“É preciso a tomada de poder pela classe trabalhadora para criar um governo próprio e que venha atender as necessidades da população, e não de meia dúzia de empresários”, apontou o candidato ao Governo do Maranhão, Hertz Dias (PSTU) durante entrevista a emissora de tv local, nesta terça-feira (16). Na ocasião, ele apresentou seu plano de um possível governo, caso vença nas eleições deste ano.
Sintetizando suas propostas de gestão, Hertz pontuou que o país está voltando a ser colônia e isso deve ser freado. “Nosso país está deixando de ser um industrializado e voltando a ser produtor de matéria-prima, como era no período da colônia. Defendemos que o trabalhador organize sua autodefesa em todo o país”, frisou, e que os sindicatos façam debates urgentes”, avaliou.
Enumerando algumas medidas do plano de governo, citou a promoção da reforma agrária sob o controle dos trabalhadores, titulação das terras dos remanescentes de quilombos, demarcação das terras indígenas e expropriação doo agronegócio. Na geração de empregos propõe reduzir a jornada de trabalho sem cortar direitos; na infraestrutura, criará empresa estatal para executar as obras públicas; na cultura, implantará o Conselho dos Artistas e ampliará investimentos no setor; e no saneamento básico, irá renovar contrato com a Caema para que permaneça sendo patrimônio do Estado.
Ressaltou ainda que em sua gestão não irá apoiar o MATOPIBA. Em sua avaliação, o grupo, que reúne estados do Nordeste em ações conjuntas, não contribuiu com as comunidades que mais necessitam. “É o agronegócio na produção de soja, milho e algodão que está tirando as terras de indígenas e quilombolas. Não irá resolver o problema dos milhões que passam fome”, afirmou.