Para as eleições 2022, se apresenta um cenário com estratégias distintas, onde todas as correntes partidárias tentam vencer resistências internas e ampliar leque de alianças para 2022. Esquerda prepara federação, 3ª via se espalha e o ex-governador Ciro Gomes (PDT) fica isolado.
O movimento adotado pela chamada 3ª via é totalmente inverso – foram lançados mais de uma dezena de nomes à presidência da República. Já os partidos de esquerda, sinalizam para uma junção em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O obstáculo comum a todos os candidatos é a necessidade de vencer resistências, tanto em suas legendas quanto nas eventuais alianças negociadas.
Nesse cenário, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), tem ficado cada vez mais isolado. A candidatura de Ciro tem o desafio de atrair outras legendas e a prioridade do partido é fechar alianças com a Rede, de Marina Silva; e com o PV. Dois partidos pequenos, que não conseguiram cumprir a cláusula de desempenho.
No entanto, o nome do cearense é visto como uma candidatura possível aos não votariam em Lula, nem em Bolsonaro. Mas, apesar de tirar votos da esquerda, Ciro esbarra no baixo desempenho e isolamento político e seria difícil enfraquecer o petista, hoje favorito, segundo todas as pesquisas de intenção de voto.