Brandão anuncia troca de comando na Polícia Militar


O governador do Maranhão, Carlos Brandão, anunciou a troca no comando-geral da Polícia Militar do Estado. O coronel Wallace Amorim assumirá a função, em substituição ao coronel Pitágoras Nunes, que esteve à frente da corporação desde dezembro de 2024.

Segundo Brandão, a mudança reforça o compromisso do governo com o enfrentamento à criminalidade. Ele destacou que o novo comandante dará continuidade ao trabalho firme de combate ao crime realizado por Pitágoras Nunes.

“Nossas forças de segurança não irão se intimidar e não mediremos esforços para enfrentar a criminalidade”, afirmou o governador em publicação nas redes sociais.

A posse de Wallace Amorim representa, segundo Brandão, a continuidade das ações de fortalecimento da segurança pública no Maranhão, com foco na proteção da população e no combate à violência.

TRAJETÓRIA

Wallace Gleydison Amorim de Sousa era diretor do CIOPS (Centro Integrado de Operações de Segurança), órgão da Secretaria de Estado da Segurança Pública que, nos últimos anos, tem se destacado pela utilização de ferramentas tecnológicas e de inteligência artificial voltadas à prevenção e ao combate ao crime.

Especialista em Segurança Pública, é graduado em Segurança Pública pela Universidade Estadual do Maranhão (Curso de Formação de Oficiais) e bacharel em Direito pela Faculdade do Maranhão (FACAM).

Ingressou na Polícia Militar em 1997 e, ao longo de quase três décadas de carreira, exerceu funções de comando, gestão e operações em diversas unidades da PMMA, tanto na capital quanto no interior do estado. Atuou na Força Tática, no Batalhão de Policiamento Rodoviário, no Batalhão de Turismo, na Academia de Polícia Militar e como comandante da Força Estadual de Segurança Pública (FEISP). Também integrou a Força Nacional de Segurança Pública, no Rio de Janeiro, e o Gabinete Militar do Governo do Maranhão.

Em 2022, antes de assumir o comando do Ciops, ocupou o cargo de Subsecretário de Segurança Pública do Estado.

SSP pede a prisão do prefeito de Igarapé Grande

O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Mauricio Martins, confirmou, nesta terça-feira (08), que a Polícia Civil pediu a prisão do prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT).

O prefeito é suspeito de atirar cinco vezes e matar o policial militar Gleidson dos Santos, no domingo, 6, em uma vaquejada em Trizedela do Vale.

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), vai pedir licença de 180 dias do mandato para se dedicar a sua defesa. Assumirá o mandato a vice-prefeita, Maria Etelvina (PDT).

Suspeito de matar major da PM em São Luís estava preso por assalto, mas foi solto há cinco meses


Caio Lúcio Camara dos Santos, que está preso por suspeita de ter matado o major André Felipe, na última quarta-feira (30), cinco meses antes do crime estava preso no Complexo de Pedrinhas, em São Luís, por assalto.

Segunda a sentença da 5º Vara Criminal de São Luís, Caio Lúcio e um comparsa foram condenados a cumprir pena pelo crime de roubo no regime semiaberto. Porém, como os dois estavam presos, preventivamente, desde a época do assalto, ambos puderam sair da penitenciária.

Entenda o caso

Segundo o Ministério Público do Maranhão (MP-MA), o assalto praticado por Caio Lúcio e o comparsa aconteceu no dia 27 de abril de 2024, por volta das 15h, no restaurante “Ao Redor Bistrô”, localizado na rua Godofredo Viana, no Centro de São Luís.

A dupla, em posse de uma arma de fogo, tomou o celular de um dos clientes do restaurante. No entanto, o aparelho foi rastreado e, semanas depois, Caio e o comparsa foram presos. Eles foram reconhecidos pela vítima como autores do crime.

A dupla foi levada para o Complexo de Pedrinhas e ficou preso preventivamente até o dia 28 de novembro de 2024, quando a 5ª Vara Criminal julgou o caso e condenou Caio a seis anos e oito meses de prisão, porém com cumprimento em regime semiaberto.

Por causa da decisão, Caio e o comparsa tiveram o alvará de soltura expedido e puderam sair da penitenciária.

Morte de major

Cerca de cinco meses depois de sair da prisão, segundo a polícia, Caio Lúcio e Ailton Silva Júnior tentaram roubar um cordão de ouro do major André Felipe, na última quarta-feira (30), em um posto de gasolina no bairro São Francisco, em São Luís.

Classe política lamenta assassinato de motorista de ônibus em São Luís

 

O governador Carlos Brandão (PSB) se manifestou por meio de seu perfil em rede social após o covarde assassinato do motorista de ônibus, Francisco Vale Silva, de 48 anos de idade, ocorrido na noite desta segunda-feira (22) na capital. Brandão se solidarizou à família e afirmou ter mobilizado a polícia para a prisão dos autores.

“Inadmissível um trabalhador perder a vida dessa forma. Meus sentimentos à família e aos amigos do motorista Francisco Vale da Silva. Nosso sistema de segurança segue nas ruas intensificando o policiamento para prender os culpados e garantir paz à população. Determinei imediata investigação para que os criminosos sejam presos o quanto antes. Temos trabalhado de forma integrada para fortalecer a segurança e não pouparemos esforços na busca pela justiça”, pontuou.

Outros políticos se manifestaram sobre o lamentável episódio, que resultou numa mobilização de toda a categoria de profissionais do sistema de transporte público da capital nesta terça-feira.

Foi o caso do vice-governador Felipe Camarão (PT). O vereador Marquinhos publicou uma nota de pesar em seu perfil no Instagram. Ele se solidarizou à família e disse esperar pela prisão dos criminosos com brevidade.

Investigação

A Polícia Civil encontrou uma dificuldade a mais para identificar os responsáveis. Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), a câmera de segurança instalada no veículo alvo dos bandidos não funcionava no momento da ação criminosa.

Sem as imagens, é ainda mais complicado identificar os dois assaltantes que realizaram o assalto.

Na manhã desta terça-feira, o Sindicato dos Rodoviários deflagrou uma paralisação de protesto. A categoria diz que só voltará ao trabalho após a prisão dos criminosos. A polícia segue investigando o caso.

Morte

Francisco Vale Silva foi morto na Avenida dos Franceses na noite desta segunda-feira com um tiro na cabeça. Ele dirigia um ônibus da linha Vila São José / Rodoviária.

Testemunhas afirmaram à polícia que três homens entraram no ônibus e anunciaram o assalto. Dois deles usavam facas e o terceiro, uma arma de fogo.

Após recolherem dinheiro e pertences do cobrador e de passageiros, os criminosos mandaram o motorista parar o ônibus, mas possivelmente nervoso com a situação, ele não conseguiu frear. Foi nesse momento que um dos bandidos apontou a arma de fogo e disparou tiro contra a cabeça da vítima. Francisco morreu dentro do ônibus.

Depois do assassinato os criminosos fugiram para os bairros da Vila Lobão e Santo Antônio, que ficam próximos ao Terminal Rodoviário.

 

Eliziane Gama já está com escolta policial após ameaças

A senadora Eliziane Gama (PSD) passou a ser escoltada por três policiais legislativos a partir desta sexta-feira (20). Ela solicitou a segurança particular, sob a argumentação de que havia sido ameaçada de morte.

As ameaças, segundo Eliziane, ocorreram logo depois de ela ter lido o relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, que pede o indiciamento do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Gama foi a relatora do colegiado.

O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi quem atendeu ao pedido de Eliziane e disponibilizou, de forma imediata, a escolta policial.

A escolta estará disponível a Eliziane Gama durante o período regular de trabalho no Congresso Nacional e quando ela também estiver em atividade no Maranhão ou durante voos.

Gama afirmou em entrevista que familiares também foram ameaçados. Em um dos relatos, os criminosos teriam dito que poderiam surpreendê-la em aeroportos.

“Diante de tudo que eu recebi nesse celular e de ameaças, não há dúvida nenhuma que como alguém que tem uma família que precisa de mim, eu preciso de um apoio, de uma defesa”, disse a senadora.

E completou: “Não podemos subestimar. São pessoas que pelo o que colocam não têm nenhum senso de humanidade”, completou.

Fonte: Imirante

‘Jogo do Tigre’: Justiça bloqueia R$ 8 mi de alvos da Operação Quebrando a Banca


Os alvos da operação “Quebrando a Banca”, deflagrada nesta terça-feira, 26, pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), da Polícia Civil do Maranhão, tiveram mais de R$ 8 milhões bloqueados pela Justiça estadual.

A decisão é da Vara de Crimes Organizados.

Os alvos da ação são influenciadores que divulgam o chamado “Joguinho do Tigre”. Eles são investigados por suspeita de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, jogos de azar e loteria não autorizada.

Além dos valores bloqueados em conta, a Justiça autorizou a busca e apreensão de celulares, computadores, oito veículos – alguns de luxo – e um jetsky. Não houve prisões.

Um dos alvos da operação, a influenciadora Skarlet Mello usou uma conta do marido no Instagram para se manifestar sobre o caso.

“Tem muitas mãos aplaudindo isso agora, mas é aquele ditado: ‘Quem sorriu na minha ida, vai chorar na minha volta’. Tudo vai ser resolvido da melhor forma, quem não deve não teme. Entendo que seja o trabalho deles, mas com fé em Deus vai ser tudo recuperado. E não se preocupem que está tudo bem”.

Flávio Dino tem até hoje para entregar imagens à CPMI do 08 de Janeiro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), tem até por volta de meio-dia desta quinta-feira, 3, para entregar à CPMI do 8 de janeiro as imagens internas do prédio da sua pasta no dia dos ataques.

O prazo foi aberto na terça-feira, 1º pelo presidente da Comissão, deputado Arthur Maia (União-BA).

Apesar disso, o socialista não deve entregar o material sem uma decisão judicial. Pelo menos foi o que ele deu a entender em entrevista à CNN também na terça.

Segundo Dino, o ministério não negou entrega de imagens à CPMI, apenas relatou que o compartilhamento de provas de inquérito policial não é decisão que caiba ao ministro da Justiça, mas, sim, ao Poder Judiciário.

No ofício que o ministério enviou à CPMI, a pasta diz que as imagens encontram-se “em sede de investigação criminal” e que o pedido para acessá-las deveria “ser encaminhado à autoridade responsável pelos inquéritos policiais”.

Ministro Flávio Dino nega acesso a imagens de invasão solicitadas pela CPMI do 8 de Janeiro

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, negou o acesso às imagens da invasão dos prédios públicos em Brasília à CPMI do 8 de Janeiro, que investiga o ocorrido. Dino argumentou que somente o Judiciário pode conceder informações relacionadas a uma investigação criminal em andamento, e que a via adequada para solicitar tais informações seria o Poder Judiciário.

A CPMI buscava fortalecer suas investigações sobre as invasões, e já obteve acesso às imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A negativa de Dino causou repercussão no meio político, com o senador Sergio Moro comentando nas redes sociais. A CPMI do 8 de Janeiro prosseguirá com suas atividades, incluindo a oitiva do ex-diretor-executivo da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura da Cunha.

Dino anuncia liberação de R$ 1 bilhão para segurança pública nos estados

O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), anunciou pelas redes sociais, nesta quinta-feira, 20, a liberação de R$ 1 bilhão do Fundo Nacional de Segurança para os estados. Os repasses serão feitos a partir da próxima semana.

Este fundo tem o objetivo de apoiar projetos na área de segurança pública e prevenção à violência, enquadrados nas diretrizes do plano de segurança pública do Governo Federal.

Pelas redes, Dino disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou a antecipação de R$ 1 bilhão. Os estados têm ainda mais R$ 2 bilhões do Fundo Nacional de Segurança.

“Presidente Lula me autorizou a antecipar a liberação aos Estados do Fundo Nacional de Segurança Pública. Faremos o repasse em parcelas a partir da próxima semana, em um total previsto de R$ 1 bilhão. Os Estados tem ainda saldos disponíveis de aproximadamente R$ 2 bilhões”, destacou Dino.

 

Flávio Dino volta a ter nome cogitado para o STF

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), voltou a ter o seu nome cogitado para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação de bastidores é de que uma ala do PT passou a defender a indicação de Dino para a Corte, para solucionar um quebra-cabeça político na sucessão presidencial.

Ex-governador, eleito senador e atualmente na condição de ministro de governo, Flávio Dino reúne, segundo aliados, credenciais para disputar uma eventual eleição para a Presidência da República.

Mas, para isso, enfrenta problemas. O presidente Lula (PT) é candidato natural à reeleição em 2026, apesar de ter dito na campanha eleitoral, que não exerceria dois mandatos.

Na possibilidade de Lula não disputar a reeleição, por outro lado, Dino teria de disputar espaços com outras duas figuras mais bem posicionadas no campo político em que ele atua: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad [preferido de Lula] e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

STF

A solução para um eventual racha no grupo político, portanto, seria a indicação de Flávio Dino ao STF. No mês de outubro deste ano a ministra e presidente da Corte, Rosa Weber, deixará a cadeira em virtude de sua aposentadoria.

O PT também defende a indicação de Dino para ocupar o Ministério da Justiça, que é um dos principais postos de primeiro escalão do Governo Federal. O PSB, por outro lado, pode brigar pelo espaço.

Flávio Dino chegou a se posicionar publicamente sobre o tema no início do ano. Na ocasião, ele rechaçou a possibilidade de ir para o STF no momento, justamente por causa das suas pretensões políticas. Ele disse que poderia disputar o posto em 2030.

Na Corte ele conta com prestígio entre os ministros, e tem uma relação de amizade com Gilmar Mendes. Durante o período da pandemia da Covid-19, os dois chegaram a participar de debates em lives.