A greve dos rodoviários do sistema semiurbano da Grande São Luís, que abrange as cidades de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa chegou ao fim nesta segunda-feira (29), apenas uma empresa, das 13, não voltou a circular. A paralisação durou quatro dias em razão do atraso no pagamento dos salários.
O valor do subsídio é de R$3,8 milhões por mês e é o responsável por garantir o pagamento de salários e benefícios dos trabalhadores do semiurbano.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema), Marcelo Brito, a maioria das empresas efetuou o pagamento dos salários atrasados, ainda no início da manhã. “Somente uma [empresa] ainda não efetuou o pagamento”, informou o presidente.
O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de São Luís (SET) entrou com uma ação na Justiça do Trabalho acusando a greve de ilegalidade. De acordo com o diretor do SET, Paulo Renato Pires, o sindicato deveria ter sido comunicado da paralisação com até 72 horas antes do início da movimento, como determina a legislação trabalhista.
A direção afirma que não foi comunicada e por isso, pede que a greve seja decretada ilegal. Além do pedido de ilegalidade, a ação também solicita que o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA) seja multado pelo movimento.