“Entender as necessidades do empresariado local”, destaca o secretário de Estado de Indústria e Comércio (Seinc), Cassiano Pereira Junior, sobre a série de oficinas que marcam a nova etapa do projeto “Escutas Empresariais para a Competitividade do Maranhão”, realizado pelo Governo do Estado, por meio da Seinc. O início desta nova etapa ocorreu na segunda-feira (8), em e Pinheiro.
Em sua estreia, as oficinas das escutas empresariais repercutiram no núcleo empresarial da Baixada Maranhense, reunindo mais de 40 empresários e representantes de entidades de classe de Pinheiro e cidades próximas.
Para Cassiano Pereira Junior, a realização das oficinas – que ocorrerão, ainda, em outros cinco municípios do estado, como São Luís, Caxias, Presidente Dutra, Balsas e Imperatriz – visa a sistematização de um amplo leque de propostas coletadas diretamente da classe empresarial, assegurando representatividade e legitimidade das ações implementadas pelo Governo do Maranhão.
“A ideia é fazer com que o governo, por meio da Seinc, chegue até a população, nas comunidades e nos núcleos industriais. Por meio das oficinas, estamos, de fato, entendendo o que o empresariado precisa e seus anseios para estimular o desenvolvimento do nosso estado”, pontuou Cassiano.
A partir dos pilares “Educação”, “Infraestrutura”, “Atração de Investimentos”, “Fortalecimento da Competividade das Empresas” e “Transferência de Tecnologia”, a oficina em Pinheiro promoveu fortes interações entre os participantes, estimulando a competividade e o adensamento das cadeias produtivas da indústria, agronegócio, comércio e serviços do estado.
Para Antônio Freitas, vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA), o trabalho conjunto com o Governo do Estado é fundamental para estimular o desenvolvimento da região, que envolvem mais de 20 municípios.
“Essa equipe está aqui, reunida, para estudar e criar incentivos maiores para o desenvolvimento da economia e dos negócios e, consequentemente, para a geração de emprego e renda”, declarou.
Já Wanderley Pinheiro, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Pinheiro, acrescentou: “Antes, nós tínhamos que ir na capital [São Luís]. Hoje, já é a segunda vez que essa equipe vem aqui. E irão atingir o propósito: escutar o empresariado, ouvir as duas demandas e seguirem com ações efetivas e assertivas, como, em breve, teremos o funcionamento, de fato, do Parque Empresarial de Pinheiro, por exemplo”
Vários representantes de entidades e autoridades estiveram presentes, como Antônio Freitas, vice-presidente da Fecomércio; Max de Medeiros, superintendente da Fecomércio; Cláudio Cordeiro, diretor de gestão do Senac Pinheiro; Wanderley Pinheiro, presidente da CDL Pinheiro; Denilson Coqueiro, presidente da Associação Comercial de Pinheiro; Victor Mendes, deputado Federal (neste ato, participou do evento enquanto empresário atuante na região); Jeovane Melo, secretário municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Energia; Fernando Reis, do Sebrae Pinheiro; Gilberto Aroucha, da Universidade Estadual do Maranhão (Uema/Campus Pinheiro); Alexandre Fonseca, da Universade Federal do Maranhão (Ufma/Campus Pinheiro), entre outros.
Além da equipe técnica da Seinc, o governo também levou o representante da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Leonardo Viana, para articular as demandas empresariais relativas ao meio ambiente, como a obtenção de licenças, etc.
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Lançado no último dia 29 de julho, o projeto “Escutas Empresariais para a Competitividade do Maranhão”surge no âmbito da adequação do planejamento da Seinc ao processo de avaliação e adaptação do Plano Plurianual (PPA) para 2023, como proposta de promoção do desenvolvimento socioeconômico e do mercado de trabalho do Maranhão, por meio da escuta ao empresariado, ouvindo demandas e anseios para, a partir deles, direcionar o trabalho da pasta.
Um dos objetivos centrais das é o de promover o desenvolvimento socioeconômico e do mercado de trabalho do Maranhão por meio da escuta ao empresariado maranhense.
O projeto tem três marcos importantes: o lançamento, que foi o ponto de partida e que visou assegurar o diálogo e a abrangência das entidades empresariais; as oficinas regionais de escuta e participação (setembro e novembro), com espaços para coleta de demandas e anseios do setor empresarial; e a última etapa, com foco na apresentação dos produtos das escutas realizadas, validação e aprovação do relatório final