Flávio Dino prioriza investimentos em segurança

O senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB), destacou que deve haver mais recursos para a segurança pública, durante em encontro da equipe de transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na terça-feira, me Brasília. Ele reuniu com secretários da pasta de 23 estados e do Distrito Federal. Dino é membro do grupo de trabalho de Justiça e Segurança Pública da transição do governo petista.

“Recebemos, no âmbito da equipe de transição governamental, secretários estaduais de Segurança Pública e de Administração Penitenciária. Também representantes da Polícia Científica. Colhemos sugestões valiosas para o relatório da transição”, afirmou Dino.

A principal demanda do setor é aumentar o financiamento do setor nos próximos anos. Foi observado que a questão dos recursos destinados à saúde e à educação são bem definidos. Já na segurança pública o financiamento ainda demanda mais organização.

Flávio Dino destaca medidas pelo desarmamento em transição lulista

O desarmamento é a principal pauta discutida pelo senador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PSB), que faz parte da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dino comanda as ações da Segurança e Justiça, editando medidas que desfaçam decretos e atos do atual governo federal neste segmento. Ele relatou, durante entrevista nesta segunda-feira (21), que a finalidade é retornar às diretrizes da Lei do Desarmamento e elaborar relatório com pelo menos 20 pontos em diversos temas nesta pasta, que irão nortear o governo Lula.

Flávio Dino pontuou medidas repressivas e fiscalizadoras, educativas e de incentivos econômicos para desfazer o atual sistema de concessão de armas no Brasil, implantado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). “Arma não é para quem quer, é para quem pode. Não vamos acabar com as armas, mas, restringir fortemente a posse. Armas devem estar nas mãos das forças armadas e da polícia e, excepcionalmente, nas mãos dos cidadãos”, avaliou o senador eleito.

Dino avaliou que o atual regime de armamento levou à multiplicação por três do número de armas em circulação no Brasil e que vem sendo utilizado “em crimes nos lares, locais de trabalho, no trânsito, nas escolas e sendo alvo de desvios e parando nas mãos de organizações criminosas”.

No que refere a vir a ser chamado para algum ministério, Dino frisou que “esta é uma decisão do presidente eleito Lula”. Ele destacou que está equipe de transição voluntariamente e segue com as atividades na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).