Maranhão é o primeiro do Nordeste em Insegurança Alimentar, aponta IBGE

Entre os Estados do Nordeste, Pernambuco tem 6,5% dos domicílios com níveis de “Insegurança Alimentar grave”, deixando o Estado em segundo lugar, perdendo apenas para o Maranhão, que tem 8,1 % dos domicílios com a IAG.

No Norte país o Pará apresenta 9,5%, Amazonas 9,1%, Amapá 8,4%

Os três Estados da região Sul (Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul) são os que apresentam menores índices de insegurança alimentar, com mais de 80% da população em situação de segurança alimentar.

Sobre insegurança alimentar
O IBGE considera domicílio em situação de insegurança alimentar aquele em que seus moradores, nos últimos três meses, passaram por ao menos uma das seguintes situações:

Tiveram a preocupação de que os alimentos acabassem antes de poderem comprar ou receber mais comida;
Faltaram alimentos antes que tivessem dinheiro para comprar mais comida;
Ficaram sem dinheiro para terem uma alimentação saudável e variada;
Comeram apenas alguns poucos tipos de alimentos que ainda tinham por que o dinheiro acabou.

Níveis
A insegurança alimentar pode ser classificada como leve, moderada ou grave, de acordo com a restrição na qualidade e na quantidade de alimentos consumidos pelos moradores.
No Brasil

No quarto trimestre de 2023, dos 78,3 milhões de domicílios particulares permanentes no Brasil, 72,4% (56,7 milhões) estavam em situação de segurança alimentar.

Ou seja, tinham acesso permanente à alimentação adequada.
Essa proporção cresceu 9,1 pontos percentuais (p.p.) frente à última pesquisa do IBGE a investigar o tema, a POF 2017-2018, que havia encontrado 63,3% dos domicílios do país em situação de segurança alimentar.
No entanto, 21,6 milhões de domicílios (27,6%) eram afetados por algum grau de insegurança alimentar.

A forma mais grave englobava cerca de 3,2 milhões de domicílios (4,1%). Os dados são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgado hoje, 25, pelo IBGE.
A pesquisa teve como referencial metodológico a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que permite a identificação e classificação dos domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar de seus moradores.

Esta é a primeira vez que a PNAD Contínua disponibiliza resultados segundo os critérios da EBIA, mas quatro divulgações anteriores do IBGE já abordaram o tema segurança alimentar segundo essa escala: os Suplementos sobre Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), que fizeram parte da PNAD em 2004, 2009 e 2013, além da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018.

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