Mudanças nas regras de inelegibilidade serão votadas depois das eleições

Após pedido do relator, senador Weverton (PDT-MA), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decidiu adiar a votação do projeto de lei da Câmara dos Deputados que flexibiliza as regras de inelegibilidade. O PLP 192/2023 foi debatido em Plenário nesta terça-feira (3) e foi alvo de duras críticas de vários senadores, que enxergam a proposta como um enfraquecimento da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135, de 2010). A matéria retornará para votação no Plenário após as eleições municipais deste ano.

O PLP 192/2023 é de autoria da deputada federal Dani Cunha (União-RJ) e outros deputados, foi aprovada na Câmara em setembro do ano passado e teve parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no mês passado.

O projeto altera a contagem de início e o prazo de duração, além de outras regras relacionadas à inelegibilidade. O texto unifica em oito anos o prazo em que os candidatos ficam impedidos de disputar eleições por condenação judicial, cassação ou renúncia de mandato. Pela regra atualmente em vigor, há situações em que o impedimento para disputar eleições pode ultrapassar oito anos.

A proposta determina que o período de inelegibilidade passe a ser único: oito anos contados a partir de um dos seguintes eventos:

  • data da decisão que decretar a perda do mandato;
  • data da eleição na qual ocorreu prática abusiva;
  • data da condenação por órgão colegiado; ou
  • data da renúncia ao cargo eletivo.

Para Weverton, o projeto aperfeiçoa a legislação eleitoral e confere mais objetividade e segurança jurídica ao fixar o início e o final da contagem de inelegibilidades.

“As regras previstas no PLP pretendem aperfeiçoar a legislação, especialmente no tocante ao prazo de duração de inelegibilidade, aqui igualado e limitado em todas as hipóteses, para coibir distorções que hoje ocorrem, em que políticos e detentores de mandato podem ser condenados a sanções de inelegibilidade, e incidem de forma desigual, configurando-se, assim, afronta ao princípio constitucional da isonomia”.

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) ponderou que a Lei da Ficha Limpa é fruto de anseio da população, pois foi fruto de iniciativa popular apresentada ao Congresso com mais de um milhão de assinaturas de cidadãos.

PSD manda R$ 2,8 milhões para campanha de Eduardo Braide Publicado em 28 de agosto de 2024 por gilbertoleda

Único candidato que ainda não havia recebido doações de campanha em São Luís, o prefeito Eduardo Braide (PSD) teve sua página na plataforma DivulgaCando Contas, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atualizada nesta quarta-feira, 28.

Segundo os dados informados, o atual gestor da capital maranhense já dispõe de R$ 2,8 milhões para gastar.

O valor foi creditado pela direção nacional do seu partido.

Com isso, todos os candidatos a prefeito de São Luís já têm informados valores disponíveis (confira aqui todos os demais).

Propaganda eleitoral começa nesta sexta-feira; saiba o que pode e não pode ser feito

A partir da próxima sexta-feira (16) estão liberadas as propagandas para as eleições municipais de outubro, no que deve ser o primeiro pleito no Brasil diretamente impactado por novas tecnologias de inteligência artificial (IA), aquelas capazes de produzir imagens e sons sintéticos muito próximos do real. As propagandas vão até o dia 30 de setembro.

Diante da ausência de leis sobre IA no país, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu se adiantar e aprovar regras para regular a utilização desse tipo de tecnologia nas propagandas eleitorais. Pelas regras aprovadas, o uso de “conteúdo sintético multimídia” gerado por IA deve sempre vir acompanhado de um alerta sobre sua utilização, seja em qualquer modalidade de propaganda eleitoral.

Nas peças no rádio, por exemplo, se houver sons criados por IA deve ser alertado ao ouvinte antes da propaganda ir ao ar. Imagens estáticas exigem uma marca d’água, enquanto material audiovisual deve fazer o alerta prévio e estampar a marca d’água. Em material impresso, o aviso deve constar em cada página que contenha imagens geradas por meio de IA.

Em caso de descumprimento, qualquer propaganda pode ser tirada de circulação, seja por ordem judicial ou mesmo por iniciativa dos próprios provedores de serviços de comunicação, prevê a resolução eleitoral que trata do tema.

Não bastasse a vedação à desinformação em geral, um dos artigos da resolução traz a vedação explícita ao deep fake, proibindo “o uso, para prejudicar ou para favorecer candidatura, de conteúdo sintético em formato de áudio, vídeo ou combinação de ambos, que tenha sido gerado ou manipulado digitalmente, ainda que mediante autorização, para criar, substituir ou alterar imagem ou voz de pessoa viva, falecida ou fictícia”.

Nesse caso, as consequências em caso de descumprimento são mais graves, podendo acarretar a cassação do registro de candidatura ou mesmo eventual mandato. Há ainda a abertura de investigação por crime eleitoral. Quem divulgar fatos que saiba serem inverídicos sobre partidos ou candidatos, e que sejam capazes de exercer influência perante o eleitorado, por exemplo, pode estar sujeito a pena de 2 meses a 1 ano de detenção.

Em se tratando de desinformação, a Justiça Eleitoral tem poder de polícia, isto é, pode determinar de ofício, sem ser provocada, a remoção do material em questão. A ordem de remoção pode ter prazo inferior a 24 horas, se o caso for grave.

As ordens podem ser direcionadas a plataformas de redes sociais, por exemplo, que são obrigadas a cumpri-las por meio de acesso identificado aos sistemas, que deve ser comunicado à Justiça Eleitoral.

Todos os detalhes do regramento sobre a propaganda eleitoral podem ser encontrados na resolução publicada no portal do TSE.

 

TSE lança canal para receber denúncias de desinformação nas eleições

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, informou nesta terça-feira (6) que os eleitores poderão denunciar casos de desinformação durante a campanha eleitoral.

A Justiça Eleitoral vai disponibilizar o número telefônico 1491, pelo qual o cidadão poderá informar à Justiça Eleitoral qualquer tipo de desinformação que tiver presenciado. A ligação é gratuita.

Ao receber a denúncia, o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia, órgão do TSE, vai verificar a procedência da informação e encaminhar o caso para a Polícia Federal ou o Ministério Público Eleitoral (MPE) para as providências cabíveis. O serviço estará disponível a partir desta quarta-feira (7).

Além disso, a Polícia Federal terá um painel de acompanhamento do andamento das denúncias recebidas.

“Será devidamente encaminhado para que, em tempo e velocidade recorde, a gente possa ter a resposta devida a essa denúncia, essa desconfiança, para que a pessoa não se engane daquilo que é passado”, afirmou a presidente.

A ministra também informou que as plataformas de internet assinaram acordos com o TSE para combater a desinformação durante o pleito. De acordo com a presidente, as redes sociais deverão colaborar com a Justiça Eleitoral para garantir o voto livre e sem contaminação por mentiras.

“Esses acordos foram assinados nos últimos dias e já estão em vigor”, completou a ministra.

Campanha eleitoral

Nesta terça-feira (6), o TSE também lançou uma campanha informativa em parceria com a Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) para evitar a disseminação de mentiras durante o pleito. Com o slogan “Jornalismo é confiável”, a campanha trará anúncios informativos para esclarecer o eleitor e evitar a propagação de mentiras que possam abalar o pleito.

Saiba quem são os oito candidatos a prefeito de São Luís

Finalizado nesta segunda-feira (5) o prazo para a realização das convenções partidárias, estão definidos oito candidatos que disputarão a eleição para prefeito de São Luís no mês de outubro deste ano.

Os candidatos são: Eduardo Braide (PSD); Fábio Câmara (PDT); Duarte Júnior (PSB); Wellington do Curso (Novo); Saulo Arcangeli (PSTU); Franklin Douglas (PSOL); Flávia Alves (Solidariedade) e Yglésio Moyses (PRTB).

Eduardo Braide

Eduardo Braide é candidato à reeleição em São Luís
Eduardo Braide é candidato à reeleição em São Luís

Braide é candidato a reeleição na capital. Ele já foi deputado estadual por dois mandatos, deputado federal e foi eleito prefeito de São Luís no pleito de 2020. Ele é advogado, formado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Fábio Câmara

Fábio Câmara disputará a eleição de São Luís pelo PDT
Fábio Câmara disputará a eleição de São Luís pelo PDT

Ex-vereador de São Luís, Fábio Câmara disputará pela segunda vez a eleição para prefeito da capital. Ele tem o ensino superior incompleto e nos últimos anos se dedicou à carreira de empresário.

Duarte Júnior 

Duarte Júnior tentará pela segunda vez a disputa para o comando do Palácio La Ravardière
Duarte Júnior tentará pela segunda vez a disputa para o comando do Palácio La Ravardière

Advogado e ex-presidente do Procon no Maranhão, o deputado federal Duarte Júnior tentará pela segunda vez chegar ao comando do Executivo Municipal. Em 2020 ele levou a disputa ao segundo turno, mas foi derrotado pelo atual prefeito. Duarte também já atuou como deputado estadual.

Wellington do Curso

Wellington do Curso atua como deputado na Assembleia Legislativa do Maranhão
Wellington do Curso atua como deputado na Assembleia Legislativa do Maranhão

Deputado estadual por dois mandatos consecutivos, Wellington construiu carreira como empresário, proprietário de um curso preparatório para concursos em São Luís. Ele também foi sargento do Exército. No pleito de 2016 ficou na terceira colocação no 1º turno, atrás apenas de Eduardo Braide e de Edivaldo Holanda Júnior, reeleito naquela ocasião.

Saulo Arcangeli 

Saulo Arcangeli é servidor público e disputará mais um pleito em sua trajetória política
Saulo Arcangeli é servidor público e disputará mais um pleito em sua trajetória política

Servidor público federal, Saulo Arcangeli é graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). É mestre em Desenvolvimento Socioespacial e Regional pela UEMA, doutor em Políticas Públicas, sindicalista e ativista de movimentos sociais.

Franklin Douglas

Franklin Douglas também disputou a eleição para prefeito de São Luís em 2020
Franklin Douglas também disputou a eleição para prefeito de São Luís em 2020

Franklin Douglas é formado em Jornalismo e em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Ele possui mestrado e doutorado em Políticas Públicas e integra o grupo de pesquisa Observatório de Políticas Públicas e Lutas Sociais.

Flávia Alves 

Flávia Alves disputará a sua primeira eleição em São Luís
Flávia Alves disputará a sua primeira eleição em São Luís

Advogada especializada em Direito Ambiental, superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e suplente de deputada estadual. Flávia Alves chega para disputar o comando do Palácio La Ravardière pela primeira vez. Ela é irmã do deputado estadual Othelino Neto, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão.

Yglésio Moyses 

Yglésio Moyses atua como deputado estadual no Maranhão
Yglésio Moyses atua como deputado estadual no Maranhão

Yglésio Moyses é médico, especialista em Cirurgia Geral e Avançada pelo Hospital do Servidor Público de São Paulo. Exerce o segundo mandato consecutivo de deputado estadual. Em 2020 ele disputou o pleito na capital, mas acabou na oitava colocação. Na tribuna da Assembleia Legislativa ele tem feito críticas à atual gestão municipal.

Saiba Mais

Apesar de o prazo para que partidos e federações fizessem as convenções partidárias para o pleito deste ano já ter sido finalizado, cada agremiação tem até o dia 15 de agosto para registrar os nomes de seus respectivos candidatos na Justiça Eleitoral.

Isso por que a partir dia 16 agosto será iniciada a propaganda eleitoral. Até esta data qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto pode ser considerada irregular e está passível de multa.

Fonte: Imirante

Prazo para transferência temporária de local de votação termina em 22 de agosto

O prazo para eleitores de determinados grupos solicitarem a transferência temporária de seção ou local de votação dentro do mesmo município termina no dia 22 de agosto. Esta data é uma das etapas importantes do calendário eleitoral para as eleições municipais, que ocorrem em outubro deste ano.

De acordo com a Justiça Eleitoral, a medida beneficia eleitores como presos provisórios, militares das Forças Armadas, policiais militares, federais, rodoviários e guardas municipais que estarão em serviço no dia do pleito. Além deles, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, indígenas, quilombolas, integrantes de comunidades tradicionais, juízes eleitorais e servidores da Justiça Eleitoral também têm direito à solicitação.

O advogado especializado em Direito Internacional e Constitucional, Luiz Philipe Ferreira De Oliveira, esclarece algumas dúvidas sobre como se preparar no dia da votação.

“O importante também no dia, seja no aplicativo do TSE ou nas listas de votação, é você ver qual é o seu local e qual é a sua sala de votação, isso é bastante importante. E o horário de votação, ele sempre começa às oito da manhã e vai até às cinco da tarde, e aqueles estados que tem o fuso, tem que tomar um cuidado um pouquinho maior, porque ali na região do Acre, Mato Grosso, Amazonas, que tem um fuso diferente do de Brasília, que aí tem uma hora a menos.”

Entre os eleitores que devem solicitar a transferência temporária está Diego Portella, sargento da polícia militar, morador da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro:

“Se eu não mudasse, se não houvesse mudança no município, para a zona eleitoral na qual eu pretendo votar agora, em outubro, eu simplesmente não iria votar, pelo fato de estar trabalhando em outro município no dia da eleição. Neste caso, iria apenas justificar meu voto e não iria ser participativo na escolha do meu candidato.” afirma.

Como fazer a solicitação

Para fazer a solicitação, os eleitores precisam preencher um formulário específico com o número do título de eleitor, nome, local e turnos nos quais desejam votar. Este documento deve ser encaminhado à Justiça Eleitoral e assinado pelo comando do respectivo órgão empregador até o dia 22 de agosto.

O primeiro turno das eleições está marcado para o dia 6 de outubro, com um eventual segundo turno previsto para 27 de outubro, nos municípios onde nenhum candidato à prefeitura atingir mais da metade dos votos válidos no primeiro turno.

Mais informações sobre o processo de transferência temporária de local de votação estão disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Yglésio confirma candidatura a prefeito de São Luís em convenção

O deputado estadual Yglesio Moyses teve homologada, neste domingo, 4, sua candidatura a prefeito de São Luís pelo PRTB.

Em ato num hotel de São Luís, o parlamentar confirmou, ainda, que terá como candidato a vice-prefeito o Coronel Pereira, que é ex-comandante geral da Polícia Militar do Maranhão, e também filiado ao PRTB.

“Vamos mostrar, durante a campanha, que nós temos a melhor condição de governar a cidade e melhorar os projetos que existem atualmente. Devemos pensar em mobilidade urbana não apenas para desengarrafar agora, mas para desafogar daqui a 10 anos, especialmente quando a cidade tiver o dobro de carros que tem atualmente. Além disso, devemos considerar a população que está envelhecendo, pois daqui a 15 anos, São Luís terá aproximadamente 30% das pessoas com 60 anos de idade”, disse Yglésio.

URGENTE! Juíza determina retorno de Besaliel Albuquerque só cargo de prefeito de Mata Roma

A juíza Verônica Rodrigues Tristão Calmon, titular da 1ª Vara da Comarca de Chapadinha, determinou nesta quarta-feira, 31, o retorno do prefeito de Mata Roma, Besaliel Albuquerque (PDT), ao cargo.

Ele havia sido afastado cautelarmente, na última segunda-feira, 29, por ato da Câmara Municipal. No mesmo dia, os vereadores empossaram no posto o vice-prefeito, Araújo Diniz.

Em seu despacho, a magistrada atendeu a um pedido da defesa do gestor, representado no caso pelo advogado Luís Eduardo Boueres, e destacou que “essa modalidade de afastamento, ao que se infere do art. 5º, do Decreto-lei nº. 201/67, não écontemplada pelo procedimento de infrações político-administrativas”.

Para ela, os vereadores deixaram de garantir ao gestor o direito ao contraditório, o que tornou a sessão de afastamento ilegal e inconstitucional.

“Se a convocação para sessão extraordinária ocorreu no dia 26 de julho de 2024 e a sessão extraordinária foi realizada em 29 de julho último, não restou obedecido, a priori, o procedimento previsto na lei de regência, que prescreve a notificação prévia do denunciado para apresentar defesa, e uma série de outros procedimentos, como a elaboração de parecer, antes de dar início à votação que poderia culminar no julgamento da denúncia apresentada”, ressaltou.

A juíza também determinou que o Legislativo local abstenha-se de afastar novamente o pedetista, sob pena de multa diária de R$ 20 mil.

Baixe aqui a íntegra da decisão.

Vereador de São Luís é amarrado durante assalto em casa

O vereador Edson Gaguinho (PP), de São Luís, foi alvo de um assalto na madrugada desta segunda-feira (22), em sua residência, na Vila Riod.

A informação foi confirmada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).

Segundo apurou o Imirante com outros vereadores e assessores, o parlamentar chegou a ser amarrado pelos criminosos, teve um celular e outros bens de pequeno valor levados, mas passa bem. Ele estava com a família em casa no momento da ação criminosa.

Este é o segundo caso de violência contra um vereador da capital maranhense só no mês de julho.

No início do mês, Marcos Castro (PSD) foi sequestrado e ainda teve a sua residência invadida por criminosos. Objetos de valor foram roubados. Para ser resgatado, a família pagou R$ 30 mil.

O caso também está sendo investigado pela equipe da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic).

Fonte: Gilberto Léda

Justiça Eleitoral manda JP remover vídeo distribuindo óculos em ITZ

O juiz eleitoral Delvan Tavares Oliveira, da 33ª Zona Eleitoral, em Imperatriz, determinou, nesta segunda-feira (22), que o deputado federal e pré-candidato a prefeito da cidade Josivaldo JP (PSD) remova imediatamente do seu Instagram e de sites de notícias, um vídeo fazendo distribuição gratuita de óculos de grau e mutirões de consultas oftalmológicas.

Os atos foram realizados por ocasião do aniversário de 172 anos do município.

Na decisão, o magistrado considerou que a divulgação das ações enquadra-se como uso promocional de serviços públicos a favor do pré-candidato e que a prática é vedada segundo a Lei nº 9.504/1997 nos período dos três meses que antecedem o pleito eleitoral.

Segundo ele, a conduta de JP afeta diretamente a paridade de armas em relação aos demais concorrentes que não integram a máquina pública, comprometendo o equilíbrio da disputa eleitoral.

“Convém ressaltar que, na linha da jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, a permanência da propaganda institucional durante o período vedado configura ilícito, ainda que a divulgação tenha sido autorizada em momento anterior e independentemente de conteúdo eleitoreiro da mensagem”, despachou o juiz.