Rodrigo Lago participa do encerramento da campanha ‘Março Lilás’ em Paço do Lumiar

Na manhã desta sexta-feira (31), o presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado Rodrigo Lago, participou da solenidade de encerramento da campanha ‘Março Lilás’, promovida pela Prefeitura de Paço do Lumiar. Com o tema “Câncer de colo do útero: vamos prevenir!”, a iniciativa chamou a atenção para a importância da prevenção e diagnóstico da doença.

O deputado Rodrigo Lago parabenizou as equipes da Prefeitura pela ação e destacou a importância da campanha para a saúde das mulheres. “Parabenizo a prefeita Paula Azevedo e toda a sua equipe pelo sucesso da campanha, que atendeu centenas de mulheres luminenses”, ressaltou. Presente, também, o deputado estadu Carlos Lula (PSB).

Rodrigo Lago destacou sucesso da campanha, que atendeu centenas de mulheres luminenses

A prefeita de Paço do Lumiar, Paula Azevedo, fez um balanço da campanha que atendeu a população durante todo o mês de março. “Estamos encerrando a campanha, mas não estamos encerrando os serviços que continuam a todo vapor nas unidades de saúde”, afirmou a prefeita Paula Azevedo.

Aproveitando os demais serviços de saúde oferecidos pela Prefeitura na ação, a dona de casa Maria Raimunda aproveitou a oportunidade para ser imunizada com a quarta dose da vacina contra a Covid-19. “Eu tomei até a terceira dose, aí esperei o tempo certinho para tomar a quarta e, hoje, eu consegui aqui na ação”, detalhou.

Rodrigo Lago parabenizou Prefeitura pelo desenvolvimento da campanha

Governador destaca fim da greve de professores e mantém diálogo aberto

O Governo do Maranhão e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Estado do Maranhão (Sinproesemma) chegaram a um acordo, na tarde desta quinta-feira (30), para encerrar a greve de professores. Em suas redes sociais, o governador Carlos Brandão destacou o fim da greve e ressaltou que o diálogo com a categoria sempre estará aberto.

“A greve dos professores chega ao fim com a postura responsável do sindicato de acatar a decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão, que determina o retorno das aulas. Reafirmo nosso compromisso com o reajuste de 11% e demais termos acordados. O diálogo para valorização da categoria será permanente”, afirmou o governador Carlos Brandão.

O consenso foi mediado com a presença de representantes da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e da Procuradoria Geral do Estado do Maranhão (PGE/MA), na sede da Seduc, em São Luís. Fica acordado o reajuste salarial de 11%, a ser pago em duas parcelas; a implantação de titulações e progressões na carreira docente; auditoria na folha de pagamento da Seduc; e eleição para gestor escolar. O acordo também prevê a manutenção da mesa de diálogo e negociação entre governo e sindicato.

O governador destacou que as aulas já podem ser retomadas e sem prejuízos significativos ao processo de aprendizagem. A reposição de aulas será fundamental na garantia do direito à uma educação de qualidade.

“Importante, agora, é que professores e alunos retornem o mais rápido possível às salas de aula. Faremos uma força-tarefa para que todos esses dias de paralisação sejam repostos com qualidade no ensino e sem prejuízo aos estudantes”, afirmou Brandão.

Retorno

O subsecretário de Estado da Educação, Anderson Lindoso, encaminhou o acordo ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), para homologação; e destacou que demais pontos da valorização profissional continuarão a ser debatidos. Na ocasião, Anderson Lindoso fez apelo para o rápido retorno dos professores às escolas e assegurou o esforço da Seduc na reposição das aulas.

“O debate entre governo e sindicato tem que ser permanente para que a gente possa garantir a qualidade da aprendizagem em nosso estado. Fizemos um apelo aos docentes para que retornem; e Seduc irá trabalhar para repor os dias sem aulas e garantir aos estudantes os 200 dias letivos e a qualidade que buscamos para os bons resultados na aprendizagem, nas avaliações e para que eles possam seguir o seu futuro”, assegurou o subsecretário da Seduc.

O presidente do sindicato, Raimundo Oliveira, pontua que a adesão do Sinproesemma à proposta do Ministério Público do Estado do Maranhão (MPMA) buscou não perder de vista a luta pela dignidade, pela valorização salarial dos trabalhadores da educação.

“A direção do sindicato decidiu acatar a determinação do Tribunal de Justiça, que declarou a greve dos trabalhadores em educação ilegal. Dessa forma, resgatamos a proposta apresentada ao Ministério Público e encaminhamos o fim da greve. No entanto, não deixaremos de debater outros pontos importantes; é necessária a permanência da mesa de negociação intermediada pelo Ministério Público”, pontuou o presidente do Sinproesemma.

Fonte: Agencia de Notícias do Maranhão

”Marcha foi uma oportunidade única de fortalecimento do municipalismo”, diz Ivo Rezende

Após três dias de debates intensos, chega ao fim a XXIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, promovida pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O maior encontro do municipalismo brasileiro reuniu mais de 11 ml inscritos, representando cerca de 4 mil cidades de todo o país. Do Maranhão, mais de 100 prefeitos e prefeitas se fizeram presentes, sob a liderança da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), e puderam participar de palestras e reuniões técnicas paralelas de interesse de suas gestões.

Entre os pontos mais discutidos estão o Pacto Federativo, a Reforma Tributária e a forma como o governo federal deve lidar com questões que afetam os cofres municipais, como: o cumprimento do novo piso dos profissionais da Enfermagem e da Educação, além da atualização da tabela dos índices da per capita da Saúde, o que significaria mais recursos para que os gestores municipais possam investir na área.

Para o presidente da Famem, Ivo Rezende, a Marcha foi uma oportunidade única de fortalecimento do municipalismo.

“Saímos daqui com a certeza de que nós, prefeitos e prefeitas, estamos ainda mais preparados para trabalhar pelo desenvolvimento de nossas cidades. Esperamos que nossas lutas sejam contempladas. Sentimos que, hoje, temos muito mais abertura com o governo federal, já que, assim como nosso governador Carlos Brandão, o presidente Lula também é um defensor do municipalismo”, afirmou.

A Marcha foi prestigiada por diversos ministros do governo federal e várias autoridades, além das participações do vice-presidente, Geraldo Alckimin (PSB) e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas).

Fonte: Agência CNM de Notícias

Caixa conclui pagamento de março do novo Bolsa Família

A Caixa Econômica Federal conclui o pagamento da parcela de março do novo Bolsa Família. Recebem nesta sexta-feira (31) os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0.

Essa é a primeira parcela com o adicional de R$ 150 a famílias com crianças de até 6 anos. O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 669,93.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,1 milhões de famílias, com gasto de R$ 14 bilhões.

Com a revisão do cadastro, que eliminou principalmente famílias constituídas de uma única pessoa, 1,48 milhão de beneficiários foram excluídos do Bolsa Família e 694,2 mil famílias incluídas, das quais 335,7 mil com crianças de até 6 anos.

Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 só começou neste mês, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes. Em junho, começará o pagamento do adicional de R$ 50 por gestante, por criança de 7 a 12 anos e por adolescente de 12 a 18 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Fonte: Agência Brasil

Florêncio Neto destaca importância do movimento de apoio aos atingidos pelas enchentes

O deputado Florêncio Neto (PSB) ressaltou, na sessão desta quinta-feira (30), a importância do movimento de apoio às populações das cidades atingidas pelas enchentes, principalmente Bacabal, que já conta, aproximadamente, com duas mil pessoas desalojadas das suas casas.

Segundo o deputado, a cidade de Bacabal está sendo palco de uma grande catástrofe ambiental ocasionada pela enchente do rio Mearim.

“Bacabal vive, hoje, um momento que exige nossa solidariedade. Não é hora de politicagem. É muito importante que, neste momento, de dor e de aflição pelo qual nossa cidade passa, a representação de Bacabal nesta Casa, a maior que já teve, faça valer sua força e cada um faça sua parte”, acentuou Florêncio Neto.

O parlamentar destacou o trabalho de apoio às famílias desabrigadas realizado por ele e pelos deputados Davi Brandão (PSB), Roberto Costa (MDB), pela Câmara de Vereadores e Prefeitura de Bacabal. “Vi vários vereadores ajudando na mudança das famílias e distribuindo mantimentos. A Prefeitura de Bacabal vai destinar R$ 1.000,00 a cada família, para ajudar no retorno às suas casas, tão logo as águas baixem”, frisou.

Solidariedade

Florêncio Neto registrou a atitude de solidariedade do governador Carlos Brandão (PSB), que visitou Bacabal para anunciar a ajuda do Governo do Estado como, por exemplo, a liberação de refeição no Restaurante Popular, para a população vítima das enchentes.

“Registro também a solidariedade das Igrejas Evangélicas, Católica e dos empresários de nossa cidade, que têm assistido às famílias desabrigadas”, complementou.

Por fim, o deputado defendeu que o movimento de apoio às populações das cidades atingidas pelas cheias seja cada vez mais atuante em levar solidariedade a todas as famílias maranhenses afetadas.

“Essas ações têm feito com que esse sofrimento, que é muito grande, seja atenuado, lá na cidade de Bacabal. A cidade espera de todos nós isso, representatividade e atenção nos momentos de maior aflição, e eu acredito que é isso que tem sido feito. Nesse momento, continuaremos estendendo a mão e o coração aos irmãos bacabalenses, que padecem por essas fortes chuvas que atingem a nossa cidade”, concluiu.

Fonte: Agência Assembleia

 

Guarda Municipal ribamarense recebe curso de capacitação

Por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte, a Prefeitura Municipal de São José de Ribamar promoveu a realização do curso “Abordagem, Embarque e Desembarque de Viaturas”, destinado à Guarda Civil Municipal, no auditório da Semtrans.

O curso pensado e elaborado para a Guarda Municipal tem duração de 5 dias e 60 guardas, que atuam diretamente nas ruas em atendimento, estão participando da formação que foi dividida em duas turmas. Nas aulas, os agentes aprenderão novas técnicas de abordagem pessoal, abordagem a pessoas com transtornos psiquiátricos, dentre vários outros segmentos.

O curso tem como finalidade capacitar e aperfeiçoar os guardas atuantes no CCO para melhor servir a sociedade ribamarense.

O secretário municipal da Semtrans, Joel Araújo, comentou a importância desse curso. “Ter um profissional capacitado e atualizado fazendo esse pronto-atendimento à população, a sensação de segurança é bem maior”, disse o secretário.

A prefeitura segue atuante com o compromisso de cuidar da nossa gente, capacitando e aprimorando os profissionais que prestam serviço ao público ribamarense.

Fonte: Prefeitura de São José de Ribamar

Crédito deve crescer 7,6% neste ano, prevê Banco Central

O Banco Central (BC) prevê que o volume de crédito bancário crescerá 7,6% em 2023, contra previsão anterior de 8,3%, divulgada em dezembro do ano passado. A nova projeção continua indicando “um processo de desaceleração no ritmo de crescimento do crédito compatível com o ciclo de aperto monetário”.

As informações são do Relatório de Inflação, publicação trimestral do BC, divulgado hoje (30). Segundo o documento, o recuo da projeção foi determinado pelo crédito livre, que deve apresentar expansão de 7,1%. A projeção anterior era 8,6%.

O crédito livre é aquele em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já o crédito direcionado tem regras definidas pelo governo e é destinado, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.

Em relação às pessoas físicas (PF), o aumento esperado este ano para o estoque do crédito com recursos livres caiu de 9% para 8%. Segundo o BC, essa revisão incorpora o avanço da inadimplência e os níveis elevados de endividamento e comprometimento de renda.

A inadimplência (considerados atrasos acima de 90 dias) ficou em 6,1% em fevereiro, para pessoas física. O endividamento das famílias – relação entre o saldo das dívidas e a renda acumulada em 12 meses – ficou em 48,8% em janeiro. Já o comprometimento da renda – relação entre o valor médio para pagamento das dívidas e a renda média apurada no período – ficou em 27,1% em janeiro.

No caso do crédito livre para empresas, a projeção foi revisada de 8% para 6%, “já considerando o ambiente de maior aversão ao risco no curto prazo em decorrência de eventos específicos relacionados a empresas de grande porte”.

A desaceleração do crédito livre foi parcialmente contrabalançada pelo ritmo de crescimento mais forte do crédito direcionado. A projeção para esse segmento é de crescimento de 8,3%, contra a estimativa anterior de 8%. A projeção para pessoas físicas é 9% e jurídicas, 7%.

“Os dados do mercado de crédito divulgados desde o relatório anterior vieram aquém do esperado, em especial nos segmentos com recursos livres, o que contribuiu para que o saldo do crédito encerrasse o ano de 2022 com crescimento interanual de 14%, abaixo da projeção de 15,1%. A diminuição no ritmo de crescimento do crédito em relação ao registrado em 2021, 16,4%, refletiu o impacto do ciclo de alta da Selic e o arrefecimento da atividade econômica no fim de 2022”, completou o BC.

Contas externas

Nas contas externas, a mudança no cenário para o ano de 2023 foi limitada às transações correntes. A projeção é de déficit menor nas contas, de US$ 49 bilhões para US$ 32 bilhões. Segundo o BC, a revisão decorre da reavaliação para cima do saldo esperado da balança comercial, de US$ 46 bilhões para US$ 62 bilhões.

O déficit esperado da conta de serviços foi mantido em US$ 36 bilhões, abaixo do registrado em 2022 (US$ 40 bilhões). “A perspectiva de redução em relação ao ano anterior reflete menores gastos de transporte resultantes da normalização paulatina nos custos dos modais aero e hidroviários e redução do volume de bens importados. Os gastos de viagens, no entanto, devem ter aumento em relação ao ano anterior, retornando a níveis próximos ao pré-pandemia”, diz o relatório.

Para a conta de renda primária, espera-se aumento nos gastos líquidos com juros em 2023, em US$ 25 bilhões, relativamente a 2022, quando foram gastos US$ 19 bilhões. “Todavia, a redução dos estoques de títulos no exterior, reflexo dos maiores patamares das taxas básicas de juros nos países desenvolvidos, limita o déficit nessa conta”, explicou o BC. Assim, a previsão no déficit em renda primária passou de US$ 62 bilhões para US$ 61 bilhões.

Na conta financeira foram mantidas as projeções, com destaque para a expectativa de mais um ano com entrada líquida em investimentos diretos no país (IDP) em montante superior ao déficit esperado para as transações correntes e se aproximando da média observada na década anterior à pandemia. A estimativa de IDP em 2023 ficou em US$ 75 bilhões.

Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o IDP, porque os recursos são aplicados no setor produtivo e costumam ser investimentos de longo prazo.

Fonte: Agência Brasil

Após decisão do TJ, sindicato dos professores decide suspender greve

O Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Estado do Maranhão (Sinproesemma), decidiu na manhã desta quinta-feira (30), suspender a greve da categoria, após decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão que decretou por unanimidade a ilegalidade do movimento.

Raimundo Oliveira, presidente do Sinproesemma, confirma em vídeo publicado nas redes sociais, que houve uma reunião com a direção do sindicato, onde ficou decidido a suspensão imediata da greve. Ele alega que a medida busca prevenir contra sanções que foram impostas aos profissionais da educação pelo Tribunal de Justiça.

Ainda de acordo com Raimundo Oliveira, o sindicato irá aceitar a proposta do Governo do Estado de 11% dividido em duas parcelas. Além disso o presidente pede o cumprimento de progressões e titulações para os educadores, que ficou acordado em reunião junto ao Ministério Público.

Na quarta-feira (29) o pleno do do Tribunal de Justiça do Maranhão, decidiu por unanimidade, considerar a greve dos professores ilegal e determinou retorno imediato dos docentes às salas de aula. Além de considerar a ilegalidade da greve, os desembargadores autorizaram o corte de pontos dos professores, mantiveram as multas e também o bloqueio das contas do sindicato da categoria.

O Ministério Público do Maranhão também já havia emitido parecer técnico solicitado pela Promotoria de Justiça de Defesa da Educação, que comprovava que a proposta de reajuste salarial feita pelo Governo do Estado aos professores da rede estadual de ensino, de 11%, estava no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O movimento de greve dos professores durou por mais de trinta dias e os profissionais. O fim da greve é visto como uma oportunidade para o diálogo entre o sindicato e o governo seja retomados, e assim existe a expectativa que as negociações avancem e as demandas dos trabalhadores sejam atendidas.

 

Comissão Especial de deputados acompanha inspeção judicial na comunidade Baixão dos Rochas

O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Rodrigo Lago (PCdoB), e os deputados Júlio Mendonça (PCdoB) e Carlos Lula (PSB) acompanharam, nesta quarta-feira (29), a inspeção judicial realizada na comunidade Baixão dos Rochas, no município de São Benedito do Rio Preto, que tem sido alvo de conflitos por terra entre os moradores e uma empresa que alega a propriedade da área.

Os parlamentares integram a Comissão Especial designada para acompanhar de perto a situação, que teve o seu estopim no dia 19 de março, quando os moradores da comunidade tiveram suas casas derrubadas por funcionários da empresa, além de terem sido vítimas de atos de violência.

Na ocasião, foram coletadas informações, depoimentos dos moradores e feita a verificação in loco dos danos causados à comunidade Baixão dos Rochas.

“Viemos visitar a comunidade e acompanhar a inspeção judicial que está sendo feita, em decorrência de um litígio na justiça sobre a propriedade dessa terra e das consequências dos conflitos que resultaram, infelizmente, na destruição de casas e violência no campo. Nosso objetivo é analisar os fatos e tentar dar um auxílio a essa população afetada”, afirmou Rodrigo Lago.

O deputado Júlio Mendonça disse que a Assembleia Legislativa está ao lado da comunidade e deverá buscar soluções concretas para a situação. “Para que a gente possa ajudar nesse processo, que é tão delicado, defendo as famílias. Estamos vendo como podemos buscar uma solução para esse fato”, completou.

Na comunidade Baixão dos Rocha, os deputados percorreram as terras alvo do conflito fundiário

O deputado Carlos Lula destacou que, desde o ataque à comunidade, o sentimento era de preocupação com novos atos de violência. “Estávamos muito aflitos desde o dia em que soubemos o que aconteceu. Quando a gente chega mais próximo, vemos que é ainda mais violento. A sede da Associação foi derrubada, assim como algumas casas. O mínimo que podemos fazer por essas pessoas é trazer esse braço do Estado para assegurar que tudo vai acontecer bem. Não dá para a gente permitir, nos dias de hoje, esse tipo de violência”, afirmou o parlamentar.

A inspeção foi coordenada pela juíza da Vara Agrária, Luzia Nepomuceno, responsável pelo processo, e contou ainda com a presença de representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma) e de advogados da empresa que reivindica a propriedade da área.

“Esse é um momento para coletarmos informações sobre o que de fato aconteceu e, assim, darmos seguimento à instrução. Esse juízo manteve a população residente no local e a inspeção é para sabermos se realmente essa comunidade já é uma ocupação consolidada”, explicou a juíza Luzia Nepomuceno.

Segundo o promotor Oziel Neto, não é a primeira vez que acontecem ataques violentos à comunidade Baixão dos Rochas, em decorrência de conflitos por terra. Ele afirmou que só o Ministério Público já sentenciou a situação por duas vezes.

“Já há um entendimento de que essa área não pertence à empresa, e o Iterma tem isso documentado, sendo uma área devoluta do Estado. Vamos acompanhar todo esse processo que a empresa entrou contra a comunidade e tentar reverter, a princípio, essa liminar que foi dada em seu favor. Nós vamos trabalhar tanto no âmbito criminal, quanto no civil para resguardar os direitos não só da comunidade, mas do Estado do Maranhão, que é o verdadeiro proprietário dessa terra”, assinalou o promotor.

Os deputados e as autoridades da Justiça e do Estado ouviram os relatos dos moradores da comunidade Baixão dos Rochas

Comunidade

O presidente da Associação de Moradores e Agricultores do Baixão dos Rochas, Domingos José da Rocha Filho, relatou que 25 famílias moram e trabalham no local e que há muito tempo vêm sendo intimidadas. “Eu tenho 58 anos de idade e, desde então, permaneço aqui. O que aconteceu aqui foi um desastre, pois destruíram o pouco que nós tínhamos. Para quem pode, não é nada, mas para quem é pobre é tudo, e foi devastado”, lamentou.

Emocionado, o lavrador João Alcino de Caldas contou que teve a sua casa derrubada e queimada e que é dessa terra que tira o sustento de sua família. “Nós só queremos o nosso espaço. Somos pessoas pobres, humildes e precisamos dessa área. Nós sempre quisemos uma terra para trabalhar, pois não temos para aonde ir. Chegamos ao limite, sem poder dormir com medo de alguma coisa acontecer”, declarou.

Fonte: Agência Assembleia

Situação de calamidade pública em Buriticupu é declarada pelo Governo Federal

Nesta quarta-feira (29), o Governo Federal reconheceu a situação de calamidade pública na cidade maranhense de Buriticupu. A situação foi reconhecida por conta do surgimento de crateras, conhecidas como voçorocas, que estão engolindo imóveis e deixando famílias desabrigadas.

De acordo com informações do Ministério de Integração e Desenvolvimento, o Governo Federal aprovou o processo de assistência social, em cerca de R$ 687 mil, destinados a aquisição de materiais de higiene pessoal, dormitório, aluguel de veículos e combustível.

Ao todo, 220 famílias vão ter que deixar suas casas em Buriticupu por conta das crateras. Existem 26 buracos gigantes que têm avançado sobre a cidade e preocupado moradores. As crateras são fenômenos geológicos que surgem como pequenas fendas no solo, geralmente provocadas pela força da água da chuva.

As fendas chagam ao nível de voçorocas quando atingem o lençol freático, é o que acontece em Buriticupu. Segundo especialistas, o desmatamento, a ocupação desordenada, o relevo e o solo arenoso são os principais fatores que contribuíram para o surgimento e avanço dos buracos gigantes.

“A própria atividade humana, né? Sem saber, ela vai criando o problema. Como não tem uma política defensiva, ela vai causando essas erosões. O solo é bastante solto, ou seja, ele não tem nenhum valor de coesão. Então é o é um material meio solto, qualquer chuva, qualquer enxurrada vai levando micropartículas do solo para os níveis mais baixos”, explica o geólogo Clodoaldo Nunes.

Estado com municípios em situação de emergência

Atualmente, no Maranhão, há 52 municípios em situação de emergência decretada pelo Governo do Estado por conta das chuvas. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) comunicou que, até o momento, seis óbitos foram registrados em decorrência das fortes chuvas. A Defesa Civil Estadual e as Coordenadorias Municipais de Defesa Civil das prefeituras seguem monitorando os episódios em que prejuízos e danos foram causados à população por conta do período chuvoso.

Equipes do CBMMA, prefeituras, Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes) estão realizando operação para auxiliar as vítimas no interior do Maranhão. Já foram enviadas 5.450 cestas básicas; 20.000 litros de água (20l) e 600 colchões foram entregues.