Relatório final da CPI do Transporte é encaminhado ao Ministério Público

O relatório final da CPI do Transporte foi encaminhado ao Ministério Público do Maranhão, que decidirá se haverá indiciamentos. O presidente da comissão vereador Chico Carvalho (Avante), rebateu críticas pela falta de indiciados, após os vários dias de audiências e interrogatórios.

“Quem vai indiciar o ex-prefeito ou o prefeito atual, com base nas coisas que nós recomendamos, é o Ministério Público e não a Comissão Parlamentar de Inquérito. Então, que a gente não deixe que as pessoas usem como plataforma política o caos no transporte público, que não é um privilégio apenas de São Luís”, disse Carvalho.

Na avaliação do parlamentar, é o Ministério Público que deve apontar eventual responsabilização civil, criminal e política dos citados, tendo como base o relatório da comissão.

“A CPI não vai acabar em pizza”, diz Chico Carvalho

O vereador Chico Carvalho (PSL), que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Público Municipal, afirmou que os resultados serão apresentados logo. Ele fez o relato em sessão na Câmara Municipal de São Luís, nesta segunda-feira (9).

“Muitos dizem que a CPI vai terminar em pizza. Com certeza, não. Não estamos brincando com um assunto tão sério como esse. Vamos apresentar, sim, os resultados. Vamos fazer uma audiência pública aqui na Câmara para colher mais informações e concluir a CPI”, explicou.

Os membros da CPI dos Transportes já avaliaram a planilha do sistema, que foi enviada pela Secretaria Muliarma nicipal de Trânsito e Transportes (SMTT). O documento sera encaminhado agora à Prefeitura de São Luís e Ministério Público com sugestões para melhoria do serviço.

Trabalhos da CPI dos Transportes perto da conclusão

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) já possui 80% das informações para produzir o relatório final. É o que afirma o relator da comissão, vereador Álvaro Pires (PMN). A comissão apura possíveis irregularidades no contrato do transporte público de São Luís.

Questionado sobre a necessidade de novas audiências e depoimentos para produzir o documento que será apresentado, o relator disse não ser mais preciso.

“Não muda em nada, pois já temos 80% das informações necessárias para produzir o relatório, são provas indiscutíveis. Estou estudando bastante as informações que chegam e vamos, a partir de agora, formatar verdadeiramente aquilo que será o relatório final”, informou o parlamentar.