Eleições 2022: fusão de partidos pode gerar maior legenda do país

O bloco conhecido como Centrão, composto de três partidos – Progressistas, PSL e Republicanos – avançou, nos últimos dias, em tratativas para se fundirem em uma única sigla. O novo partido terá a missão de ampliar a governabilidade de Jair Bolsonaro junto ao Congresso, em um movimento considerado essencial para o presidente neste momento. Não por acaso, as articulações são feitas pelo próprio ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, que é presidente licenciado do Progressistas.

A legenda nasceria com a maior bancada da Câmara dos Deputados, 126 deputados, na hipótese de todos os parlamentares das três legendas migrarem para o novo partido. Atualmente, as maiores bancadas são as do PSL e do PT, com 53 deputados cada uma.

Porém, a negociação inclui um consenso inusitado: o próprio presidente, hoje sem partido, não poderia se filiar à nova sigla. Os líderes do partidos ainda estão traumatizados com a forma ruidosa como Bolsonaro deixou o PSL em 2019.

No Maranhão, o Progressistas, PSL e Republicanos são dirigidos pelos deputados André Fufuca, Pedro Lucas Fernandes e Cléber Verde, respectivamente.

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