Braide vai ao TJ contra lei que aumentou seu salário; veja petição


O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), protocolou nesta quinta-feira, 3, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) contra lei municipal promulgada, também hoje, pela Câmara de Vereadores, que aumenta seu salário de R$ 25 mil para R$ 38 mil.

O reajuste foi concedido em fevereiro, quando a Câmara Municipal derrubou veto do gestor a um projeto com o benefício, que havia sido aprovado no fim de 2024.

Após a derrubada do veto, o presidente do Legislativo da capital, vereador Paulo Victor (PSB) destacou que a decisão da Câmara não teve como objetivo aumentar a remuneração do prefeito, mas garantir, com isso, a manutenção de salários de auditores e controladores do Município no patamar atual.

Na petição encaminhada ao TJ – onde será inicialmente analisada pelo desembargador Jamil Gedeon -, Braide destaca que o reajuste o coloca como o segundo prefeito mais bem pago do país.

“A manutenção do valor estabelecido pela norma impugnada, após a derrubada do veto do Chefe do Executivo, resultaria no segundo maior subsídio entre os prefeitos das capitais brasileiras, ficando atrás, por R$ 39,00 (trinta e nove reais) apenas do subsídio do Prefeito de São Paulo. Vejamos o cenário atual”, diz a ação, completando que “tal remuneração seria, inclusive, superior à do Governador do Estado do Maranhão, atualmente fixada em R$ 33.006,39 (trinta e três mil, seis reais e trinta e nove centavos)”.

“Além de desconsiderar a realidade socioeconômica local de forma desproporcional e inadequada, a norma impugnada está eivada de vício de inconstitucionalidades formal e material, insanáveis”, acrescenta o prefeito.

Inconstitucionalidades

Para Braide, o processo que levou à derrubada do seu veto ao reajuste deixou de observar “formalidades do processo legislativo regular”, porque a proposição foi aprovada
como uma “Emenda à Lei Municipal no 7.701/2024, que altera a Lei Municipal no 5.707,
de 7 de janeiro de 2013, e dá outras providências”.

“No entanto, esse tipo de proposição – uma emenda a uma lei – não possui amparo no processo legislativo, carecendo de fundamento jurídico válido”, alega o prefeito, que explica:

“De acordo com a técnica legislativa aplicável ao processo legislativo em todas as esferas, a emenda é uma proposição acessória destinada a modificar o conteúdo de um projeto de lei. Em outras palavras, trata-se de um instrumento que visa alterar o texto originalmente proposto enquanto ainda está em fase de deliberação, ou seja, antes de sua aprovação e subsequente publicação, momento em que adquire vigência como lei. Dessa forma, inexiste previsão normativa, seja de natureza legal ou regimental, que autorize a modificação do texto de uma lei já incorporada ao ordenamento jurídico por meio de emenda, como ocorre no caso da Lei Municipal
5.707/2013″.

“Assim, a emenda, enquanto proposição acessória vinculada a um projeto principal em tramitação na Casa Legislativa, tem por finalidade modificar seu conteúdo, seja acrescentando, suprimindo, alterando ou substituindo dispositivos do texto em debate. No entanto, uma vez sancionado (ou promulgado) e publicado, o projeto transforma-se em lei, incorporando-se ao ordenamento jurídico com plena eficácia e exigibilidade. Nesse estágio, não cabe mais alteração por meio de emenda, pois o processo legislativo se encerra com a publicação da norma, exigindo-se, para qualquer modificação posterior, a observância do devido processo legislativo próprio para a edição de nova lei”, diz o texto da ação.

Braide argumenta, ainda, que a Emenda Constitucional no 95/2016 introduziu um requisito adicional para a validade formal de leis que criem despesas ou concedam benefícios fiscais, ao acrescentar o art. 113 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT): a necessidade de estimativa do seu impacto orçamentário para proposição legislativa que crie ou altere despesa obrigatória ou renúncia de receita.

“Cumpre destacar que o Supremo Tribunal Federal consolidou o entendimento de que o procedimento previsto no art. 113 do ADCT constitui uma obrigação de observância ampla e de caráter geral, servindo como parâmetro de controle para todos os entes da Federação. Assim, qualquer norma que crie despesas ou conceda benefícios fiscais deve estar em conformidade com esse dispositivo constitucional”, acrescenta o gestor municipal, ao apontar que a emenda aprovada não foi precedida de um estudo do tipo.

“Dessa forma, considerando que a lei impugnada nesta ação deriva de proposição legislativa omissa na apresentação da necessária estimativa do impacto financeiro e orçamentário, é de rigor o reconhecimento de sua flagrante inconstitucionalidade formal por violação ao art. 113 do ADCT da Constituição de República”.

Desproporcional

Braide aponta, ainda, desproporcionalidade do reajuste. Segundo levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Administração (Semad) e apresentado por ele na Adin, o impacto financeiro anual decorrente do aumento seria de R$ 28,8 milhões, uma vez que “desencadeia inevitavelmente um efeito cascata sobre o teto remuneratório aplicado a diversas categorias de servidores, ampliando expressivamente as despesas obrigatórias com pessoal”.

“Tal consequência compromete a sustentabilidade fiscal do Município, criando riscos significativos ao equilíbrio orçamentário e à prestação regular e contínua de serviços públicos essenciais, especialmente nas áreas sociais mais sensíveis, como saúde, educação e infraestrutura urbana”, ressalta o prefeito.

O relator do caso, agora, deve pedir um posicionamento da Câmara Municipal, o que deve ocorrer em até cinco dias úteis, antes de conceder ou negar a liminar pela revogação da lei. Depois disso, a decisão necessariamente precisa ser apreciada pelo Órgão Especial do TJMA.

São Luís tem 200 novos agentes de trânsito empossados


Em cerimônia realizada no Parque do Bom Menino, nesta sexta-feira (28), o prefeito Eduardo Braide deu posse a 200 novos agentes de trânsito, ampliando o quadro operacional da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT). A iniciativa visa intensificar as ações de fiscalização e organização do tráfego na capital maranhense. Durante a solenidade, o prefeito enfatizou o papel estratégico desses profissionais na preservação de vidas e na manutenção da ordem viária.

“Preservar a vida é a primeira missão, pois é o bem mais precioso que nós temos. E o trabalho de vocês, agentes de trânsito, é fundamental para que possamos evitar que alguém venha perder um ente querido por um acidente de trânsito”, afirmou Braide, ressaltando também a importância dos agentes para a execução de obras e eventos na cidade, como o Carnaval, São João e o aniversário de São Luís, além do programa Trânsito Livre, que visa melhorar a mobilidade urbana da capital.

Durante a solenidade, o prefeito também chamou a atenção para a necessidade de fiscalização rigorosa do transporte coletivo. Ele pediu que os novos agentes verifiquem se os ônibus estão operando dentro das normas, incluindo o número de veículos em circulação, conforme o contrato das linhas; a regularização dos documentos e condições dos coletivos, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e as demais regras.

Os novos agentes aprovados passarão por um período de capacitação antes de assumirem as ruas. A expectativa é que atuem em áreas críticas de congestionamento, no controle de velocidade, nas fiscalizações e em campanhas educativas para motoristas, motociclistas e pedestres.

Braide anuncia Maurício Itapary como secretário da SMTT


O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), anunciou nesta segunda-feira, 10, uma nova mudança no comando da SMTT.

Nas redes sociais, o gestor confirmou que Maurício Itapary deixa a Secretaria de Cultura para assumir o posto. Segundo ele, a principal missão do novo titular é realizar uma nova licitação do transporte público da capital maranhense.

Esta é segunda mudança na SMTT em um mês. No dia 11 de fevereiro, às véspera da mais recente greve dos rodoviários, Braide trocou Diego Rodrigues pelo procurador do Município Rafael Kriek.

Este, contudo, alegou estresse em meio à paralisação e pediu afastamento do cargo, sendo substituído interinamente até hoje pelo adjunto, Daniel Nascimento.

Braide empenha R$ 50 milhões para pagar subsídio a empresas de ônibus


A gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD) reservou mais R$ 50 milhões para pagamento a título de subsídio às empresas de transporte coletivo de São Luís.

O empenho, realizado nesta quarta-feira, 26, praticamente uma semana após o fim da mais recente greve de rodoviários da capital.

O recurso para pagamento sairá, de acordo com documento obtido pelo Blog do Gilberto Léda via Portal da Transparência, do Fundo Especial Municipal de Transportes Urbanos (FEMT), o mesmo que recebeu, ainda na semana passada, R$ 16 milhões de crédito suplementar.

Fonte: Blog Gilberto Léda 

Greve dos rodoviários chega ao fim no setor urbano de São Luís

A greve dos rodoviários no setor urbano de São Luís chegou ao fim. A decisão foi tomada após a decisão provisória da presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-16), desembargadora Márcia Andrea Farias da Silva, determinar em caráter emergencial e provisório, o reajuste de 7% nos salários e de 10% no ticket alimentação dos rodoviários, que deflagraram greve no sistema de transporte urbano de São Luís.

Com a decisão, a categoria rodoviária optou pelo encerramento da greve, e as atividades do transporte público no setor urbano de São Luís serão retomadas imediatamente.

Com o fim da greve dos rodoviários, as medidas de alternativas como o uso de corridas por aplicativo pagas pelo município e vouchers no valor de R$ 100, por dia, para transporte por aplicativo a pacientes da rede estadual de saúde, que estejam fazendo tratamentos quimioterapia e hemodiálise deixam de valer, já que eram ações provisórias.

População enfrentou dificuldades

Durante os quatro dias de greve, usuários do transporte público sofreram ainda mais. Além da superlotação e dos veículos antigos, a frota em circulação foi insuficiente para atender a demanda.

Apenas os ônibus do sistema semiurbano seguiram operando na Grande São Luís, deixando muitos passageiros no meio do caminho. Sem alternativas, alguns precisaram pagar mototáxis, recorrer a transportes por aplicativo, que são mais caros, ou seguir a pé.

Ônibus semiurbanos

Os ônibus que operam as linhas do transporte semiurbano, que atendem São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, voltaram a circular nas primeiras horas dessa quarta-feira (19), conforme ficou definido após a terceira audiência de conciliação realizada no prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão), no bairro Areinha.

De acordo com a última atualização divulgada pela MOB, em setembro de 2024, o sistema semiurbano de transporte público da Grande São Luís conta com 444 ônibus, entre ativos e reservas, operados por 19 empresas em 82 linhas

Justiça do Trabalho concede liminar provisória sobre greve dos rodoviários de São Luís

A presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (Maranhão), desembargadora Márcia Andrea Farias da Silva, concedeu uma liminar no dissídio coletivo da greve dos rodoviários, ou seja, por não haver acordo entre as partes durante conciliação, empresas e grevistas, a decisão ficou por parte do TRT.

Com a decisão, ficou determinado um reajuste salarial de 7% e um aumento de 10% no vale-alimentação dos trabalhadores do transporte urbano de São Luís, enquanto o julgamento definitivo dessas questões econômicas ainda está pendente. As demais cláusulas da Convenção Coletiva de 2024 permanecem inalteradas.

A  decisão estabelece que o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Maranhão (STTREMA) deve garantir que pelo menos 80% da frota de ônibus continue operando na capital. O objetivo é evitar a interrupção do transporte público e minimizar impactos à população. Caso essa determinação não seja cumprida, o sindicato será multado em R$ 100 mil (cem mil reais)  por dia de paralisação, com o valor sendo depositado em conta judicial a cada dois dias após a notificação do STTREMA.

A magistrada também determinou que o sindicato se abstenha de:

  • Coagir ou impedir motoristas que desejam trabalhar durante a greve.
  • Praticar atos de vandalismo ou depredação de bens públicos e privados.
  • Promover bloqueios, passeatas ou reuniões que atrapalhem a circulação de veículos e pedestres.
  • Impedir a entrada e saída dos ônibus das garagens.
  • Realizar qualquer tipo de paralisação parcial, como “greve branca”, “operação tartaruga” ou outras formas que prejudiquem o serviço.

O que diz o sindicato: 

O Sindicato dos Rodoviários disse que ainda não foi comunicado oficialmente. A entidade vai aguardar a realização da comunicação formal pela Justiça.

Com essa decisão, o processo do Dissídio Coletivo de Greve, junto ao Dissídio Coletivo de Natureza Econômica, segue agora para julgamento final.

O transporte público segue operando de forma reduzida nesta quinta-feira (20) na Grande São Luís, com os usuários enfrentando muitas dificuldades. Se normalmente o passageiro lida com superlotação nos coletivos e frota com veículos antigos, agora o número de ônibus circulando é insuficiente para atender a população.

Apenas a frota do sistema semiurbano segue circulando na Grande São Luís. Por isso, muitas pessoas só conseguem chegar até a metade do caminho e depois precisam encontrar uma maneira de completar a viagem, seja pagando um mototáxi, chamando um transporte por aplicativo que é mais caro, ou indo a pé mesmo.

 

Cadastro para voucher do transporte por aplicativos em São Luís gera reclamações e dúvidas


Após o início do cadastro para uso do voucher do transporte por aplicativo, surgiram muitas reclamações de falhas no site e funcionalidade do serviço.

Entre tantos comentários nas redes sociais, alguns apontam instabilidade no site na hora do cadastro, outros alegam que não possuem o cartão de transporte exigido no cadastro, há dúvidas sobre quando o voucher estará disponível, se o voucher servirá para viagens até a região metropolitana de São Luís e ainda há pessoas questionando como fica a situação no caso dos estudantes.

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), anunciou, no fim da noite dessa quarta-feira (19), que os usuários do sistema de transporte público urbano de São Luís já poderiam acessar o site da prefeitura e se cadastrar. São mais de 300 mil pessoas que utilizam o sistema de transporte urbano e poderão ser beneficiados com esta alternativa de deslocamento.

Em nota, a assessoria de Comunicação da Prefeitura de São Luís não explicou muitos questionamentos e informou que “terão direito às corridas os usuários do sistema de transporte público municipal que, para obter o benefício, deverão se cadastrar no site da prefeitura, informando o número do seu cartão de transporte e dados pessoais.

A Prefeitura de São Luís informa que a previsão é de que as corridas sejam liberadas nesta quinta-feira (20), quando serão informados todos os detalhes de como ter acesso ao benefício. Mais informações podem ser obtidas no site www. saoluis.ma.gov.br“.

O cadastro para ter acesso ao voucher no aplicativo de corrida está sendo feito no site oficial da Prefeitura de São Luís. O usuário de transporte público precisa informar nome completo, CPF, número de celular utilizado no aplicativo de transporte e o código do cartão de transporte urbano.

De acordo com o site do cadastramento, as regras para utilização do voucher são as seguintes:

  • Cada usuário/telefone terá direito a 2 (dois) vouchers diários, cujo valor unitário será de R$ 30;
  • Caso o valor da corrida ultrapasse o valor do voucher, o excedente será pago pelo usuário, conforme as diretrizes orçamentárias e o acordo estabelecido;
  • Os vouchers não são cumulativos. Caso o valor não seja totalmente utilizado em uma corrida, o saldo remanescente não será transferido para corridas subsequentes;
  • Não será permitido o uso de mais de um voucher em uma mesma corrida;
  • O uso dos vouchers terá validade das 5h até 23h59, visando atender períodos de maior demanda ou regiões de maior interesse público, podendo, em situação excepcionais,
  • previamente definidas pela Administração, de comum acordo com as credenciadas;
  • O uso do voucher será válido dentro dos limites de São Luís;
  • Os vouchers estarão disponíveis apenas para os usuários do transporte público municipal de São Luís credenciados no site da prefeitura.

A implementação do voucher visa oferecer uma alternativa de deslocamento para a população em meio à greve de rodoviários.

Fonte: Imirante

Câmara de São Luís aprova transporte por app durante greve de ônibus

A Câmara Municipal de São Luís aprovou, em regime de urgência, projeto de lei encaminhado pelo prefeito Eduardo Braide (PSD), que autoriza a Prefeitura a custear o transporte por aplicativo para os usuários afetados pela greve dos rodoviários. A decisão foi tomada em sessão realizada nesta terça-feira (18).

Com a aprovação, a medida busca minimizar os transtornos causados pela paralisação do transporte público, garantindo uma alternativa de deslocamento para a população. Além disso, o projeto prevê a abertura de um novo processo licitatório para a contratação de empresas que irão operar o serviço de transporte coletivo na cidade.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor, destacou que a votação em caráter emergencial foi essencial para assegurar uma solução rápida para os passageiros prejudicados.

PROPOSTA

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, encaminhou um Projeto de Lei à Câmara Municipal para autorizar a Prefeitura a custear o transporte por aplicativo para os usuários afetados pela greve dos rodoviários. O anúncio foi feito por meio das redes sociais do prefeito nesta segunda-feira (17).

Braide criticou a postura dos empresários do setor, alegando que utilizam a greve como pressão para obter aumentos tarifários. Segundo ele, a Prefeitura repassou R$ 89 milhões em subsídios no último ano, sem que houvesse melhorias significativas no serviço.

Fonte: Imirante

Braide aciona Justiça após redução de créditos suplementares no Orçamento

Conforme prometido pelo próprio prefeito Eduardo Braide, a Prefeitura de São Luís ingressou com ação no Poder Judiciário contra a decisão da Câmara de Vereadores que, durante votação do Orçamento 2025, decidiram reduzir de 25% para 5% o limite de abertura de créditos adicionais suplementares pelo prefeito da capital maranhense.

Braide ingressou com Ação Direta de Inconstitucionalidade, pedindo, em liminar, que seja declarado inconstitucional a decisão da maioria dos vereadores de São Luís.

“É fato público e notório que o Poder Executivo Municipal se programou, como nos exercícios anteriores, para a previsão de possibilidade de orçamento suplementar de até 25% do total da despesa fixada na LOA. Contudo, atualmente se vê compelido, por ato arbitrário e abusivo do Poder Legislativo a fazer uso de tão somente 5% do total da despesa fixada na LOA, o que ocasionará imediata e irremediavelmente, severos e irreversíveis prejuízos à gestão do município, prejudicando a execução de serviços essenciais e o cumprimento de obrigações por parte dos órgãos municipais”, destacou em trecho da ADI.

O relator da ação no Tribunal de Justiça do Maranhão é o desembargador Marcelo de Carvalho Silva.

Braide sanciona Orçamento com limite de remanejamento após derrota na Câmara

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), não teve para onde correr. Nesta segunda-feira, 10, ele decidiu sancionar o Orçamento 2025 da capital maranhense.

A peça estima receitas, e fixa despesas, da ordem de R$ 5,49 bilhões.

Mas limita o poder do gestor sobre o remanejamento entre rubricas: após votação na Câmara, ele só terá direito, agora, a abrir créditos adicionais suplementares até o limite de 5% do total da despesa fixada na Lei Orçamentária.

Se quiser ultrapassar o valor, precisará pedir autorização aos vereadores.

Na semana passada Braide disse que acionaria a Justiça contra a medida. Mas ainda não deu entrada no processo.

Fonte: Gilberto Léda