Diogo Gualhardo pretende disputar eleição em 2024 em São Luís

O historiador e advogado Diogo Gualhardo Neves anunciou nesta semana sua filiação ao partido NOVO. Considerado um dos quadros mais capacitados da emergente direita maranhense, Neves também afirmou que pretende disputar as eleições municipais do ano que vem na capital maranhense. “Após pedidos de familiares e apoiadores, decidi voltar à vida partidária”, disse em suas redes sociais.

Formado em Direito e História, Gualhardo ainda sustenta os títulos de Mestre e Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Maranhão. Ele também é sócio-efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão.

Questionado sobre que tipo de contribuição pode dar ao debate político na capital maranhense, Gualhardo afirmou que São Luís precisa de uma guinada nas discussões políticas. “Infelizmente a política na cidade está resumida ao aspecto eleitoral. O que importa é quem tem mais liderança, melhor desempenho em eleição e só. Há um distanciamento, uma espécie de abandono, das discussões e pautas sobre a vida cotidiana na cidade. Se fala de transporte para ganhar voto, mas não se apresenta solução. Se fala em saúde para atrair a atenção do eleitor ao mesmo tempo em que nenhuma saída é mostrada. Nós vamos quebrar esse círculo vicioso”, disse.

Com o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL, sitiado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho, o NOVO tem avançado nas pautas conservadoras no estado e atraído a simpatia de políticos e simpatizantes de centro-direita e direita. Segundo o presidente do NOVO no Maranhão, Leonardo Mendonça, a intenção é tornar o partido “a casa da direita maranhense”.

A filiação de Diogo Gualhardo qualifica ainda mais os quadros do partido no estado. Antes dele, o NOVO já celebrou a entrada do segundo colocado nas eleições estaduais de 2022 no Maranhão, o médico, e ex-prefeito de São Pedro dos Crentes no Maranhão, Lahesio Bonfim.

Lahesio é hoje o maior nome da oposição no Maranhão e deve lidera-la na disputa das eleições de 2026.

Fonte: Gilberto Léda

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