca e defendeu seu nome como “a melhor opção” para representar o Maranhão no Senado Federal.

“André é um político jovem, mas já com ampla bagagem, que sempre demonstrou atenção com a nossa região. Tem meu apoio e o de Chapadinha”, declarou a gestora.

Já Fábio Gentil, que comandou a Prefeitura de Caxias por dois mandatos, destacou o papel do ministro no atual governo. “O Maranhão precisa de um senador que conheça a realidade do nosso povo, que saiba articular em Brasília e que coloque os interesses do nosso Estado acima de interesses pessoais ou partidários”, disse.

Eleições 2026

Duas das três cadeiras que o Maranhão possui no Senado Federal, estarão em disputa em 2026. Isso por que estão finalizando mandatos os senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD).

Os dois pretendem disputar a reeleição e buscam apoio de Lula.

Fufuca, contudo, entende que conseguirá apoio de Lula e de importante ala política no Maranhão para chegar à chamada Câmara Alta.

De volta ao Senado, projeto da Lei do Primeiro Emprego será votado na CAS


A iniciativa que institui incentivos para a inserção de jovens entre 18 e 29 anos no mercado de trabalho e estabelece o contrato de primeiro emprego na carteira de trabalho está na pauta da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em reunião na quarta-feira (11), às 9h. O projeto, do senador Irajá (PSD-TO), foi aprovado pela Câmara dos Deputados com alteração e, por isso, retorna à análise dos senadores.

O PL 5.228/2019 reduz o recolhimento do FGTS e da Previdência Social na concessão de primeiro emprego a jovens. A alíquota do FGTS devida pelo empregador cairá de 8% para 2% no caso da microempresa; para 4% se a empresa for de pequeno porte, entidade sem fins lucrativos, entidade filantrópica, associação ou sindicato; e para 6% no caso das demais empresas. A indenização na demissão sem justa causa segue a legislação. Já a contribuição à Seguridade Social passa de 20% para 10% do salário.

O projeto exige que o candidato esteja regularmente matriculado em curso de educação superior, educação profissional e tecnológica ou educação de jovens e adultos. Poderão ser contratados ainda aqueles que tenham concluído o ensino superior ou a educação profissional e tecnológica. Os contratos são considerados por prazo determinado mínimo de seis meses, permitidas até três prorrogações até o limite de 24 meses de contratação.

O substitutivo (texto alternativo) aprovado na Câmara retomou as regras gerais da Carteira Verde e Amarela, objeto de medida provisória (MP 905/2019) que não chegou a ser votada.

Em seu relatório, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) recomenda a aprovação do substitutivo da Câmara na parte relativa ao contrato de primeiro emprego, mas rejeita o trecho do contrato de recolocação profissional por entender tratar-se de matéria alheia ao projeto original.

Depois da CAS, o projeto segue para votação em Plenário.

Gestantes

Também deve ser votado o PL 6.040/2019, que retorna à pauta da CAS e tem objetivo de eliminar o período de carência para gestantes que contratam plano de saúde. O colegiado analisará o substitutivo proposto pela relatora, senadora Ana Paula Lobato (PDT-MA), ao texto original do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

De acordo com Veneziano, a proposta veda o limite de 12 horas em atendimentos de urgência e emergência para as grávidas nos casos em que a gestante ainda não cumpriu os 180 dias de carência, contados desde quando contratou o plano de saúde. O trecho foi mantido na versão de Ana Paula, que passou a explicitar que o plano de saúde deve cobrir “todo o arsenal terapêutico disponibilizado nos planos de segmentação hospitalar”.

A votação na CAS é terminativa: se o projeto for aprovado sem recurso de Plenário, o texto seguirá para a Câmara dos Deputados.

Acompanhamento de cônjuge

Também volta à pauta da CAS o projeto sobre direito de transferência do empregado público cujo cônjuge ou companheiro tenha sido deslocado em razão da função pública (PL 184/2022).

Os empregados públicos são aqueles que trabalham em empresas públicas e sociedades de economia mista, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os servidores públicos, que são regidos pela Lei 8.112, de 1990, já têm garantido o direito de serem transferidos para acompanhar cônjuge ou companheiro servidor público, militar ou empregado público. Originado na Câmara dos Deputados, o projeto modifica a CLT para estender esse direito aos empregados públicos.

O relator, senador Fabiano Contarato (PT-ES), emitiu voto favorável. Para ele, a proposição evita que empregados peçam demissão ou licença para acompanhar os companheiros que tenham sido transferidos em função do serviço público.

Se aprovado, o projeto seguirá para votação em Plenário.

Ciro Nogueira confirma que PP quer Fufuca na disputa pelo Senado

O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, confirmou nesta segunda-feira (28), durante entrevista ao Bom Dia Mirante, que o nome do ministro dos Esportes e deputado federal, André Fufuca é prioridade do partido na disputa pelo Senado em 2026.

“Temos tudo para tê-lo como senador a partir do ano que vem”, cravou Ciro Nogueira.

André Fufuca é tido como um dos nomes fortes da corrente governista, que tem defendido o nome de Fufuca e Brandão na disputa pelo senado.

Ciro Nogueira também confirmou que deve mesmo ocorrer a federação entre PP e União Brasil para os próximos pleitos eleitorais, o que deverá deixar a legenda ainda mais forte em todo o Brasil.

Senado quer aprovar PEC do Fim da Reeleição até fim de 2024

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que o Senado quer aprovar a PEC do fim da reeleição ainda em 2024. Segundo o presidente da Casa, o texto deve avançar em conjunto com o projeto de Código Eleitoral, para ambos serem aprovados na Casa ainda neste ano.

“Vejo toda a condição de aprovação ainda esse ano, não necessariamente no primeiro semestre, com apreciação sobre a questão do instituto da reeleição, o mandato de cinco anos e eventualmente da coincidência de eleições”, disse Pacheco a jornalistas. “Para que o Brasil possa sair desse estado permanente de eleições, que tem fomentado polarização, radicalização e muito ódio, sobretudo em redes sociais”.

Segundo Pacheco, o tema será amplamente debatido no Senado, com audiências públicas e sessões de debate. Como mostrou o Congresso em Foco, o fato de o Datafolha dizer que a maior parte da população é a favor da reeleição não deve afetar as discussões na Casa Alta.

CCJ aprova PEC das drogas e texto avança no senado em reação ao STF

A PEC das Drogas foi aprovada nesta quarta-feira (13) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em uma reação ao Supremo Tribunal Federal (STF). O próximo passo é o plenário do Senado, mas ainda não tem data para ser votada.

A Proposta de Emenda à Constituição das Drogas é uma reação do Senado ao julgamento do Supremo sobre o porte de maconha. Apresentada com o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o texto já começou a tramitar com muitos apoios na Casa Alta. A PEC busca criminalizar o porte e a posse de todas as drogas.

O relatório de Efraim Filho (União Brasil-PB) foi aprovado em votação simbólica, com votos contrários de Humberto Costa (PT-PE), Fabiano Contarato (PT-ES), Jaques Wagner (PT-BA) e Marcelo Castro (MDB-PI).

Ana Paula Lobato assume mandato no Senado após renúncia de Dino

A senadora Ana Paula Lobato (PSB) assume de forma definitiva o mandato na chamada Câmara Alta do país a partir desta semana, depois de Flávio Dino (PSB) ter formalizado a sua renúncia de mandato no Senado Federal.

Dino assumiu nesta quinta-feira o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), depois de ter passado pelo Senado e pelo Ministério de Justiça e Segurança Pública no governo Lula (PT).

Em seu perfil em rede social, Ana Paula Lobato destacou a trajetória do aliado e desejou sucesso a Dino no Supremo.

“Um dia que ficará marcado na história! Hoje, testemunhamos a despedida do amigo e senador Flávio Dino da política partidária. Foram 18 anos de trabalho incansável, dedicação e compromisso não apenas com o povo do Maranhão, mas com todo o Brasil. Sem dúvida, sentiremos a falta desse grande líder, mas ao mesmo tempo, ficamos felizes, pois sabemos que, com a independência e imparcialidade exigidas pelo judiciário, ele continuará a dedicar-se com fervor à nossa democracia e à Constituição. Que essa nova etapa seja repleta de êxito e que sua contribuição para a justiça e o bem comum perdure. Boa sorte, meu amigo”, escreveu.

Dino, durante a festa de despedida do Senado realizada na noite da última quarta-feira (21), também exaltou Ana Paula.

“Aproveito este momento para dizer que eu estou muito, muito feliz de ser, não substituído, porque substituído eu estava sendo, eu estou sendo sucedido pela senadora Ana Paula, a quem eu peço uma salva de palmas”, disse.

Trajetória

Ana Paula Lobato atuava na condição de suplente no Senado desde fevereiro de 2023, quando Dino foi convidado por Lula para assumir cargo no primeiro escalão de governo.

No início deste ano ela ficou fora do mandato por pouco mais de 20 dias apenas, uma vez que Dino desejou exercer a sua função na Casa antes de pedir renúncia e ir ao STF.

Ela é casada com o deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) e já foi vice-prefeita do município de Pinheiro. Ana Paula Lobato exercerá mandato até 2031 no Senado Federal.

A primeira suplente do cargo agora é Lourdinha, do PCdoB.

PL das Saidinhas não deve ser barrada na Câmara

Aprovado no Senado com 62 votos favoráveis e apenas dois contrários, o projeto de lei que prevê o fim das saídas temporárias para detentos em datas comemorativas, popularmente chamadas de saidinhas, volta à Câmara dos Deputados. Embora o Planalto seja contra a proposta, a avaliação entre lideranças governistas é de que não há como impedir a aprovação do texto entre os deputados.

Em agosto de 2022, quando passou pela Casa, o projeto recebeu 311 votos favoráveis e 98 contrários.

Vice-líder do governo na Câmara e principal articulador da bancada na pauta da segurança pública, o deputado Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) acredita que o texto passará com facilidade e será enviado à sanção do presidente Lula. Na avaliação dele, mesmo que Lula vete a lei, o Congresso tem votos suficientes para restabelecer sua decisão.

Congresso Nacional só volta aos trabalhos na próxima semana

A Câmara de Vereadores de São Luís e a Assembleia Legislativa do Maranhão retoma as atividades nesta quinta-feira (15), mas os senadores e deputados federais só vão voltar ao trabalho na próxima semana.

Os congressistas voltam suas atividades, no Senado e na Câmara Federal, na segunda (19) e terça (20). Os senadores terão sessão às 14h, da segunda e os deputados federais terão sessão apenas na terça.

A semana que vem será de despedida da política partidária – ou um até logo – de Flávio Dino (PSB), que tem previsão de posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 22 de fevereiro. Ele ocupará a vaga aberta em decorrência da aposentadoria da ministra Rosa Weber.

Flávio Dino tem mais da metade dos votos que precisa para ir ao STF

Em um esforço para vencer resistências no Senado, o ministro da Justiça, Flávio Dino, já obteve mais da metade do apoio que precisa para ter sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) aprovada. Levantamento do GLOBO com os 81 senadores mostra que 24 disseram ser a favor da nomeação. Por outro lado, 21 se posicionaram contra o escolhido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, número maior dos que os 18 que se opuseram à indicação do hoje ministro Cristiano Zanin, em junho, quando o ex-advogado do presidente conseguiu o aval para assumir uma vaga na Corte.

A aposta de Dino para conquistar os 41 votos necessários para sua aprovação está nos senadores de partidos da base aliada do governo. Dos 36 parlamentares que disseram ainda não ter decidido ou não quiseram revelar como votarão, 28 são de partidos com representantes na Esplanada dos Ministérios. A votação no plenário do Senado é secreta.

Senado aprova PEC que limita decisões individuais em tribunais

O Senado aprovou nesta quarta-feira (22) a PEC 8/2021, que limita decisões monocráticas (individuais) no Supremo Tribunal Federal (STF) e outros tribunais superiores. O texto recebeu o apoio de 52 senadores (3 a mais que o necessário para aprovação de PEC), enquanto 18 senadores foram contrários. O placar se repetiu nos dois turnos de votação.

Durante o debate no Plenário, parte dos senadores rechaçou a ideia de que a medida seria uma retaliação à Suprema Corte, enquanto outros apontaram que ela seria uma invasão indevida nas atribuições daquele Poder. A proposta de emenda constitucional ainda será analisada pela Câmara dos Deputados.

Apresentado pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), o texto veda a concessão de decisão monocrática que suspenda a eficácia de lei. Decisão monocrática é aquela proferida por apenas um magistrado — em contraposição à decisão colegiada, que é tomada por um conjunto de ministros (tribunais superiores) ou desembargadores (tribunais de segunda instância). Senadores decidiram retirar da proposta trecho que estabelecia prazos para os pedidos de vista.

Fonte: Agência Senado