OAB repudia vazamento de dados de advogados após Operação Erga Omnes

A Polícia Civil do Maranhão, na terça-feira (20), realizou a 3ª fase da Operação Quebrando a Banca, desta vez denominada Operação Erga Omnes, culminou com a prisão de advogados, acusados de venderem informações privilegiadas para os pais da influenciadora Skarlete Mello.

Após a operação, a OAB-MA emitiu uma Nota de Repúdio. A OAB-MA chega a afirmar que ocorreu vazamento de informações sigilosas para meios de comunicação com o objetivo de constranger os profissionais da advocacia, causando julgamento popular prévio.

Segue a nota:

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão, comunica que, desde que tomou conhecimento, vem acompanhando através de sua Comissão de Defesa e Assistência das Prerrogativas dos Advogados, por meio de sua Presidente, Sandra Macedo, e demais integrantes da Comissão, o desenrolar dos fatos envolvendo a operação Erga Omnes, uma etapa da “Quebrando a Banca”.

O presidente Kaio Saraiva informa que estão sendo tomadas todas as medidas necessárias no sentido de assegurar as prerrogativas dos advogados e advogadas, inclusive a impetração de Habeas Corpus por violação de prerrogativas.

Informa-se, ainda, que serão tomadas as providências necessárias para que seja apurado o vazamento de informações sigilosas para meios de comunicação com o objetivo de constranger os profissionais da advocacia, causando julgamento popular prévio. 

Como todo cidadão, eles terão direito à defesa e ao contraditório e como advogados terão todas as prerrogativas protegidas, assegurando-se, assim, um processo transparente, justo e efetivo.

Cabe reiterar que a Seccional Maranhense da Ordem não compactua com qualquer transgressão eventualmente praticada por quem quer que seja, entretanto, reitera seu compromisso histórico não só com a defesa de prerrogativas da advocacia, mas, sobretudo, com os princípios constitucionais do contraditório, da ampla defesa e da presunção de inocência, segundo o qual ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de ação penal condenatória”.

Prefeitura de Ribamar se manifesta sobre ato de vandalismo

A Prefeitura de São José de Ribamar emitiu uma nota de repúdio sobre ato de vandalismo ocorrido contra um veículo e uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), que aconteceu na terça-feira (20), no Turiúba. Vídeos do vandalismo foram postados nas redes sociais.

O caso envolveu um veículo da Semus, que fazia transporte de um paciente de três anos de idade, diagnosticado com paralisia cerebral. A criança utiliza o transporte semanalmente e deve ser acompanhada por um responsável. Ocorrer que, neste caso, pai e mãe queriam acompanhar a criança, mas o veículo também estava agendado para buscar outro paciente e seu responsável, tornando inviável mais de um acompanhante por paciente.

A nota informa que a mãe da criança de três anos se recusou a ir e teria usado palavras de baixo calão, ameaçado a equipe da Semus e atentado contra o veículo.

Na nota, a prefeitura ressaltou que atos isolados como esses, prejudicam a vida de milhares de ribamarenses que precisam diariamente dos serviços de saúde e que é uma situação inaceitável.

A prefeitura diz na nota que repudia essa prática e que as providências cabíveis estão sendo tomadas.

A gestão ressalta ainda que, segundo o artigo 163, inciso III do Código Penal, destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia é vandalismo e crime de dano qualificado. A pena é de um a seis meses de detenção, ou multa.

 

Nota na íntegra:

Vandalismo é crime. A Prefeitura de São José de Ribamar vem a público repudiar, veementemente, o vandalismo ocorrido contra um veículo e uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde, que aconteceu nesta terça-feira (20), no Turiúba.

A gestão tem investido nos setores de Saúde, Educação, Assistência Social e Infraestrutura para garantir maior cuidado com a nossa gente.

Atos isolados como esses prejudicam a vida de milhares de ribamarenses, que precisam diariamente dos serviços de saúde. Não podemos aceitar esse tipo de situação, pois tudo que é feito é para o bem-estar de cada morador.

Um veículo da Semus havia ido buscar um paciente de 3 anos de idade, diagnosticado com paralisia cerebral. Ele utiliza o transporte semanalmente para acessar os serviços de reabilitação no Hospital Sarah, Hospital Materno Infantil e Casa de Apoio Ninar.

De acordo com os critérios do serviço de transporte sanitário, o paciente deve ir acompanhado de um responsável com idade igual ou superior a 18 anos. Todos os usuários são previamente informados sobre os critérios.

No entanto, nesta terça-feira, quando o motorista se dirigiu à residência cadastrada, além da mãe, o pai também se prontificou para acompanhar, mas o veículo também estava agendado para buscar outra criança com o responsável, tornando inviável mais de um acompanhante por paciente.

Diante disso, a mãe da criança de 3 anos se recusou a ir só como acompanhante do filho. Ela começou a usar palavras de baixo calão e ameaças, culminando na destruição do automóvel da Semus.

Repudiamos essa prática e todas as providências cabíveis estão sendo tomadas”.