Câmara de São Luís convoca 3 secretários de Eduardo Braide

A Câmara Municipal de São Luís  decidiu convocar, para prestar esclarecimentos a secretária municipal de Educação, Caroline Marques Sagado, a secretária Municipal de Saúde (Semus), Ana Carolina Marques, e o titular da Cultura, Maurício Itapary.

A secretária de Saúde participará de uma audiência pública, no dia 14 de maio, fruto de requerimento apresentado pelo vereador Pavão Filho (PSB), e tem como objetivo discutir diversos temas de relevância para a saúde pública da capital maranhense.

Com data prevista para o dia 6 de maio, a convocação de Itapary tem como objetivo proporcionar a oportunidade para que o secretário preste esclarecimentos quanto aos contratos formalizados para a realização dos eventos de Pré-Carnaval e Carnaval de 2024 e, Natal de 2023, além da contratação do Instituto Juju e Cacaia – Tu és uma Benção para a execução do Carnaval de 2024.

 

Eduardo Braide anuncia saída do Dr. Joel Nunes Júnior

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, anunciou a saída do Dr. Joel Júnior, da pasta da Saúde, nesta quinta-feira (21). O anúncio foi feito através das redes sociais.

Dr. Joel teve uma atuação destacada na Saúde e agora deixa a prefeitura para disputar uma cadeira na Câmara de São Luís. O pré-candidato a vereador deve se filiar ao PSD, partido de Braide.

O ex-secretário ja teve seu nome cotado para ser vice-prefeito de Braide na disputa eleitoral deste ano, mas a tendência é que seja repetida a dobradinha com a atual vice, Professora Esmênia.

Dr. Joel deve se filiar nos próximos dias no PSD, partido de Braide, para a disputa eleitoral.

Eduardo Braide exonera todos os servidores da SADEM em uma canetada só

O Prefeito Eduardo Braide (PSD), promoveu uma exoneração coletiva de todos os servidores que estavam lotados no órgão público. A decisão foi tomada no dia 8 de março e publicada no mesmo dia no Diário Oficial de São Luís.

A Secretaria municipal de Articulação e Desenvolvimento Metropolitano (SADEM) está sem comando titular desde o dia 12 de janeiro de 2024. No total foram exoneradas oito pessoas, desde o motorista até a auperintendente de Ações Intermunicipais, o cargo mais alto depois do próprio secretário.

No cargo de superintendente estava a pré-candidata a prefeita de Axixá, Roberta Costa. A SADEM foi comandada por André Campos, desde o primeiro ano de mandato de Eduardo Braide em 2021.

Por O Imparcial

Falta de autonomia é um dos motivos para saída de secretários de Braide

Mais um secretário do prefeito Eduardo Braide (PSD) que deixa a gestão de São Luís por ser ignorado. Liviomar Macatrão, que comandava a Secretaria Municipal de Agricultura Pesca e Abastecimento (Semapa), decidiu deixar a função após passar oito meses sem ser recebido pelo prefeito.

Mas não foi somente o fato de ser ignorado (até em aplicativos de conversa) que pesou para Macatrão. O atraso no pagamento de contratos da Semapa era o que mais incomodava Liviomar. Somente da Feirinha São Luís há contratos com débitos superiores há R$ 1 milhão.

Mas o comportamento de Eduardo Braide com Liviomar Macatrão não é exclusivo do ex-titular da Semapa. Joaquim Haickel, por exemplo, não aguentou muitos meses ser ignorado e deixou a Comunicação.

Fora não atender os seus auxiliares (geralmente aqueles que não obedecem a cartilha), a falta de autonomia incomodou os que decidiram deixar a gestão municipal. Esta falta de autonomia vai desde decisões pequenas como composição da equipe até as decisões sobre ações e as assinaturas de contratos.

Nada pode ser feito na Prefeitura de São Luís se Braide não disser que pode. E as ideias, geralmente, a serem executadas, são dele.

Aquele Eduardo Braide de antes da posse em 1º de janeiro de 2021 não existe mais. Assim disseram à coluna ex-auxiliares do prefeito.

Talvez, o sentimento de comandar um palácio deixou Braide com o comportamento de um monarca.

Os demitidos

São cerca de 16 auxiliares de primeiro escalão que já deixaram a gestão de Eduardo Braide. A maioria pediu para sair.

Somente Ana Carla da Semcas e Marco Duailibe da Secult foram demitidos após escândalos na Prefeitura.

Outros fiéis como Eneas Fernandes e Igor Almeida, por exemplo, pediram para sair. Ricardo Diniz foi demitido para dá espaço para abrigar indicado de aliado.

Braide acata recomendação do MP e retoma contrato com ‘Juju e Cacaia’

Depois de exonerar secretário de Cultura, Marco Duailibe, o prefeito Eduardo Braide (PSD) mudou de ideia, acatou a recomendação do Ministério Público do Maranhão (MPMA) e retomou o contrato com o Instituto Juju e Cacaia – Tu és uma Benção para a execução do carnaval 2024. O impasse começou depois que blogueiros e sites de notícias passaram a divulgar o contrato firmado entre a prefeitura e o Instituto.

Com contrato no valor de R$ 6,9 milhões, o Instituto Juju e Cacaia era responsável pela execução do Carnaval da prefeitura que incluía o ‘Pré-Carnaval Circuito Cidade do Carnaval”, o “ Carnaval Circuito Cidade do Carnaval’, o “Carnaval da Madre Deus”, o “Carnaval de Passarela de São Luís 2024”, a Apuração das notas dos desfiles da Passarela do Samba, o Baile da Corte Momesca e o São Luís Gospel.

Para o Ministério Público, não houve qualquer tipo de irregularidade encontrada em todo o processo do Chamamento Público nº 13/2023, pois não foram caracterizadas situações que justificassem a reabertura de um novo Edital de Credenciamento. O órgão entende que o ato não obedecia aos prazos legais, ferindo princípios da administração pública, com prejuízo iminente ao erário, por isso orientou o Município a retomar o antigo contrato.

A recomendação do MPMA foi assinada pelos promotores de justiça João Leonardo Pires Leal e José Augusto Cutrim Gomes (titulares, respectivamente, da 2ª e 5ª Promotorias de Justiça da Probidade Administrativa de São Luís), e Eveline Barros Malheiros e Doracy Moreira Reis Santos (1ª e 2ª Promotorias de Justiça de Fundações e Entidades de Interesse Social de São Luís).

 Crise

O prefeito Eduardo Braide chegou a exonerar três pessoas da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), uma das três pessoas demitidas por Braide foi o secretário de Cultura, Marco Duailibe.

Na ocasião, Braide não informou os motivos das demissões. Uma nota da Secom destacava apenas que o contrato havia sido cancelado por recomendação da Controladoria do Município.

Depois disso o instituto Juju e Cacaia emitiu nota rechaçando qualquer irregularidade e prometeu ingressar com ação na Justiça para retomar contrato.

Depois da intervenção do MPMA e da recomendação, o contrato foi retomado e os pagamentos serão executados pela gestão.

 

Ponto para os empresários | Greve dos rodoviários chega ao fim com aumento de subsídio

A greve dos rodoviários chegou ao fim, nesta quinta (8), depois de 9 horas de negociação entre os sindicatos dos trabalhadores e dos empresários, com a presença de representantes da prefeitura de São Luís, do Ministério Público do Trabalho, em reunião de mediação realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho.

Foram três dias de greve, com 100% da frota sem sair das garagens. Amanhã, os ônibus voltam a circular na região metropolitana. Mas isso só foi possível depois que os empresários conseguiram aumentar o repasse de subsídio feito pela Prefeitural . A negociação envolvia aumento de R$ 0,70 de repasse para R$ 1,35, por passageiro.

Os rodoviários garantiram o aumento salarial de 10% para o motorista com função de cobrador, sobre os respectivos pisos salariais vigentes em dezembro 2023, além de 8% para o restante dos trabalhadores. Também foi garantido aumento de ticket alimentação para R$800,00 e foi assegurado plano de saúde para os rodoviários.

“Envidamos vários esforços para que a negociação tivesse progresso e o impasse fosse resolvido. A população usuária deve ficar ciente de que não dependia só de nós esse resultado, pois o transporte é uma concessão pública, mas o que esteve ao nosso alcance, fizemos o possível”, afirmou Paulo Pires, diretor executivo SET São Luís

Promoção pessoal em shows de Carnaval pode complicar Braide no TRE

Em meio à polêmica contratação do “Instituto Juju e Cacaia” por R$ 6,9 milhões para gerenciar o pré-Carnaval e o Carnaval de São Luís, o prefeito Eduardo Braide (PSD) pode ter mais problemas em virtude dos shows bancados pela Prefeitura nas últimas semanas. E a complicação pode ocorrer na Justiça Eleitoral. Além do uso de dinheiro público para a produção de grandes shows e eventos neste período carnavalesco, o gestor da capital pode estar em campanha antecipada ao fazer promoção pessoal no palco da Cidade do Carnaval, o que poder caracterizar, em tese, abuso de poder político e econômico.

Nas últimas semanas, meia dúzia de artistas levaram milhões de reais do povo de São Luís para se apresentar em um espaço montado às pressas atrás do Terminal de Integração da Praia Grande. No local, Pedro Sampaio, Joelma e Leo Santana faturaram alto.

Afora os valores dos cachês – motivo de questionamento no Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) -, todos os artistas que passaram pelo palco da Cidade do Carnaval, até agora, associaram suas imagens à do prefeito, fazendo elogios, gracejos e desafios ao público.

Braide tem chamado pessoalmente ao palco as atrações, tirado fotos, dado lembranças, tudo isso sob gritos de “Já ganhou!”, vindos do público. As cenas são registradas até mesmo pelos perfis oficiais da Prefeitura der São Luís nas redes sociais, podendo caracterizar propaganda antecipada, promoção pessoal, além de abusos de poder político e econômico.

As atitudes devem ser questionadas na Justiça Eleitoral.

Repasses a donos de empresa de ônibus dispararam com Braide

Em meio à greve que afeta centenas de milhares de usuários do transporte público da capital, o prefeito Eduardo Braide (PSD) anunciou que deve aumentar o volume de dinheiro repassado à donos de empresa para subsidiar o sistema. A ação do prefeito deve “turbinar” ainda mais os ganhos a empresários na gestão dele e superar R$ 120 milhões.

Apesar do montante milionário repassado dos cofres públicos aos empresários, trabalhadores do transporte público desencadearam uma greve que já se alastra por dias. Eles reclamam de péssimas condições de trabalho e exigem reajuste de salários. Além disso, também são constantes as reclamações dos usuários do transporte público na capital em relação à qualidade.

REPASSES

Dados do portal da transparência da Prefeitura de São Luís mostram que desde 2020 já foram repassados R$ 70.387.798,33 (setenta milhões, trezentos e oitenta e sete mil, setecentos e noventa e oito reais e trinta e três centavos).

O Imirante entrou em contato com a Prefeitura de São Luís ainda na segunda (5) para que prestar esclarecimentos sobre os valores. Até a publicação da matéria, a Prefeitura não havia respondido.

Com a estimativa de aumento de despesas em cerca de R$ 60 milhões, o total de recursos públicos repassados a donos de empresa do transporte público na gestão de Braide deve ultrapassar, com facilidade, a quantia de R$ 120 milhões.

CÂMARA TENTOU REVISAR CONTRATO

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada pela Câmara Municipal de São Luís (CMSL), para investigar possíveis irregularidades na gestão do transporte público da capital maranhense apresentou, ainda em 2022, relatório final que sugeria a revisão do contrato entre Prefeitura de São Luís e empresas.

No relatório final da CPI foi apresentada uma lista de recomendações ao prefeito Eduardo Braide (PSD). Entre elas, apurações sobre falhas na prestação dos serviços, auditoria nas contas dos consórcios e a intervenção no sistema para garantir a continuidade dos serviços.

O prefeito Eduardo Braide desprezou o alerta da Câmara Municipal.

Vídeo “engodo” de Braide não é levado em consideração e greve dos rodoviários continua

Estamos no 2º dia de greve dos rodoviários e, ao que parece, os sindicatos dos trabalhadores e dos empresários não levaram à sério o vídeo divulgado prefeito Eduardo Braide (PSB), que prometia o fim da greve dos rodoviários. Braide propôs pagar o salário dos motoristas no lugar das empresas nem foi levado em consideração pelas duas categorias. Veja o vídeo abaixo:

o certo é que não foi firmado acordo e nem foi cumprida a determinação da justiça, de manter pelo menos 50% da frota nas ruas nesta quarta. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Marcelo Brito, já havia adiantando, ao final da reunião de terça, que na condição de líder não poderia obrigar os trabalhadores a rodar sem acordo firmado. O presidente do SET, Paulo Pires, disse que a primeira coisa que precisaria ser feita era exatamente o restabelecimento de ao menos 50% da frota, o que não aconteceu.

E quem paga a conta?

Juju e Cacaia montou cronograma e contratou produtora para gerir Carnaval de São Luís

O “Instituto Juju e Cacaia tu és uma bênção”, contratado por R$ 6,9 milhões pela Prefeitura de São Luís para realizar o Carnaval da capital maranhense – contrato anulado após divulgação pela imprensa -, já havia montado todo um cronograma de execução de ações e até mesmo subcontratado uma produtora para gerenciar toda a festa.

Ao protocolar uma ação na Justiça contra a gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD), exigindo o cancelamento da decisão administrativa que anulou o contrato, a entidade revelou que “desde a aprovação do Projeto pela SECULT, adjudicado no dia 22 de janeiro […], a Requerente, através da Produtora contratada, tomou todas as providências para realização do que estava posto no Chamamento/Plano de Trabalho”. A empresa contratada pelo “Juju e Cacaia” foi a Coelho Produções.

Na mesma petição, o instituto anexou o “cronograma de execução do Carnaval” que já havia sido apresentado junto com Plano de Trabalho quando do atendimento ao chamamento público que gerou o Termo de Colaboração com o Município.

Segundo a defesa da entidade, “mesmo anulado de forma ilegal, [o cronograma] já houvera parte da sua execução cumprida”.

“Desde o dia 26 de janeiro o Plano de Trabalho que está posto no Termo de Colaboração já está sendo executado! Assim que houve o conhecimento da aprovação do Projeto, um universo de providências foram tomadas para que fosse possível a regular execução e realização do que está requisitado no Chamamento; no último dia 27 houve o pré-carnaval, haverá ainda, com a pretensa concessão que se pleiteia, execução do pré-carnaval previsto para o dia 03/02, conforme colamos no calendário acima”, destacou o instituto na ação.

O “Juju e Cacaia” cobra, caso o contrato siga anulado, pelo menos o pagamento daquilo que já fora realizado. “Não obstante não haver o restabelecimento dos efeitos do Termo que pleitearemos ao final, caso não haja concessão e cerceamento da ilegalidade em análise, o Requerido não se desobrigará do pagamento do que fora realizado até definição pretendida, dado o dever de indenizar a Requerente pelo que já está sendo executada, pelo menos até a data em que ela for declarada nula/cancelada/rescindida a avença que gerou a relação jurídica entre as partes, e por outros prejuízos regularmente comprovados”, completa a petição.

Liminarmente, os pedidos da entidade foram indeferidos. Mas o mérito do caso ainda será julgado.