“Não é momento de eleições”, diz Dino sobre reencontro com Weverton no Palácio dos Leões


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), negou nesta sexta-feira (25), durante entrevista coletiva no Palácio dos Leões que esteja se reaproximando politicamente do senador Weverton Rocha (PDT).

Dino encontrou-se com o pedetista na sede do Governo do Maranhão, em agenda com o governador em exercício, Felipe Camarão (PT), para implantação do Programa de Ação na Segurança Pública, repasse de recursos da ordem de R$ 8,4 milhões do Edital Escola Segura, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP), além da entrega de viaturas.

Como parte da verba é oriunda de emenda parlamentar do senador do PDT, ele esteve presente, o que gerou especulações sobre uma reconciliação – ambos estão politicamente rompidos desde o início de 2022, quando Weverton foi preterido por Carlos Brandão como candidato a governador do grupo do hoje ministro – e sobre possíveis acertos para as eleições municipais de 2024, notadamente em São Luís.

“Na verdade isso que ocorre hoje, aqui, é uma rotina no que se refere ao governo federal. Como eu mencionei, eu já fui em 18 estados e estão, lá, adversários locais, de todas as bandeiras, da direita, esquerda, reunidos em torno de um objetivo. Qual objetivo? Cumprir aquilo que o presidente Lula determinou: fazer entregas, fazer investimentos em todas as áreas”, desconversou Dino quando questionando sobre uma possível reaproximação.

Segundo ele, a pauta foi estritamente institucional, sem conexão com o processo eleitoral do ano que vem.

“O presidente Lula já anunciou muitas parcerias com estados, com prefeituras, e nós, também, estamos executando emendas parlamentares. No caso, o senador Weverton destinou uma emenda que está sendo executada, como nós sempre fizemos em relação a todos os políticos. Então, não é momento, de forma alguma, de eleições. É momento, sim, de trabalho conjunto, federativo, cumprimento da lei, e eu fico muito feliz de estarmos hoje com a presença dos três senadores do Maranhão, deputados federais, Assembleia Legislativa, prefeitos, inclusive os que não apoiaram o presidente Lula, mas que foram beneficiados por essa ação, mostrando como é uma política séria, honesta, que o governo federal hoje representa no Brasil”, disse

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