Eduardo Braide exonera todos os servidores da SADEM em uma canetada só

O Prefeito Eduardo Braide (PSD), promoveu uma exoneração coletiva de todos os servidores que estavam lotados no órgão público. A decisão foi tomada no dia 8 de março e publicada no mesmo dia no Diário Oficial de São Luís.

A Secretaria municipal de Articulação e Desenvolvimento Metropolitano (SADEM) está sem comando titular desde o dia 12 de janeiro de 2024. No total foram exoneradas oito pessoas, desde o motorista até a auperintendente de Ações Intermunicipais, o cargo mais alto depois do próprio secretário.

No cargo de superintendente estava a pré-candidata a prefeita de Axixá, Roberta Costa. A SADEM foi comandada por André Campos, desde o primeiro ano de mandato de Eduardo Braide em 2021.

Por O Imparcial

Falta de autonomia é um dos motivos para saída de secretários de Braide

Mais um secretário do prefeito Eduardo Braide (PSD) que deixa a gestão de São Luís por ser ignorado. Liviomar Macatrão, que comandava a Secretaria Municipal de Agricultura Pesca e Abastecimento (Semapa), decidiu deixar a função após passar oito meses sem ser recebido pelo prefeito.

Mas não foi somente o fato de ser ignorado (até em aplicativos de conversa) que pesou para Macatrão. O atraso no pagamento de contratos da Semapa era o que mais incomodava Liviomar. Somente da Feirinha São Luís há contratos com débitos superiores há R$ 1 milhão.

Mas o comportamento de Eduardo Braide com Liviomar Macatrão não é exclusivo do ex-titular da Semapa. Joaquim Haickel, por exemplo, não aguentou muitos meses ser ignorado e deixou a Comunicação.

Fora não atender os seus auxiliares (geralmente aqueles que não obedecem a cartilha), a falta de autonomia incomodou os que decidiram deixar a gestão municipal. Esta falta de autonomia vai desde decisões pequenas como composição da equipe até as decisões sobre ações e as assinaturas de contratos.

Nada pode ser feito na Prefeitura de São Luís se Braide não disser que pode. E as ideias, geralmente, a serem executadas, são dele.

Aquele Eduardo Braide de antes da posse em 1º de janeiro de 2021 não existe mais. Assim disseram à coluna ex-auxiliares do prefeito.

Talvez, o sentimento de comandar um palácio deixou Braide com o comportamento de um monarca.

Os demitidos

São cerca de 16 auxiliares de primeiro escalão que já deixaram a gestão de Eduardo Braide. A maioria pediu para sair.

Somente Ana Carla da Semcas e Marco Duailibe da Secult foram demitidos após escândalos na Prefeitura.

Outros fiéis como Eneas Fernandes e Igor Almeida, por exemplo, pediram para sair. Ricardo Diniz foi demitido para dá espaço para abrigar indicado de aliado.

Vereadora quer pagamento antecipado de cachês a artistas locais

A vereadora Silvana Noely apresentou requerimento na Câmara Municipal de São Luís para cobrar pagamento antecipado de cachês aos artistas locais contratados para eventos do Governo do Estado e da Prefeitura.

Ela usou como exemplo as festividades do carnaval na Ilha. Todos os artistas nacionais contratados, segundo a parlamentar, receberam cachês de forma antecipada. Esse tipo de contrato é padrão com celebridades de renome nacional.

No texto, Silvana Noely solicita que o pagamento dos artistas locais possa ser efetivado 50% antes da realização do evento e 50%, até o quinto dia útil subsequente à data da apresentação realizada, ou a partir da conclusão do processo de contratação. Ela destacou no requerimento que, uma das reclamações mais recorrentes dos artistas locais diz respeito ao atraso e demora do pagamento dos valores acertados contratualmente para a realização das apresentações culturais.

“O carnaval gera emprego, ocupação de mão de obra, atrai turistas e gera renda, portanto, é um evento importante. Devemos lembrar que os artistas nacionais recebem a metade do valor ao fechar contrato e a outra parte, quando embarcam para a agenda. Se não recebem, nem embarcam. Sendo assim, o mesmo tratamento deve ser dado aos artistas maranhenses, como forma de valorizar e respeitar a classe artística de nosso estado”, pontuou.

Política pública

A parlamentar disse que é necessária uma política pública que fomente a arte, a cultura e forneça subsídios e condições para que os artistas locais continuem desenvolvendo seu trabalho de forma digna.

“Haja vista que, se há uma contratação, as obrigações devem ser efetivadas por ambas as partes do contrato, com a apresentação e o devido pagamento. Não obstante, vale destacar que a cultura é a única ou principal fonte de renda para milhares de pessoas, as quais dependem do recebimento de seus cachês para o seu sustento e manutenção”, reiterou.

A proposta também foi encaminhada às secretarias de Cultura do Estado (Secma) e município (Secult).

Braide acata recomendação do MP e retoma contrato com ‘Juju e Cacaia’

Depois de exonerar secretário de Cultura, Marco Duailibe, o prefeito Eduardo Braide (PSD) mudou de ideia, acatou a recomendação do Ministério Público do Maranhão (MPMA) e retomou o contrato com o Instituto Juju e Cacaia – Tu és uma Benção para a execução do carnaval 2024. O impasse começou depois que blogueiros e sites de notícias passaram a divulgar o contrato firmado entre a prefeitura e o Instituto.

Com contrato no valor de R$ 6,9 milhões, o Instituto Juju e Cacaia era responsável pela execução do Carnaval da prefeitura que incluía o ‘Pré-Carnaval Circuito Cidade do Carnaval”, o “ Carnaval Circuito Cidade do Carnaval’, o “Carnaval da Madre Deus”, o “Carnaval de Passarela de São Luís 2024”, a Apuração das notas dos desfiles da Passarela do Samba, o Baile da Corte Momesca e o São Luís Gospel.

Para o Ministério Público, não houve qualquer tipo de irregularidade encontrada em todo o processo do Chamamento Público nº 13/2023, pois não foram caracterizadas situações que justificassem a reabertura de um novo Edital de Credenciamento. O órgão entende que o ato não obedecia aos prazos legais, ferindo princípios da administração pública, com prejuízo iminente ao erário, por isso orientou o Município a retomar o antigo contrato.

A recomendação do MPMA foi assinada pelos promotores de justiça João Leonardo Pires Leal e José Augusto Cutrim Gomes (titulares, respectivamente, da 2ª e 5ª Promotorias de Justiça da Probidade Administrativa de São Luís), e Eveline Barros Malheiros e Doracy Moreira Reis Santos (1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social de São Luís).

 Crise

O prefeito Eduardo Braide chegou a exonerar três pessoas da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), uma das três pessoas demitidas por Braide foi o secretário de Cultura, Marco Duailibe.

Na ocasião, Braide não informou os motivos das demissões. Uma nota da Secom destacava apenas que o contrato havia sido cancelado por recomendação da Controladoria do Município.

Depois disso o instituto Juju e Cacaia emitiu nota rechaçando qualquer irregularidade e prometeu ingressar com ação na Justiça para retomar contrato.

Depois da intervenção do MPMA e da recomendação, o contrato foi retomado e os pagamentos serão executados pela gestão.

 

Ponto para os empresários | Greve dos rodoviários chega ao fim com aumento de subsídio

A greve dos rodoviários chegou ao fim, nesta quinta (8), depois de 9 horas de negociação entre os sindicatos dos trabalhadores e dos empresários, com a presença de representantes da prefeitura de São Luís, do Ministério Público do Trabalho, em reunião de mediação realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho.

Foram três dias de greve, com 100% da frota sem sair das garagens. Amanhã, os ônibus voltam a circular na região metropolitana. Mas isso só foi possível depois que os empresários conseguiram aumentar o repasse de subsídio feito pela Prefeitural . A negociação envolvia aumento de R$ 0,70 de repasse para R$ 1,35, por passageiro.

Os rodoviários garantiram o aumento salarial de 10% para o motorista com função de cobrador, sobre os respectivos pisos salariais vigentes em dezembro 2023, além de 8% para o restante dos trabalhadores. Também foi garantido aumento de ticket alimentação para R$800,00 e foi assegurado plano de saúde para os rodoviários.

“Envidamos vários esforços para que a negociação tivesse progresso e o impasse fosse resolvido. A população usuária deve ficar ciente de que não dependia só de nós esse resultado, pois o transporte é uma concessão pública, mas o que esteve ao nosso alcance, fizemos o possível”, afirmou Paulo Pires, diretor executivo SET São Luís

Promoção pessoal em shows de Carnaval pode complicar Braide no TRE

Em meio à polêmica contratação do “Instituto Juju e Cacaia” por R$ 6,9 milhões para gerenciar o pré-Carnaval e o Carnaval de São Luís, o prefeito Eduardo Braide (PSD) pode ter mais problemas em virtude dos shows bancados pela Prefeitura nas últimas semanas. E a complicação pode ocorrer na Justiça Eleitoral. Além do uso de dinheiro público para a produção de grandes shows e eventos neste período carnavalesco, o gestor da capital pode estar em campanha antecipada ao fazer promoção pessoal no palco da Cidade do Carnaval, o que poder caracterizar, em tese, abuso de poder político e econômico.

Nas últimas semanas, meia dúzia de artistas levaram milhões de reais do povo de São Luís para se apresentar em um espaço montado às pressas atrás do Terminal de Integração da Praia Grande. No local, Pedro Sampaio, Joelma e Leo Santana faturaram alto.

Afora os valores dos cachês – motivo de questionamento no Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) -, todos os artistas que passaram pelo palco da Cidade do Carnaval, até agora, associaram suas imagens à do prefeito, fazendo elogios, gracejos e desafios ao público.

Braide tem chamado pessoalmente ao palco as atrações, tirado fotos, dado lembranças, tudo isso sob gritos de “Já ganhou!”, vindos do público. As cenas são registradas até mesmo pelos perfis oficiais da Prefeitura der São Luís nas redes sociais, podendo caracterizar propaganda antecipada, promoção pessoal, além de abusos de poder político e econômico.

As atitudes devem ser questionadas na Justiça Eleitoral.

Repasses a donos de empresa de ônibus dispararam com Braide

Em meio à greve que afeta centenas de milhares de usuários do transporte público da capital, o prefeito Eduardo Braide (PSD) anunciou que deve aumentar o volume de dinheiro repassado à donos de empresa para subsidiar o sistema. A ação do prefeito deve “turbinar” ainda mais os ganhos a empresários na gestão dele e superar R$ 120 milhões.

Apesar do montante milionário repassado dos cofres públicos aos empresários, trabalhadores do transporte público desencadearam uma greve que já se alastra por dias. Eles reclamam de péssimas condições de trabalho e exigem reajuste de salários. Além disso, também são constantes as reclamações dos usuários do transporte público na capital em relação à qualidade.

REPASSES

Dados do portal da transparência da Prefeitura de São Luís mostram que desde 2020 já foram repassados R$ 70.387.798,33 (setenta milhões, trezentos e oitenta e sete mil, setecentos e noventa e oito reais e trinta e três centavos).

O Imirante entrou em contato com a Prefeitura de São Luís ainda na segunda (5) para que prestar esclarecimentos sobre os valores. Até a publicação da matéria, a Prefeitura não havia respondido.

Com a estimativa de aumento de despesas em cerca de R$ 60 milhões, o total de recursos públicos repassados a donos de empresa do transporte público na gestão de Braide deve ultrapassar, com facilidade, a quantia de R$ 120 milhões.

CÂMARA TENTOU REVISAR CONTRATO

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada pela Câmara Municipal de São Luís (CMSL), para investigar possíveis irregularidades na gestão do transporte público da capital maranhense apresentou, ainda em 2022, relatório final que sugeria a revisão do contrato entre Prefeitura de São Luís e empresas.

No relatório final da CPI foi apresentada uma lista de recomendações ao prefeito Eduardo Braide (PSD). Entre elas, apurações sobre falhas na prestação dos serviços, auditoria nas contas dos consórcios e a intervenção no sistema para garantir a continuidade dos serviços.

O prefeito Eduardo Braide desprezou o alerta da Câmara Municipal.

Carnaval: representantes do ‘Instituto Juju e Cacaia’ são ouvidos pelo MP

O Ministério Público do Maranhão ouviu nesta terça-feira (6) representantes do “Instituto Juju e Cacaia – Tu és uma Benção” para levantar informações a respeito do contrato firmado entre a instituição e a Prefeitura de São Luís para a realização do Carnaval 2024.

O contrato foi cancelado pela gestão municipal depois de o Imirante revelar que no instituto funciona uma escola de educação infantil situada na Cidade Olímpica. O contrato tinha o valor global de R$ 6.996.731,60 milhões.

Estiveram reunidos na audiência, os promotores de justiça João Leonardo Pires Leal e José Augusto Cutrim Gomes (titulares, respectivamente, da 2ª e 5ª Promotorias de Justiça da Probidade Administrativa de São Luís), e Eveline Barros Malheiros e Doracy Moreira Reis Santos (1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social de São Luís).

A presidente da entidade, Aline Messias e o advogado Diego Gomes Maranhão foram ouvidos e apresentaram documentação para atestar que havia regularidade no contrato rompido de forma unilateral pela prefeitura.

Também participaram da audiência, representantes da empresa Coelho Produções, contratada pela Juju e Cacaia para a organização do carnaval em São Luís.

Convidados pelo MPMA, o atual secretário Municipal de Cultura, Maurício Itapary, e o controlador do Município, Sérgio Mota, não compareceram à reunião.

Contrato

Conforme posicionamento da Secretaria Municipal de Cultura, após recomendação da Controladoria-Geral do Município, o contrato com a Juju e Cacaia foi cancelado e não houve nenhum repasse financeiro relativo às festividades.

A Prefeitura de São Luís abriu uma nova Chamada Pública para a realização da festa, mas a estrutura já montada permaneceu nos respectivos locais e a programação continuou sendo cumprida.

Leia também: Prefeitura não divulga resultado de novo chamamento para o Carnaval de São Luís

“Após o recebimento da representação sobre o cadastramento da ‘Juju e Cacaia’, instauramos um procedimento para apurar as questões que envolvem o contrato. Esta reunião era para ouvir os dois lados, a entidade e a Prefeitura”, afirmou o promotor de justiça João Leonardo Pires Leal.

“Precisávamos saber quais as razões que levaram a Controladoria-Geral do Município de São Luís a recomendar o cancelamento do contrato com a ‘Juju e Cacaia’. Precisamos entender qual irregularidade foi encontrada pelo órgão. Somente após o recebimento dessas informações do Município de São Luís nós poderemos responder sobre essa situação do contrato para a organização do carnaval”, declarou a promotora de justiça Doracy Moreira Reis.

Fonte: Imirante 

Juju e Cacaia montou cronograma e contratou produtora para gerir Carnaval de São Luís

O “Instituto Juju e Cacaia tu és uma bênção”, contratado por R$ 6,9 milhões pela Prefeitura de São Luís para realizar o Carnaval da capital maranhense – contrato anulado após divulgação pela imprensa -, já havia montado todo um cronograma de execução de ações e até mesmo subcontratado uma produtora para gerenciar toda a festa.

Ao protocolar uma ação na Justiça contra a gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD), exigindo o cancelamento da decisão administrativa que anulou o contrato, a entidade revelou que “desde a aprovação do Projeto pela SECULT, adjudicado no dia 22 de janeiro […], a Requerente, através da Produtora contratada, tomou todas as providências para realização do que estava posto no Chamamento/Plano de Trabalho”. A empresa contratada pelo “Juju e Cacaia” foi a Coelho Produções.

Na mesma petição, o instituto anexou o “cronograma de execução do Carnaval” que já havia sido apresentado junto com Plano de Trabalho quando do atendimento ao chamamento público que gerou o Termo de Colaboração com o Município.

Segundo a defesa da entidade, “mesmo anulado de forma ilegal, [o cronograma] já houvera parte da sua execução cumprida”.

“Desde o dia 26 de janeiro o Plano de Trabalho que está posto no Termo de Colaboração já está sendo executado! Assim que houve o conhecimento da aprovação do Projeto, um universo de providências foram tomadas para que fosse possível a regular execução e realização do que está requisitado no Chamamento; no último dia 27 houve o pré-carnaval, haverá ainda, com a pretensa concessão que se pleiteia, execução do pré-carnaval previsto para o dia 03/02, conforme colamos no calendário acima”, destacou o instituto na ação.

O “Juju e Cacaia” cobra, caso o contrato siga anulado, pelo menos o pagamento daquilo que já fora realizado. “Não obstante não haver o restabelecimento dos efeitos do Termo que pleitearemos ao final, caso não haja concessão e cerceamento da ilegalidade em análise, o Requerido não se desobrigará do pagamento do que fora realizado até definição pretendida, dado o dever de indenizar a Requerente pelo que já está sendo executada, pelo menos até a data em que ela for declarada nula/cancelada/rescindida a avença que gerou a relação jurídica entre as partes, e por outros prejuízos regularmente comprovados”, completa a petição.

Liminarmente, os pedidos da entidade foram indeferidos. Mas o mérito do caso ainda será julgado.

‘Juju e Cacaia’ processa Prefeitura de São Luís após anulação de contrato de R$ 6,9 milhões, mas tem liminar negada

A juíza Ana Maria Almeida Vieira, titular da 6ª Vara da Fazenda Pública, negou nesta quinta-feira, 1º, liminar em ação protocolada pelo “Instituto Juju e Cacaia tu és uma benção” contra decisão da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) da Prefeitura de São Luís após a anulação do contrato de R$ 6,9 milhões para gerenciamento do pré-Carnaval e do Carnaval da capital maranhense.

No pedido, a entidade alega que “logrou êxito” em chamamento público de forma regular, mas que “sem justificativa técnica e/ou jurídica para tanto”a Secult anulou um termo de colaboração assinado na sexta-feira, 26, em virtude da repercussão da divulgação do caso, “e por ser ano eleitoral”.

Ao despachar o caso, a magistrada não analisou o mérito da questão, mas achou prudente que se oportunize “a necessária dilação probatória”.

“Ressalto que, não estou concluindo que o requerente não tenha direito (isto poderá ser apreciado por ocasião da prolação de uma sentença), mas estou restringindo o exame apenas aos requisitos do pedido antecipatório, que, pelo menos nesta fase inicial, não vislumbro a ocorrência de ilegalidade na decisão administrativa tomada”, destacou, antes de indeferir a tutela antecipada.