Ucrânia registra ataques russo à sua capital, Kiev

Nesta segunda-feira (14), uma nova reunião para tratar sobre a invasão russa ao território ucraniano será realizada. Esta é a quarta rodada de debates. Assessor da presidência da Ucrânia, Mikhailo Podolyak disse, em mensagem publicada em sua página no Twitter, que as conversas são por “paz, cessar-fogo, retirada imediata das tropas e garantias de segurança”.

Mesmo em diálogo, novos ataques foram registrados pelo país nesta segunda-feira, inclusive na capital ucraniana, Kiev. Um prédio foi atingido nesta manhã, com registro de morte e feridos. A região da capital terá toque de recolher entre a noite de hoje e a manhã de terça-feira.

O conflito na Ucrânia chega ao 19º dia, com o governo ucraniano fazendo mais corredores para evacuação de pessoas e envio de suprimentos a regiões afetadas pela ação de forças russas. Em áreas dominadas por separatistas, como Donetsk, também há registros de ataques.

Rússia invade capital da Ucrânia

No terceiro dia da invasão da Rússia à Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, tenta fechar o cerco a Kiev, capital ucraniana, com novos ataques nos arredores da cidade. Houve registros de tiros nas regiões próximas à sede do governo ucraniano durante a madrugada e, disparos voltaram a ser ouvidos neste sábado (26).

O exército ucraniano informou que eles conseguiram conter o ataque dos russos a uma de suas posições na avenida da Vitória, um dos principais corredores de Kiev. “O ataque foi repelido”, afirmaram os militares, sem dar mais detalhes sobre o local exato dos combates.

Além da capital da Ucrânia, as cidades de Sumy, Poltava e Mariupol também são alvos dos russos. Conforme o assessor da presidência, Mykhailo Podolyak, há “uma disputa pesada acontecendo próximo a Mariupol, mas não há chances de a cidade se render ou ser tomada”.

De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde da Ucrânia, 198 pessoas já foram mortas desde o início da ofensiva russa, entre elas três crianças. Já os feridos são 1.115, mas o comunicado não é claro se se trata apenas de civis ou também de militares.