Funcionário de cartório é preso acusado de desviar mais de R$ 1,4 milhão em esquema no Maranhão

Na cidade de Buriticupu, uma operação feita pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Buriticupu, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da Coordenadoria de Assuntos Estratégicos e Inteligência (CAEI) do MPMA, além da Polícia Civil (PC-MA), prendeu nesta quarta-feira (6), Nivaldo da Silva Araújo, por suspeita de comandar um esquema de corrupção que desviou mais de R$ 1,4 milhão dentro de um cartório extrajudicial.

De acordo com as investigações, Nivaldo Araújo utilizava sua posição no cartório para solicitar e receber vantagens indevidas, manipulando o valor das taxas de cartórios e realizando registros imobiliários irregulares, incluindo operações em nome de proprietários já falecidos com documentos falsificados.

Ainda segundo a polícia, com o dinheiro recebido por parte do esquema criminoso, Nivaldo teve um enriquecimento ilícito e chegou a comprar : fazendas, gado, cavalos, tratores e veículos com os valores obtidos.

Nilvado da Silva Araújo foi preso preventivamente . O Ministério Público também pediu a quebra de sigilo e fiscal do acusado e, também, a indisponibilidade de seus bens, para garantir a reparação de danos.

Marlon Botão é réu em investigação de esquema de venda de emendas parlamentares

Por Dalvana Mendes

O ex-secretário Municipal de Cultura, Carlos Marlon de Sousa Botão – o Marlon Botão, que é pai do vereador Marlon Botão Filho (PSB), virou réu em nova ação que investiga supostos esquemas com dinheiro público envolvendo emendas parlamentares da Câmara Municipal de São Luís.

Segundo fontes da Justiça Estadual, os supostos crimes estão previstos na Lei da Organização Criminosa e o caso foi distribuído ao 1º Juizado Especial Criminal, no último dia 26 de setembro, tramitando no judiciário maranhense sob o nº 0849669-98.2021.8.10.0001.

Conforme informações obtidas com exclusividade pelo blog da Dalvana Mendes, na mesma data ocorreu, por exemplo, a juntada de petição criminal onde os autos foram conclusos para decisão – fase em que os processos estão com o juiz para que ele decida sobre alguma coisa importante, mas que não é a decisão final.

De acordo com as investigações, a Secretaria Municipal de Cultura (Secult), que era comandada pelo genitor do parlamentar, teria sido utilizada para escoar os recursos públicos por meio de convênios assinados entre a Prefeitura de São Luís, sob a gestão do ex-prefeito Edivaldo de Holanda Júnior (PSD), e entidades de interesse social, que teriam sido usadas no suposto esquema de corrupção.

DOCUMENTO
Clique aqui e baixe o espelho do processo envolvendo novo escândalos das emendas parlamentares