Julgamento das ‘sobras eleitorais’ não atinge deputados do Maranhão

O julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) de ações que questionam mudanças na legislação eleitoral feitas em 2021, especificamente na chamada “sobras eleitorais” – regra que impõe critérios para a distribuição de vagas de deputados e vereadores, não atingirá deputados federais que integram a bancada maranhense na Câmara.

A depender do resultado do julgamento, apenas sete deputados federais em exercício pelos estados do Amapá, Tocantins, Distrito Federal e Roraima estão sujeitos à perda de mandato.

São eles: Silvia Waiãpi (PL-AP); Sonize Barbosa (PL-AP); Goreth (PDT-AP); Augusto Pupiu (MDB – AP); Lázaro Botelho (PP- TO); Gilvan Máximo (Republicanos-DF); e Lebrão (União Brasil-RO).

Os deputados poderão ser substituídos, respectivamente por: Aline Gurgel (Republicanos-AP); Paulo Lemos (PSOL-AP); André Abdon (PP-AP); Professora Marcivania (PCdoB-AP); Tiago Dimas (Podemos-TO); Rodrigo Rollemberg (PSB-DF); e Rafael Fera (Podemos-RO).

As chamadas ‘sobras eleitorais’ são as vagas para a Câmara dos Deputados, assembleias estaduais e câmaras de vereadores (sistema proporcional) que não foram preenchidas após as fases de distribuição – baseadas nos cálculos dos quocientes eleitoral e partidário.

Pela legislação em vigor, o quociente eleitoral é o resultado da divisão dos votos válidos (desconsiderados os votos brancos e nulos) pela quantidade de vagas a serem preenchidas.

Já o quociente partidário é a da divisão do quociente eleitoral pelo número de votos válidos dados a cada partido. O resultado diz quantas vagas cada partido terá o direito de preencher.

Nas ações ajuizadas pelos partidos Rede Sustentabilidade, PSB, Podemos e PP, há contestação de uma alteração na legislação eleitoral, aprovada em 2021, que restringiu o acesso dos partidos às “sobras eleitorais”.

A lei de 2021 estabeleceu que só podem concorrer às “sobras”: os partidos que tenham obtido pelo menos 80% do quociente eleitoral; e os candidatos que tenham obtido votos em número igual ou superior a 20% desse quociente. Antes da lei, todos os partidos tinham direito a concorrer.

Para os autores das ações, as mudanças feitas em 2021 são inconstitucionais porque dificultam a participação dos partidos na divisão das “sobras” e representam a criação de uma “espécie de cláusula de barreira para a disputa” dessas vagas.

Caso o STF acate o entendimento das legendas, haverá nova mudança na legislação e alteração na composição da Câmara Federal. A mudança, contudo, não atinge nenhum deputado maranhense.

Congresso Nacional só volta aos trabalhos na próxima semana

A Câmara de Vereadores de São Luís e a Assembleia Legislativa do Maranhão retoma as atividades nesta quinta-feira (15), mas os senadores e deputados federais só vão voltar ao trabalho na próxima semana.

Os congressistas voltam suas atividades, no Senado e na Câmara Federal, na segunda (19) e terça (20). Os senadores terão sessão às 14h, da segunda e os deputados federais terão sessão apenas na terça.

A semana que vem será de despedida da política partidária – ou um até logo – de Flávio Dino (PSB), que tem previsão de posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 22 de fevereiro. Ele ocupará a vaga aberta em decorrência da aposentadoria da ministra Rosa Weber.

Saiba os temas que devem ser votados pelo Congresso em 2024

Em sessão solene marcada para esta segunda-feira (5), o Legislativo abre oficialmente as atividades de 2024. Na cerimônia, marcada para começar às 15h, estão previstas as leituras das mensagens dos Poderes Executivo e Judiciário enviadas ao Congresso Nacional. A mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve detalhar as prioridades do governo no parlamento.

Entre os projetos que devem ser discutidos neste ano no Congresso Nacional destacam-se as medidas de regulamentação da reforma tributária aprovada no ano passado. Isso porque a Emenda Constitucional 132, que instituiu a reforma tributária, ainda precisa de regulamentação via leis complementares para as principais mudanças começarem a valer.

Os projetos devem ser enviados pelo Executivo e vão tratar sobre a forma de cobrança do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS); o funcionamento do comitê gestor dos recursos do IBS; a compensação de eventuais perdas de receita para estados, Distrito Federal e municípios; e sobre os regimes diferenciados e reembolsos de créditos previstos na reforma.

Outros temas que devem ocupar os deputados federais e senadores neste início de ano são a reoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, instituída pela Medida Provisória (MP) 1.202, e os vetos presidenciais ao orçamento, que cortaram R$ 5,6 bilhões de emendas parlamentares.

Também devem entrar na pauta de votações neste ano no Congresso Nacional a reforma do Código Civil, a regulação da Inteligência Artificial (IA), a chamada minirreforma eleitoral e medidas para a transição ecológica, como o projeto para o mercado regulado de carbono e a regulação do mercado do hidrogênio verde.

A reforma tributária sobre a renda prometida pelo governo também pode ser discutida neste ano. Além disso, a Câmara e o Senado devem analisar 20 Medidas Provisórias (MP) já editadas pelo Executivo.

Por ser um ano eleitoral, existe também a expectativa de que temas importantes se concentrem no primeiro semestre do ano, já que o segundo semestre será marcado pelas eleições de prefeitos e vereadores, o que costuma reduzir o nível de votações na Câmara e no Senado.

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que vai priorizar neste ano a alteração do Código Civil. No ano passado, o Senado instalou uma comissão de juristas para sugerir mudanças na legislação em vigor. A expectativa é que o anteprojeto seja entregue aos parlamentares em abril.

Maranhão ainda tem oito suplentes em exercício na Câmara Federal

A bancada maranhense na Câmara Federal ainda dispõe de oito suplentes no exercício de mandato por ocasião de pedidos de licença de titulares na Casa. O número expressivo de suplentes em atividade se dá no período de recesso parlamentar, quando as atividades regulares são suspensas no Congresso Nacional e em todas as casas legislativas do país.

Dos oito titulares fora do mandato, apenas dois exercem atividade em outro poder: André Fufuca (PP), que deixou o cargo em setembro de 2023 para assumir o Ministério de Esporte e Juscelino Filho (União), que se licenciou do mandato em fevereiro de 2023 para assumir o Ministério das Comunicações.

Todos os demais titulares deixaram os seus postos numa articulação partidária para dar espaços aos suplentes.

Para o lugar de Fufuca e de Juscelino, respectivamente, atuam na Câmara desde o ano passado os suplentes Dr. Allan Garcês (PP) e Dr. Benjamin (União), respectivamente.

Os outros seis suplentes são: Silvio Antonio (PL); Paulo Marinho Jr (PL); Luciano Galego (PL); e Henrique Júnior (PL); além de Wolmer Araújo (Solidariedade) e Mariana Carvalho (Republicanos).

Os respectivos titulares licenciados são Detinha (PL); Josimar Maranhãozinho (PL); Junior Lourenço (PL); Pastor Gil (PL); Marreca Filho (Patriota) e Aluisio Mendes (Republicanos).

Articulação no PL

Os quatro suplentes do PL assumiram mandato juntos, nos dias 5 e 6 de dezembro, numa articulação anunciada em rede social pelo presidente da legenda no Maranhão, deputado Josimar de Maranhãozinho.

Na ocasião Josimar afirmou que tratava-se do cumprimento de um acordo de campanha, para que os suplentes também pudessem ter a oportunidade de exercer mandato na Casa.

É provável que na retomada das atividades, na próxima semana, os titulares reassumam seus gabinetes.

Allan Garcês realiza visita institucional a Eduardo Nicolau

O procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau, recebeu em seu gabinete, nesta segunda-feira, 16, a visita institucional do deputado federal Allan Garcês. O objetivo da visita foi promover um diálogo sobre temas como saúde e segurança pública entre o representante da bancada maranhense na Câmara Federal e o Ministério Público do Maranhão.

O parlamentar explicou que, como integrante das comissões permanentes de Saúde e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, é importante estabelecer essa relação instituição com o MPMA. “A gente cria aqui um vínculo de parceria institucional, onde eu coloco o meu gabinete à disposição do Ministério Público, à disposição do Dr. Nicolau, para que a gente possa combater situações desfavoráveis”, destacou.

Eduardo Nicolau agradeceu a visita do deputado federal e colocou a Procuradoria-Geral de Justiça à disposição do parlamento para estabelecer parcerias institucionais que beneficiem a população maranhense.

Nenhum deputado do Maranhão assinou projeto para derrubar decreto de armas de Lula

 Nenhum deputado do Maranhão assinou o projeto apresentado pelo deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) que pede a suspensão do decreto publicado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública na 6ª feira com novas regras para aquisição de armas, manutenção de arsenal em casa e funcionamento de clubes de tiro no Brasil.

“Tal medida exorbita o poder regulamentar, uma vez que viola […] o Estatuto do Desarmamento”, afirmam.

A bancada maranhense tem 18 representantes na Câmara.

Fonte: Gilberto Léda

Junior Lourenço é mais uma vez um dos mais faltosos na Câmara Federal

Nem o altíssimo salário de R$41.650,92, além dos penduricalhos que engordam os ganhos mensais, garantiu a presença de parlamentares na Câmara dos Deputados no primeiro semestre do ano. Só 124 deputados federais tiveram 100% de presença nas 57 sessões analisadas. O levantamento considerou 551 parlamentares, já que alguns assumiram o posto de outros que se ausentaram para, por exemplo, assumirem cargos, o que inchou ainda mais o parlamento, que tem 513 vagas.

O deputado federal maranhense Junior Lourenço (PL-MA) é o deputado com maior número de ausência não justificada, 15. É seguido por Gustinho Ribeiro (Rep-SE), com 13.

Aos 88 anos, a veterana Luiza Erundina (Psol-SP) foi quem menos apareceu: foram 40 ausências, mas todas dadas como “justificadas”.

Com 38,6% de ausência, Misael Varella (PSD-MG) e Talíria Petrone (Psol-RJ), no cargo desde fevereiro, seguem o triste ranking.

O ranking dos sumidos segue com José Priante (MDB-PA), 11 ausências; Acácio Favacho (MDB-AP) e Vicentinho Júnior (PP-.TO), com 10 cada. (Do Diário do Poder)

Veja como votou a bancada maranhense no PL que torna crime discriminar políticos


A maioria dos membros da bancada maranhense na Câmara Federal votou favorável na sessão de ontem (14) ao Projeto de Lei que criminaliza a discriminação de pessoas “politicamente expostas” a exemplo de políticos, ministros do Poder Judiciário e detentores de cargos comissionados.

A matéria foi aprovada pelo Plenário da Câmara Federal por 252 votos favoráveis e 163 contrários. O texto ainda precisa passar pelo Senado da República.

Em relação à bancada maranhense, foram 10 votos favoráveis e apenas 4 votos contrários. Outros quatro parlamentares não votaram.

Votaram favoráveis os deputados Aluisio Mendes; André Fufuca; Cleber Verde; Detinha; Dr. Benjamin; Fábio Macedo; Josimar de Maranhãozinho; Josivaldo JP; Júnior Lourenço e Rubens Júnior.

Se posicionaram de forma contrária durante a votação, os deputados Duarte Júnior; Márcio Jerry; Pastor Gil e Pedro Lucas.

Não votaram, os deputados Amanda Gentil; Márcio Honaiser; Marreca Filho e Roseana Sarney.

 

Bancada maranhense vota em peso pela aprovação do Arcabouço Fiscal

A Câmara Federal do Brasil aprovou o novo arcabouço fiscal nesta terça-feira (24), uma medida que pretende estabelecer diretrizes para o controle e a responsabilidade fiscal no país. A bancada maranhense votou em peso na aprovação da medida.

Apesar de mostrada como crucial pelo governo para o bom andamento das contas públicas, o projeto leva questionamentos sobre as reais consequências dessa política para a população brasileira.

Enquanto os defensores do arcabouço fiscal argumentam que a medida é necessária para garantir a estabilidade econômica e o equilíbrio das contas públicas, críticos alertam para os possíveis impactos negativos que ela pode causar.

Outro ponto de preocupação é a falta de transparência e debate público em torno dessa proposta. Decisões que afetam diretamente a vida de milhões de brasileiros que deveriam ser amplamente discutidas e analisadas, garantindo a participação de diferentes setores da sociedade.

Veja como votou cada parlamentar do Maranhão.

Aluisio Mendes (Republicanos) – Sim

Amanda Gentil (PP) – Sim

André Fufuca (PP) – Sim

Cleber Verde (Republicanos) – Sim

Detinha (PL) – Sim

Dr Benjamim (União) – Sim

Duarte Jr (PSB) – Sim

Fábio Macedo (Podemos) – Sim

Josimar Maranhãozinho (PL) – Sim

Josivaldo JP (PSD) – Sim

Junior Lourenço (PL) – Sim

Márcio Honaiser (PDT) – Sim

Márcio Jerry (PCdoB) – Sim

Marreca Filho (Patriota) – Sim

Pastor Gil (PL) – Sim

Pedro Lucas (União) – Sim

Roseana Sarney (MDB) – Sim

Rubens Pereira Jr. (PT) – Sim

Fonte: Imirante

Márcio Jerry é cotado para coordenar bancada maranhense na Câmara Federal

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) é cotado para ser o novo coordenador da bancada federal maranhense no Congresso Nacional. Atualmente, a vaga é ocupada por Cléber Verde.(Republicanos).

O nome de Márcio Jerry  está sendo conversado entre parlamentares que integram o colegiado maranhense.

Em suas redes sociais, Jerry falou sobre o andamento das conversas em torno de seu nome. “Coloquei meu nome aos colegas da bancada maranhense no Congresso para ser o coordenador agora em 2023. Sobre o assunto, já conversei com parte da bancada e seguirei dialogando com os demais. Nenhuma definição, portanto, existe sobre isso”, postou..

O nome do novo coordenador da bancada do Maranhão deve ser anunciado no início de fevereiro, durante a semana da posse dos novos deputados federais e senadores.