Rubens Pereira Jr. apresenta projeto que proíbe reajuste de planos de saúde para pacientes com doenças graves e idosos

O deputado federal Rubens Pereira Jr. (PT-MA) apresentou, nesta quarta-feira (5), na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 5703/2025, que proíbe reajustes nas mensalidades de planos e seguros privados de assistência à saúde para pessoas acometidas por doenças que isentam do Imposto de Renda. O texto ainda impede aumentos por faixa etária para beneficiários com mais de 60 anos.

A proposta altera a Lei nº 9.656/1998, que regula os planos e seguros privados de assistência à saúde, com o objetivo de garantir maior proteção e dignidade a quem mais precisa de cuidados médicos contínuos.

Segundo o parlamentar, o projeto tem como base princípios constitucionais como a dignidade da pessoa humana, o direito à saúde e a solidariedade social. Para ele, o PL busca corrigir distorções que penalizam pacientes mais vulneráveis.

“Quem enfrenta uma doença grave já carrega um peso físico, emocional e financeiro enorme. Reajustar o plano de saúde nessas condições é punir o doente por estar doente. O sistema precisa ser solidário e proteger essas pessoas, não afastá-las do acesso à saúde”, afirmou o parlamentar.

O texto também reforça a proibição de reajuste por idade para consumidores idosos, consolidando o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que é inconstitucional aumentar mensalidades por faixa etária após os 60 anos, mesmo que o contrato seja anterior ao Estatuto do Idoso.

Para o deputado, a proposta tem caráter humanitário e civilizatório, ao impedir que o lucro se sobreponha à função social dos planos de saúde.

“Saúde não é mercadoria. É um direito. Este projeto reafirma o compromisso de um Estado que protege a vida, especialmente nos momentos em que as pessoas estão mais fragilizadas”, destacou.

O PL 5703/2025 determina ainda que o descumprimento das regras sujeitará as operadoras a sanções administrativas, civis e criminais.

Maioria da bancada do MA votou a favor da taxação do streaming

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (4), em o texto-base do projeto de que cria a Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional) para serviços de streaming.

A proposta foi aprovada em turno único por 330 votos a favor, 118 contra e três abstenções após rejeição de requerimentos de retirada de pauta. A votação busca regulamentar a cobrança de tributo sobre plataformas audiovisuais, como Amazon Prime Video, Claro TV+, Globoplay, Netflix, YouTube e afins.

Pelo Maranhão, a maioria da bancada votou a favor da proposta. Foram 15 votos a favor, apenas dois contra, e uma ausência.

Veja a lista completa:

Sim
Aluisio Mendes
Amanda Gentil
Cleber Verde
Detinha
Fábio Macedo
Hildo Rocha
Josivaldo JP
Josimar de Maranhãozinho
Júnior Lourenço
Juscelino Filho
Márcio Honaiser
Márcio Jerry
Pastor Gildenemyr
Pedro Lucas
Rubens Júnior

Não
Allan Garcês
Marreca Filho

Ausente
Duarte Jr.

PL relatado por Juscelino garante regularização de bens e equilíbrio fiscal


A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (29), o PL 458/2021. O projeto, relatado pelo deputado federal Juscelino Filho (União Brasil/MA), criou o Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial (Rearp), que permitirá a pessoas físicas e jurídicas regularizarem e atualizarem o valor de bens e direitos declarados no Imposto de Renda, com condições mais vantajosas. O texto também incorporou pontos da Medida Provisória 1303/2025.

“Hoje ajudamos o Brasil com a aprovação de medidas importantes para o equilíbrio fiscal e a justiça tributária, combatendo a sonegação e assegurando a continuidade de políticas sociais que beneficiam milhões de pessoas. Esses ajustes reforçam o controle de gastos, a estabilidade econômica e dão tranquilidade aos contribuintes”, afirmou Juscelino Filho.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB), elogiou o relatório apresentado. “Parabenizo o deputado Juscelino, cujo relatório reúne medidas essenciais de ajuste fiscal e eficiência na gestão pública. O texto prevê um incentivo no aumento da arrecadação sem elevar impostos, estimulando o setor produtivo e o crescimento econômico”, destacou.

Nos últimos dias, o parlamentar maranhense manteve intensa agenda de reuniões com lideranças partidárias, técnicos da Câmara e integrantes da equipe econômica do governo, para viabilizar o consenso em torno da proposta.

Benefícios do Rearp

No caso da atualização dos valores de bens móveis e imóveis, pessoas físicas pagarão 4% sobre a diferença. Para as pessoas jurídicas, as alíquotas serão de 4,8% de Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e de 3,2% de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Ambas poderão parcelas a dívida em 24 meses, mas bens imóveis só poderão ser vendidos 5 anos após a adesão. Nos bens móveis, essa carência será de 2 anos.

Já para regularizar bens e direitos não declarados, pessoas físicas e jurídicas pagarão imposto a título de ganho de capital de 15% e multa de igual valor, totalizando 30%. A regularização envolve desde dinheiro em bancos, títulos de vários tipos, empréstimos entre pessoas, ações, direitos sobre marcas e patentes, ativos virtuais, imóveis ou veículos.

Juscelino explicou que a medida corrige uma distorção histórica do sistema tributário. “Hoje, a legislação ignora os efeitos da inflação e acaba tributando ganhos de capital fictícios. Com o Rearp, o contribuinte pode atualizar seus bens a um custo reduzido, e o governo antecipa uma arrecadação que talvez nunca ocorresse”, completou o relator.

Pé-de-Meia garantido
Entre os pontos da MP 1303 incluídos no parecer do deputado Juscelino Filho, destaque para os dispositivos que vão garantir a manutenção do Pé-de-Meia, programa criado para incentivar financeiramente a permanência de estudantes de baixa renda no ensino médio. Um dos itens da proposta extingue o teto de R$ 20 bilhões inicialmente previsto, em 2024, na sua criação.

“Vamos manter o pagamento do Pé-de-Meia, programa que leva dignidade a mais de 4milhões de jovens e estimula a permanência na escola. É um investimento direto no futuro da educação brasileira. Ao caracterizá-lo como uma bolsa de estudos, ele torna-se um gasto da educação, ou seja, estamos garantindo o programa a longo prazo. Esse avanço foi de extrema aimportância”, explicou Juscelino.

Compensação tributária e combate a fraudes

Outro ponto do PL 458/21 limita a compensação de créditos tributários contra a União com tributos a vencer da empresa. Segundo o governo, aumentaram os casos de uso fraudulento do mecanismo devido a ambiguidades e interpretações divergentes. Outro caso de indeferimento da compensação é o de empresa cujo crédito seja obtido pelo regime de incidência não cumulativa de PIS e Cofins, mas não tenha relação com quaisquer atividades econômicas da empresa.

Parlamentar maranhense é acusado de nepotismo

O deputado federal Júnior Lourenço (PL-MA) exonerou, no dia 1º de outubro, a secretária parlamentar Maria Jackeline Jesus Gonçalves Trovão — sua sogra — após vir à tona uma denúncia de nepotismo. A demissão ocorreu cerca de duas semanas após a reportagem do portal Metrópoles revelar o caso.

Maria Jackeline, de 61 anos, ocupava um cargo comissionado no gabinete do parlamentar desde maio de 2022. Nesse período, recebeu mais de R$ 120 mil da Câmara dos Deputados. A nomeação ocorreu quando Lourenço já era casado com Carolina Trovão Bonfim, filha de Maria Jackeline. O casal completou cinco anos de casamento em agosto deste ano.

Inicialmente, a sogra do deputado recebia salário de R$ 1.328,41, além de benefícios. Em dezembro de 2023, foi promovida e passou a ganhar R$ 1.764,93, com remuneração mensal superior a R$ 3,2 mil somando os auxílios. Os valores finais da exoneração ainda não foram divulgados, pois a folha de pagamento de setembro não está disponível.

A denúncia levou o Tribunal de Contas da União (TCU) a abrir um processo em 22 de setembro para apurar possível prática de nepotismo, o que pode configurar improbidade administrativa. Caso condenado, o deputado pode ser obrigado a devolver os valores pagos à sogra, além de pagar multa e até ter os direitos políticos suspensos.

A Constituição Federal de 1988 veda o nepotismo, por violar os princípios da moralidade, impessoalidade, eficiência e isonomia na administração pública. Já a Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2008, proíbe a nomeação de cônjuges e parentes até o terceiro grau — inclusive sogras — para cargos comissionados.

Em parecer enviado ao TCU, o subprocurador-geral Lucas Furtado destacou que parlamentares devem zelar pela ética e pelos princípios constitucionais. “A contratação de familiares para cargos públicos, além de ser ilegal, transmite à sociedade uma mensagem de desrespeito aos valores que deveriam nortear a atuação de um parlamentar”, afirmou.

Maioria da bancada do MA votou contra retirada de pauta da MP do IOF

A maioria dos deputados do Maranhão votou contra um requerimento da oposição para a retirada de pauta da Medida Provisória 1303/25, que unifica em 18% a tributação sobre todas as aplicações financeiras a partir de 1º de janeiro de 2026 e aumenta a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de algumas instituições financeiras.

Apesar disso, o pedido dos oposicionistas passou por 251 votos a favor, e 193 contra.

No caso do Maranhão, foram apenas 7 votos favoráveis, e 9 contrários. Os deputados Josimar de Maranhãozinho e Detinha, ambos do PL, não votaram.

Como a MP perdeu a vigência à meia-noite, não houve tempo para análise em outra sessão. Se passasse pela Câmara, a medida também precisaria ser votada hoje pelo Senado.

Considerada essencial para o equilíbrio fiscal do próximo ano, a MP foi apresentada em junho pelo governo após a revogação do decreto presidencial que havia elevado o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em diversas transações. O Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, permitiu que a maior parte dos aumentos previstos no decreto fossem mantidos.

O texto original da MP trazia uma expectativa de arrecadação adicional de cerca de R$ 10,5 bilhões para 2025 e de R$ 21 bilhões para 2026, diminuída para cerca de R$ 17 bilhões depois de negociações na comissão mista que analisou o tema.

Sem o dinheiro extra, o governo deverá fazer novo bloqueio nas despesas de 2025, incluindo emendas parlamentares, e para 2026 terá de obter cerca de R$ 35 bilhões no Orçamento por meio de cortes ou novas receitas de outras fontes, como IPI e o próprio IOF, que podem ter alíquotas aumentadas por decreto.

Pela retirada de pauta
Allan Garcês (PP)
Aluisio Mendes (Republicanos)
Amanda Gentil (PP)
Josivaldo JP (PSD)
Júnior Lourenço (PL)
Pastor Gil (PL)
Pedro Lucas (União)

Pela manutenção
Cleber Verde (MDB)
Duarte Jr. (PSB)
Fábio Macedo (Podemos)
Hildo.Rocha (MDB)
Juscelino Filho (União)
Márcio Honaiser (PDT)
Márcio Jerry (PCdoB)
MRreca Filho (PRD)
Rubens Jr. (PT)

Não votaram
Detinha (PL)
Josimar de Maranhãozinho (PL)

Dois deputados do MA não votaram na isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil

Dezoito deputados não votaram no projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5.000 mensais. A proposta foi aprovada com 493 votos favoráveis e nenhum contrário.

Desse total, dois são do Maranhão: Detinha (PL) e Fábio Macedo (Podemos).

A intenção do projeto é aumentar o escalonamento dos tributos cobrados com base na chamada alíquota efetiva (encontrada após deduções e isenções).

Para compensar a isenção de até R$ 5 mil, a proposta cria um patamar mínimo de 10% do IR que pode atingir cerca de 141,4 mil contribuintes pessoas físicas de alta renda que hoje recolhem, em média, com alíquota efetiva de 2,5% de IR sobre seus rendimentos totais, incluindo distribuição de lucros e dividendos.

Trabalhadores em geral pagam, em média, 9% a 11% de IR sobre seus ganhos.

As reduções para a faixa até R$ 5 mil se repetem na Declaração de Ajuste Anual (DAA) do IRPF, quer o contribuinte opte por fazer a declaração completa (com deduções de gastos de saúde e educação, por exemplo) ou opte pelo desconto simplificado (cujo valor é ajustado de R$ 16.754,34 para R$ 17.640,00).

O desconto proposto será aplicado inclusive sobre o 13º salário, que tem tributação exclusiva na fonte (não entra na conta com os demais salários na declaração anual).

Veja como cada deputado federal maranhense votou na aprovação de urgência da anistia

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (17) a urgência para o projeto de anistia a condenados por atos golpistas. Isso significa que vai acelerar a tramitação do projeto. O texto não precisará passar por comissões e poderá ser votado agora direto no plenário.

Foram 311 votos a favor e 163 votos contrários. Além disso, foram registradas 7 abstenções.

Veja como votaram os parlamentares maranhenses 

  • Allan Garcês (PP-MA) – votou Sim
  • Aluisio Mendes (Republicanos-MA) – votou Sim
  • Amanda Gentil (PP-MA) – votou Não
  • Cleber Verde (MDB-MA) – Abstenção
  • Detinha (PL-MA) – votou Sim
  • Duarte Jr. (PSB-MA) – votou Não
  • Fábio Macedo (Podemos-MA) – votou Não
  • Hildo Rocha (MDB-MA) – votou Não
  • JosimarMaranhãozi (PL-MA) – votou Sim
  • Josivaldo JP (PSD-MA) – votou Sim
  • Junior Lourenço (PL-MA) – votou Sim
  • Juscelino Filho (União-MA) – votou Não
  • Márcio Jerry (PCdoB-MA) – votou Não
  • Marreca Filho (PRD-MA) – votou Sim
  • Pastor Gil (PL-MA) – votou Sim
  • Pedro Lucas F. (União-MA) – votou Sim
  • Rubens Pereira Jr. (PT-MA) – votou Não

O que tem sido dito na Câmara é que o projeto final vai diminuir as penas, mas não perdoar a condenação. E isso incluiria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O PL de Bolsonaro entregou 85 votos favoráveis, com todos os seus deputados presentes votando ‘sim’. O apoio foi quase unânime no Republicanos, com 40 dos 41 deputados votando a favor, e no PP, que registrou 43 votos pela urgência e apenas 6 contrários.

O PT, partido do presidente Lula, foi contra a proposta, com seus 66 deputados presentes votando contra a urgência.

Os deputados do PSB, PDT, PSOL, PCdoB, PV e Rede presentes também votaram “não” em totalidade pela urgência.

Pedro Lucas explica voto a favor da PEC da Blindagem


Apesar da maioria da Bancada do Maranhão ter votado a favor da PEC da Blindagem, 15 votos contra três contrários, o deputado federal Pedro Lucas (União Brasil) foi um dos poucos que decidiu explicar seu posicionamento.

Pedro Lucas destacou que a Assembleia Constituinte estabeleceu prerrogativas como forma de garantir a independência do Parlamento, citando nomes de peso que participaram daquele processo, como Ulysses Guimarães, Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, José Serra e Miro Teixeira. “Essas prerrogativas asseguram a independência do Parlamento, que é legitimado a cada quatro anos pelo voto popular”, afirmou.

Para o deputado, manter essas garantias é fundamental para o equilíbrio entre os poderes e para o funcionamento pleno do Congresso Nacional. “Reafirmo minha convicção de que preservar essas garantias é preservar a democracia e o papel do Congresso Nacional em nome do povo brasileiro”, finalizou.

A PEC da Blindagem ou PEC das Prerrogativas agora seguirá para ser apreciada pelo Senado.

Saiba quais os três deputados maranhenses votaram contra a PEC da Blindagem

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (16), a chamada PEC da Blindagem, uma proposta que dificulta a prisão e a abertura de ações penais contra parlamentares. O texto também amplia o alcance do foro privilegiado, estendendo-o a presidentes de partidos políticos. A proposta foi aprovada por 353 votos a favor e 134 contra. O texto foi entregue aos líderes das bancadas na manhã do mesmo dia e rapidamente incluído na pauta do plenário.

Entre os pontos mais polêmicos da PEC está o dispositivo que permite ao Congresso derrubar a prisão em flagrante de um parlamentar. Nesses casos, caberá à respectiva Casa Legislativa — Câmara ou Senado — decidir se a prisão será mantida. Se a prisão for revertida, o processo ficará com a prescrição suspensa enquanto durar o mandato.

A medida recebeu forte apoio dos partidos do Centrão, incluindo siglas com ministros no governo Lula, como União Brasil, Republicanos, PP, PSD e MDB. Juntos, esses partidos deram 201 votos favoráveis à proposta. No entanto, nem todos os partidos foram unânimes:
O Republicanos teve apenas uma abstenção;
O União Brasil registrou 50 votos favoráveis e apenas 4 contrários;
O PSD se destacou pela divisão interna, com 25 votos a favor e 18 contra.
Outro partido que votou em bloco foi o PL, legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro. Dos seus parlamentares, 83 votaram a favor da PEC, nenhum votou contra, e cinco estiveram ausentes.
Já no PT, partido do presidente Lula e oficialmente contrário à proposta, houve maior divisão: 12 deputados votaram a favor da PEC, enquanto 51 votaram contra.

Como votaram os deputados do Maranhão
Entre os parlamentares maranhenses, apenas três votaram contra a proposta:

Votaram contra a PEC da Blindagem:

  • Duarte Júnior (PSB)

  • Márcio Jerry (PCdoB)

  • Rubens Pereira Júnior (PT)

Votaram a favor da PEC:

  • Allan Garces (PP)

  • Aluisio Mendes (Republicanos)

  • Amanda Gentil (PP)

  • Cleber Verde (MDB)

  • Detinha (PL)

  • Fabio Macedo (Podemos)

  • Hildo Rocha (MDB)

  • Josimar Maranhãozinho (PL)

  • Josivaldo JP (PSD)

  • Junior Lourenço (PL)

  • Juscelino Filho (União Brasil)

  • Márcio Honaiser (PDT)

  • Marreca Filho (Patriota)

  • Pastor Gil (PL)

  • Pedro Lucas Fernandes (União Brasil)

Josimar fica em silêncio durante interrogatório no STF

Três deputados do PL, dois do Maranhão, foram interrogados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (28).

Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE) estão sendo acusados pela Procuradoria Geral da República (PGR) de terem recebidos R$ 1,6 milhão para destinar R$ 6,6 milhões ao município de São José de Ribamar. O valor corresponde a 25% do total destinado em emendas.

As investigações da PF encontraram um documento na casa de um dos investigados com os nomes dos envolvidos e a porcentagem que cada um supostamente receberia. No esquema, Pacovan, com quem Josimar de Maranhãozinho teria contato, seria o agiota responsável por cobrar a propina do então prefeito, Eudes Sampaio Nunes.

Na audiência, Josimar Maranhãozinho, apontado como líder do esquema de desvios, ficou em silêncio. O comportamento foi uma orientação da defesa do deputado, que argumentou que não teve acesso a todas as provas utilizadas na denúncia da PGR.

Já Pastor Gil e Bosco Costa afirmaram desconhecer os documentos que indicariam pagamentos a seus nomes e negaram qualquer envolvimento no esquema de desvio de recursos, classificando as acusações como falsas e infundadas.

O relator do caso, ministro Cristiano Zanin, rejeitou pedidos de adiamento dos interrogatórios feitos pelas defesas, destacando que a inclusão de novos elementos probatórios não impediria a realização das oitivas.