Bolsonaro escolhe ministros do STJ e deixa desembargador maranhense de fora

O presidente Jair Bolsonaro (PL) indicou os desembargadores Messod Azulay e Paulo Sérgio Domingues para as duas vagas abertas no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os nomes foram publicados no Diário Oficial da União, nesta segunda-feira (1º). O maranhense Ney Bello era cotado para uma das vagas, inclusive teve seu nome citado em uma lista enviada pelo STJ a Bolsonaro, no mês de maio.

Azulay, que é do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), contou com o apoio do senador Flávio Bolsonaro (PL) e da comunidade judaica do Rio. Já Domingues, do TRF-3, tinha o aval dos ministros do Superior Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli e Kassio Nunes Marques, além da futura presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura.

Ney Bello tem um histórico de decisões pró-governo  e na última delas, colocou em liberdade o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, que é alvo de investigação sobre um esquema de corrupção e tráfico de influência.

Em maio, logo após o STJ definir a lista quádrupla encaminhada ao Palácio do Planalto, Bolsonaro disse a interlocutores que gostava de Ney Bello, mas recomendou que ele se “resolvesse” com Nunes Marques.

Uma terceira vaga vai abrir no STJ, no fim de agosto com a aposentadoria compulsória do relator da Lava Jato no tribunal, ministro Felix Fischer. Uma nova lista, agora tríplice, vai ser formada e enviada ao atual ocupante do Palácio do Planalto.

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