A Polícia Civil iniciou, nesta segunda-feira (2), os interrogatórios de testemunhas, dando continuidade às investigações sobre o assassinato do líder quilombola Edvaldo Pereira Rocha. São realizadas ainda, novas diligências e análise de provas técnicas. O caso ocorreu na última sexta-feira, quando a liderança foi morta a tiros. Ele era presidente da Associação de Quilombolas do povoado Jacarezinho, no município de São João do Sóter.
As investigações são conduzidas pela Delegacia Regional de Caxias e têm acompanhamento das secretarias de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) e de Igualdade Racial (Seir).
O titular da Regional de Caxias, delegado Alcides Neto, explicou que os trabalhos estão em curso e não pararam desde o dia do ocorrido. “Colhemos informações sobre o caso e que serão mais aprofundadas, após as oitivas das testemunhas. Também solicitamos exames periciais técnicos. O trabalho é intenso para que tenhamos, o quanto antes, a identificação dos envolvidos neste crime”, frisou.
Com os interrogatórios, a polícia pretende identificar envolvidos no caso e outras lideranças da comunidade que tenham recebido ameaças. A polícia analisa também estojos e projéteis de arma de fogo coletados no local e já repassados ao Instituto de Criminalística (ICRIM).
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA) mantém equipes em São João do Sóter para garantir agilidade nas investigações e o mais breve possível, identificar os suspeitos. Foi reforçado ainda o policiamento à comunidade da região, para prevenir novos ataques.