Vacinação de crianças começa este mês e sem exigência de prescrição

Crianças de 5 a 11 anos poderão vacinar contra a Covid-19, a partir deste mês, segundo anunciado pelo Ministério da Saúde, no fim da tarde de quarta (5). Com todo o impasse para a liberação, finalmente, a vacina para este público foi aceita, após reunião com especialistas e audiência com a população. O intervalo será de dois meses – oito semanas – entre a primeira e a segunda dose.

Documento divulgado pela pasta diz que “para a imunização desse grupo será necessária a autorização dos pais” e acrescenta que “no caso da presença dos responsáveis no ato da vacinação haverá dispensa do termo por escrito”.

A orientação da pasta é que os pais procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização. Porém, não haverá exigência da prescrição médica para realizar a vacinação.

Ainda segundo o documento, a vacinação de crianças vai acontecer de forma decrescente e priorizará grupos com deficiência permanente ou comorbidades. Inclui ainda, crianças que vivem no lar com pessoas com alto risco de evolução grave de Covid-19.

 

 

Covid-19: Brasil terá independência na produção de vacina, garante ministro

Em 2022, o Brasil será independente na produção de vacinas para a Covid-19 e estará preparado para futuras pandemias, disse o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes. “Se o planeta não quiser vender vacina para o Brasil, o Brasil vai vender vacina para o planeta”, disse o ministro, em entrevista ao programa A Voz do Brasil, que foi ao ar na noite de sexta-feira (31).

Pontes disse que o ministério investiu em 15 tipos de tecnologias de vacinas.

“[Essa estrutura] vai servir para outras pandemias que nós teremos, sem dúvida nenhuma. Vai servir para doenças negligenciadas, como dengue, zika e chikungunya, e além disso nós temos a ampliação da infraestrutura de pesquisa para vírus e viroses emergentes. Chamo de programa escudo para o Brasil estar muito mais preparado para as próximas pandemias. A gente não pode passar por uma pandemia e não aprender com isso”, frisou.

 

Covid-19: Vacinação de crianças deve começar em janeiro

O Ministério da Saúde informou, que a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19 deve começar em janeiro de 2022. Em nota, a pasta declarou que a recomendação é para inclusão da faixa etária no Plano Nacional de Imunização.

Segundo o ministério, a posição favorável à vacinação poderá ser formalizada no dia 5 de janeiro, após o fim do prazo da consulta pública aberta para tratar da questão, se a recomendação for mantida.

“A recomendação do Ministério da Saúde é pela inclusão das crianças de 5 a 11 anos na Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), conforme posicionamento oficial da pasta declarado em consulta pública no dia 23 de dezembro e reforçado pelo ministro da Saúde em manifestações públicas”, diz a nota.

No dia 16 de dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech em crianças com idade de 5 a 11 anos.

Ministério da Saúde abre consulta pública sobre vacinação de crianças

Está aberta à participação da população, a consulta pública sobre vacinação contra a Covid-19, em crianças de 5 a 11 anos. Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é “informar e conhecer as dúvidas e contribuições da sociedade científica e da população”. A imunização deste público está aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para o ministério, a vacinação não deve ser compulsória. Para a aplicação do imunizante, será exigida prescrição médica e autorização dos pais ou responsáveis, mediante assinatura de termo de assentimento”.

A consulta, publicada no site do ministério ontem (23) às 23h59, estará aberta até o dia 2 de janeiro. O formulário da consulta pode ser acessado no link: https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/consultas-publicas/2021/arquivos/consulta-publica-para-esclarecimentos-quanto-a-vacinacao-de-criancas-de-5-a-11-anos/consulta-publica-ms-2.pdf.

Ministro da Saúde diz que não há emergência em vacinar crianças

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga disse, nesta quinta-feira (23), em entrevista a jornalistas, que não há emergência em vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a vacina para esse público, no dia 16. O governo ainda aguarda uma consulta pública antes de tomar a decisão.

“Os óbitos de crianças estão dentro de uma patamar que não implica em decisões emergenciais. Ou seja, isso aqui favorece que o ministério tomar uma decisão baseada em evidência científica de qualidade, na questão da segurança, na questão da eficácia e da efetividade”, diz Queiroga.

Critérios de segurança, eficácia e qualidade foram justamente os analisados pela Anvisa para autorizar a vacina da Pfizer no Brasil. A agência informou que já enviou as informações ao ministério.

Anvisa autoriza vacina contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quinta-feira (16), a aplicação da vacina da Pfizer contra Covid-19, em crianças de 5 a 11 anos. Ainda não há previsão de quando a imunização vai começar. A dosagem para esse público será menor que a utilizada por maiores de 12 anos. O Brasil ainda não tem essas doses ajustadas.

A chegada do imunizante aos postos depende do calendário e da logística do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI/MS), que coordena a distribuição das vacinas por meio de programas públicos no Brasil. Em outubro, a Pfizer disse que a vacina é segura e mais de 90,7% eficaz na prevenção de infecções em crianças de 5 a 11 anos. A Anvisa alerta que a autorização é baseada nos dados disponíveis até o momento e os resultados são regularmente avaliados.

A mesma autorização de uso já foi concedida pelo FDA e pela EMA – agências regulatórias de saúde dos Estados Unidos e União Europeia -, além de países como Costa Rica, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Honduras, Panamá, Peru e Uruguai.

Sistema ConectSus voltará a funcionar na terça (14), diz ministro

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a “expectativa” é restabelecer o ConectSUS – plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a Covid-19 – até terça (14). “Acredito que até terça-feira, né? Pelo menos essa é a expectativa nossa”, disse Queiroga ao ser questionado sobre o retorno da plataforma. O ministro participou, na noite do domingo (12), do Congresso Brasileiro de Urologia, em Brasília.

O ministro informou ainda, que o processo para recuperação dos registros dos brasileiros vacinados contra a Covid-19 foi finalizado, sem perda de informações, mas não informou qual seria a data para restabelecimento dos sistemas.

Os sistemas do Ministério da Saúde foram invadidos por grupo de hackers, na sexta-feira (10). Com isso, o ConectSUS ficou indisponível. O problema também afetou o sistema de notificação de casos da doença.

Primeira morte pela Ômicron é registrada

O Reino Unido registrou ao menos uma morte por Covid-19 ligada à variante ômicron do coronavírus. Foi o que informou, nesta segunda-feira (13), o primeiro-ministro Boris Johnson. Este é o primeiro caso conhecido de morte pela ômicron no mundo.

“Infelizmente a ômicron está gerando hospitalizações e, tristemente, pelo menos um paciente morreu com ômicron, confirmado. Acho que a ideia de que esta é, de alguma forma, uma versão mais branda do vírus é algo que precisamos deixar de lado, e apenas reconhecer o ritmo com que ele se acelera pela população”, afirmou Johnson em uma visita a uma clínica de vacinação em Londres.

Somente no domingo (12), 1.239 novos casos da ômicron foram confirmados no país, elevando o total detectado para 3.137 – 65% a mais que os 1.898 acumulados até o dia anterior. O Reino Unido detectou os primeiros casos da variante no país em 27 de novembro.

SES anuncia redução de 5 para 4 meses dose de reforço contra Covid-19

O secretário de Estado de Saúde (SES), Carlos Lula, anunciou redução para quatro meses, no intervalo da dose de reforço da vacina contra a Covid-19. O anúncio foi dado em uma rede social, nesta terça-feira (7). A terceira dose deve ser, preferencialmente a Comirnaty da Pfizer/Wyeth, mas podem ser usadas Janssen ou AstraZeneca, dependo do esquema vacinal primário.

Lula frisou o impacto da ômicron. “Com a confirmação de casos da variante ômicron no país, que é uma variante de preocupação, estamos em alerta. A antecipação da dose de reforço é importante para que a população maranhense esteja ainda mais protegida contra a doença”, disse.

Para tomar a terceira dose, a pessoa deve consultar o calendário de vacinação do município. A decisão de reduzir o intervalo de cinco para quatro meses, foi após reunião entre a Comissão Intergestores Bipartite, a SES e representantes das secretarias municipais de saúde.

Prefeitura mantém suspensos eventos e atividades em bares

Em Boa Vista do Gurupi está proibido funcionamento de bares, restaurantes, lanchonetes, atividades religiosas coletivas (missas, cultos etc.), eventos, reuniões e qualquer concentração em espaços públicos da cidade. A razão, de acordo com decreto emitido no início da semana, é o aumento do número de casos ativos e suspeitos de Covid-19 no município.

Segundo o decreto municipal nº 18/2021, restaurantes e lanchonetes deverão funcionar apenas por delivery e os demais estabelecimentos deverão tomar as medidas necessárias de distanciamento, higienização e uso de máscaras. Na cidade, as máscaras são obrigatórias em qualquer órgão público e privado.

O município possui cobertura de apenas 38,69% da população com as duas doses, segundo aponta boletim do vacinômetro do Governo do Estado. Boa Vista do Gurupi é a única cidade do Maranhão com normas mais rígidas em vigor contra a Covid-19.