Rodrigo Lago sobre Caso Mariano: “acusações vazias em ano eleitoral“

Nesta quarta-feira (18), em entrevista à Rádio Timbira AM, o secretário de Transparência e chefe da Casa Civil, Rodrigo Lago, falou sobre os ataques sistemáticos da oposição contra a gestão da Saúde no governo Flávio Dino, em especial após o suicídio do médico Mariano de Castro e Silva, apontado pela Polícia Federal como operador de esquema de corrupção na Saúde maranhense.

“É natural que se tenham ataques quando as coisas estão funcionando bem, ninguém atira pedra em cachorro morto. Na área da saúde, que é a vítima da vez dos ataques, já criaram algumas teses que não se confirmaram. Tudo que se viu foram teses que não vingaram”, ressaltou Rodrigo Lago, lembrando de uma suposta lista de funcionários fantasmas na Saúde que nunca apareceu.

Rodrigo Lago lembrou que o sensacionalismo por trás das frequentes investidas da mídia de oposição lembra o famoso Caso Reis Pacheco, que mudou os rumos da eleição estadual de 1994. Naquele ano, José Sarney acusou o então candidato ao governo, Epitácio Cafeteira, de ser o mandante do assassinato do ferroviário Raimundo dos Reis Pacheco. Cafeteira, que liderava as pesquisas, acabou perdendo as eleições para Roseana Sarney. Após a vitória de Roseana, a farsa foi desmontada: Reis Pacheco foi encontrado vivo no interior do Pará.

“Eu acompanhei de perto o Caso Reis Pacheco. O morto foi encontrado vivo já com o estrago eleitoral sacramentado na campanha de 1994. De lá pra cá, vários ‘mortos-vivos’ foram criados a cada ano eleitoral. Nós estamos em um ano eleitoral e é natural que se tente criar esses fatos”, frisou Lago.

Lago classificou como “vazias” as acusações de veículos de comunicação ligados à oposição, que teimam relacionar o suicídio do médico com o governo Flávio Dino, após a divulgação de cartas que supostamente foram escritas por Mariano.

“Não sabemos nem se foram feitas pelo próprio Mariano e está dúvida reinará conosco. Nós talvez nunca saibamos se de fato foi o médico que escreveu aquela carta, em que contexto ele escreveu essa carta. Constam aí algumas acusações vazias, sem provas concretas sobre os fatos”, concluiu.

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