Parque Botânico retoma atividades presenciais, nesta segunda, 4

O Parque Botânico Vale, na área Itaqui-Bacanga, em São Luís, reabre nesta segunda-feira (4). O retorno das atividades presenciais segue todas as normas de prevenção à Covid-19. O uso de máscara é obrigatório.

O cactário, novo espaço do parque que inaugura na abertura, terá exposição de diversas espécies de cactos e suculentas do Brasil. Cactos são plantas que se especializaram ao longo do tempo em resistir à falta de água, economizando-a. Geralmente é encontrado em terras secas e apresenta características, como: afilia, espinhos, caule fotossintetizante e suculento.

Infantil

Para as crianças, ‘A Festa das Cores’ é o tema da programação do Dia das Crianças no Parque, que vai acontecer nos próximos dias 13, 14 e 15 e conta com oficinas de carimbo em mochilinhas, pantufas personalizadas, pintura em tela e contação de histórias. A programação, que tem como foco o público infantil, vai ser presencial e virtual.

Visitações

As visitas serão previamente agendadas e os grupos devem ter, no máximo, dez pessoas. Da mesma forma, as visitações, as reservas de espaços (auditório e salas) também deverão ser agendadas e estão com restrição de público. O auditório vai receber até 50 pessoas e as salas de treinamento até 20 pessoas. O agendamento pode ser feito a partir desta segunda, das 8h às 16h, pelo telefone 3272 7702.

Gestores do Nordeste pautam a juventude como prioridade em encontro no Maranhão

O Maranhão acolheu o Encontro de Gestores Estaduais de Juventude do Nordeste, onde foi destacada a importância de construir políticas de estado, com a preocupação e o compromisso de que sejam mantidas em outras gestões. A atividade, realizada quinta (23) e sexta-feira (24), foi coordenada pela Secretaria Extraordinária de Estado da Juventude (Seejuv).

No primeiro dia de agenda, os gestores da juventude pautaram as ações executadas dentro de suas secretarias e como vêm sendo desenvolvidas com os jovens dentro do seu estado, além da construção da Agenda Nordeste, a Leitura da Carta para a juventude e  Estruturação do Fórum da Juventude e a criação da Cartilha dos Gestores Estaduais de Juventude. Na oportunidade foram eleitos os representantes  para o Fórum da Juventude, além de visitação ao Palácio do Leões e encontro com o governador Flávio Dino. No segundo dia de atividade, os coordenadores de juventude realizaram visita ao Centro Educa Mais Dorilene Silva Castro, em seguida a eleição do Fórum da Juventude.

O secretário de Estado da Juventude do Piauí Vicente Gomes ressalta a importância de ter um bom relacionamento enquanto gestores estaduais.  “Estamos aqui em São Luís, fomos recebidos pela Gestão para discutir políticas públicas, e sempre é importante para a gente, enquanto gestores estaduais, estabelecer relacionando com outros estados para conhecer experiência e debater as dificuldades, principalmente para discutir as políticas integradas” ressaltou Secretário.

A secretária Rafaela Camaraense avalia o encontro como positivo, onde ter experiências vividas por outros estados ajudam a contribuir em novas políticas.“Esse encontro foi extremamente produtivo. A gente vivenciou as experiências de outros estados, e voltou para a Paraíba com essas experiências. Partindo disso, sentarei com governador do meu estado para propor novas políticas”,  disse.

A secretária de Estado da Juventude do Maranhão e anfitriã do Encontro de Gestores  Estaduais, Tatiana Pereira, exaltou a importante agenda realizada pela secretaria e a consolidação dessas ações conjuntas no Nordeste.“O Maranhão sediou uma importante agenda que foi a articulação nordeste, dos Gestores Estaduais da Juventude, mostrando o quanto é relevante estarmos consolidando ação conjunta no nordeste, onde nós trocamos muitas experiências. Além disso, aconteceu a Eleição do Fórum dos Gestores Estaduais da Juventude, que é esse espaço de aglutinação de forças, na perspectiva de inclusive pactuar ações estratégicas para juventude do nordeste” expressou secretária.

Polícia Federal apreende madeira sem documentação no Maranhão

Um caminhão com carregamento de madeira da espécie Candeia foi flagrado por uma equipe da Polícia Federal, na localidade de Alto São Francisco, no município São João do Soter. A apreensão ocorreu na segunda (20).

A equipe realizava buscas para apurar o cometimento de crimes contra o meio ambiente quando o caso ocorreu. O motorista do caminhão afirmou que não possuía documento de origem florestal que aprovasse a ação.

O homem foi enquadrado no art. 46 da lei de crimes ambientais por transporte de madeira sem a documentação legal e conduzido até a Delegacia, juntamente do veículo já carregado com cerca de 12m³ de madeira. O material foi apreendido e encaminhado para Secretaria do Meio Ambiente.

Camboa: Pedras que alimentam em São José de Ribamar

A pesca é umas das principais atividades que movimentam a economia da cidade de São José de Ribamar. O município é cercado por portos, e o aglomerado de embarcações garantem o pescado que sustenta muita gente na Cidade Balneária.

Existem várias formas de pescar. Entre elas, a pesca por meio de camboas ou currais, que são armadilhas fixas formadas por pedras ou estacas. Elas ficam submersas quando a maré enche, os peixes sobem junto com a maré e quando ela vaza, os cardumes ficam presos.

Esse tipo de pesca artesanal é tradicional em toda a costa brasileira. Em São José de Ribamar, também há relatos dessa forma de capturar peixes. De acordo com o pesquisador e historiador Antônio Miranda, as camboas exitem há séculos. “Em 1618, quando os Frades Franciscanos chegaram para catequizar os índios, eles já encontraram esse tipo de construção”, relatou.

A Ponta Verde era habitada pelos Índios Gamelas, que viviam da pesca e do cultivo de frutas, segundo Miranda. Apesar de parecer uma obra da natureza, as camboas foram feitas pelos indígenas. “Elas eram uma rica fonte de alimento, porque os índios conseguiam pegar uma enorme quantidade de peixe”, frisou.

Além da Ponta Verde, as camboas são encontradas nas praias de Panaquatira, Caúra e Barbosa. Antônio relata que as armadilhas precisavam passar por manutenção constantemente. “Com o vai e vem das marés, as pedras enterravam na areia, o que reduzia o tamanho do curral. Por essa razão, os índios empilhavam mais pedras. Algumas camboas eram maiores que um homem,” conta o pesquisador.

No século 20, com o crescimento populacional, algumas pessoas começaram a retirar as pedras dos currais para fazer alicerces das casas. Ainda hoje os currais podem ser vistos na Ponta Verde, Caúra e Panaquatira. Na Praia do Barbosa, apenas uma marcação de pedra indica o local que era uma fonte rica de peixes. Esse tipo de pesca continua na cidade.

 

 

Brasil é o 4º país mais perigoso para ambientalistas, diz estudo

O número de assassinatos de ativistas ligados a causas ambientais bateu um novo recorde em 2020. Em todo o mundo, 227 pessoas foram mortas por defenderem seus territórios, o direito à terra, seus meios de subsistência e o meio ambiente. O dado faz parte do relatório A última linha de defesa, da ONG Global Witness, divulgado nesta segunda-feira (13).

No ranking global, o Brasil aparece na quarta posição, com 20 assassinatos, atrás de Colômbia (65 mortes), México (30) e Filipinas (29).

Os números, porém, não retratam com precisão a hostilidade crescente, aponta a Global Witness. O relatório alerta que em alguns países, a situação dos defensores é difícil de medir – as restrições à liberdade de imprensa, ou onde o monitoramento independente de ataques não está ocorrendo, podem levar a subnotificações.

A América Latina foi a região mais letal do mundo para ambientalistas. Das 227 mortes, 165 foram em países latino-americanos, 72,7% do total. No Brasil, a maior parte dos crimes (75%) ocorreu na Amazônia e vitimou indígenas.

Além dos assassinatos também aumentaram as ameaças de morte, violência sexual e tentativas de criminalização. Esses tipos de ataques, porém, são ainda mais difíceis de serem capturados no relatório, afirma a ONG, chamando a atenção para a possível subnotificação.

Praia de Banho em Ribamar: reduto de turismo e lazer

Contato com a natureza, sensação de liberdade, brisa do mar batendo no rosto e uma paisagem magnífica, que muda a cada minuto pelo vai e vem das marés. Essas são algumas características que descrevem a Praia de Banho, em São José de Ribamar.

Além da forte religiosidade, a cidade tem infinitas belezas naturais. A praia está localizada no Centro da Cidade Balneária e pode ser acessada pela escadaria da Praça João Lammer ou pela Avenida Beira-Mar. Com uma visão paradisíaca, a praia conta com bares, restaurantes e pousadas, que possibilitam um ambiente familiar e confortável.

A Praia de Banho é um belo lugar para visitar e levar a família. O contato com a natureza e a variação da maré transformam em único o momento de quem a visita. Se você ainda não conhece essa praia, não perca tempo e viva uma experiência única.

A praia já era utilizada desde 1800. Na década de 1950 houve uma revolução religiosa por causa das imagens de São José. Durante esse período, oito poços foram descobertos na praia e ficavam visíveis apenas quando a maré estava seca. Serviam para moradores e turistas pegarem água. Hoje, há apenas um poço marcado com uma manilha ao lado do trampolim da praia.

Em 1970, houve uma necessidade de melhorar o acesso ao local e uma escadaria foi feita por trás da Gruta, mas se deteriorou com o passar dos dias. No fim do anos 80 e início dos anos 90, o quebra-mar foi construído. Também nesse período, o acesso à praia melhorou, transformando a praia no que ela é nos dias atuais.

Nove pontos de praias da Grande São Luís estão impróprias para banho

Na Grande Ilha de São Luís, um novo laudo divulgado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), nessa sexta-feira (3), mostrou que nove pontos estão impróprios para o banho.

O documento se refere a monitoramento realizado de 2 a 30 de agosto. De acordo com a Sema, foram coletadas e analisadas amostras de água de 22 pontos distribuídos nas praias de São Luís e trechos de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

Na capital, os pontos de poluição se encontram nas praias Ponta d’Areia, São Marcos e Olho d’Água. Já em São José de Ribamar os banhistas deverão evitar o banho na praia do Meio próximo ao Bar e Restaurante Capiau 2 e praia do Araçagy em frente ao Bar da Atalaia.

A análise é realizada todo mês e a ocorrência de chuvas influencia negativamente na qualidade das águas das praias, considerando que ocorre maior carreamento de matéria orgânica vinda da lavagem das vias públicas para os rios e mares.

Mais de 5,7 mil focos de incêndio registrados no Maranhão

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) já registrou, até o dia 19 de agosto, 5.770 focos de incêndio em todo o Maranhão. Os dados foram captados por meio de satélites de referência.

Segundo o INPE, houve um aumento de 25% no número de focos de incêndio neste ano em relação ao mesmo período do ano passado. A segunda quinzena do mês de agosto representa o período mais crítico do ano em relação aos focos de incêndio.

Devido a situação, comandantes do Corpo de Bombeiros de todos os estados se reuniram para realizar estratégias de combate e prevenção aos focos de incêndio. O encontro foi realizado em Imperatriz. No município, tem sido registrado índices alarmantes de queimadas. Em julho, foram 43 ocorrências e a estimativa é que em agosto feche com um número ainda maior.

Maranhão no debate nacional sobre clima e desenvolvimento

Ações pela redução do efeito estufa, preservação das florestas, consideração da realidade da população amazônica no debate político. Os assuntos foram discutidos durante a consulta de alto nível da iniciativa “Clima e Desenvolvimento: Visões para o Brasil 2030”. O governador Flávio Dino participou do evento virtual, acompanhando do Palácio dos Leões, nesta sexta-feira (20). Dino pontuou eixos que considera fundamentais para o avanço das discussões sobre a Amazônia.

A iniciativa “Clima e Desenvolvimento: Visões para o Brasil 2030” reforça os compromissos ambientais e climáticos que o Brasil assumirá para o período, e parte do princípio de que o país reúne condições excelentes para participar da corrida pelas oportunidades e benefícios da descarbonização. As promessas brasileiras contemplam mudanças importantes para áreas de uso da terra e florestas, agropecuária, energia e eficiência. Até 2025, o país promete reduzir em 37% as emissões de gases de efeito estufa. Para 2030, a ambição é chegar a uma redução de 43%.

“É preciso ajustar estratégias em três pilares fundamentais. O primeiro é que todos ajudem e se evite o jogo de empurra e de culpabilidade. Mesmo os que têm metas, que talvez não sejam tão efetivas no que refere ao resultado geral, devem ser chamados a participar, a exemplo dos setores de energia, transporte, indústria, de modo geral. A segunda seria o foco na Amazônia, que pode parecer advogar em causa própria, mas não, é sim uma medida de inteligência”, enumerou o governador Flávio Dino.

Flávio Dino continuou pontuando que um acordo nacional não é tão simples, pois, em sua avaliação, a ideia, por vezes, encontra dissonância. “E foco na Amazônia significa por dinheiro em projetos consistentes de restauração e desenvolvimento sustentável. Que não sejam projetos pilotos apenas, mas que tenham escala e se insiram em cadeias econômicas de dimensão nacional e global. E esse esforço é vital”, explicou.

Como terceiro elemento dos pilares estratégicos, o governador frisou o contraste com o Governo Federal. “Isso, no plano internacional, não significa substituir ou confrontar, mas contrastá-lo muito fortemente. Talvez, em documento único, numa espécie de ‘carta Brasil verde’, que evite iniciativas que não consigam expressar, na arena internacional, uma face visível de contraste em relação ao Brasil”, disse.

Por fim, as eleições foram apontadas pelo governador Flávio Dino como um desafio para se chegar a um plano eficaz pela Amazônia. Dino enfatizou que “se o debate na Amazônia for entre ambiente e desenvolvimento, é sete a um”. Na avaliação do governador, é preciso mover os termos do debate para ambiente como premissa do desenvolvimento real verdadeiro.

“Até hoje, esse debate está no simbolismo. Se colocarmos as questões contidas em tratados internacionais, não se fala três minutos com a população amazônica, se não conseguir traduzir as iniciativas práticas e capazes de interferir no rumo das eleições. Devemos organizar uma estratégia política que considere esses múltiplos planos, incidindo na realidade concreta da luta política com o paradigma organizado da economia verde”, concluiu Flávio Dino.

Polícia Federal investiga poluição por esgotos nas praias de São Luís

O lançamento de um esgoto, sem tratamento, diretamente no mar, na região da foz do Rio Pimenta, nas praias do Caolho, Calhau e Olho D´Água, em São Luís, no último final de semana, começou a ser investigado pelo Ministério Público Federal (MPF). Os promotores pediram à Polícia Federal (PF) que realize, com urgência, diligências para apurar possível crime de poluição e instaure inquérito policial para determinar suas causas e identificar os responsáveis.

A poluição chamada de ‘língua negra’, pode ter ocorrido, supostamente, a partir do vazamento de equipamentos públicos administrados pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).

Se for confirmado, o caso será caracterizado como descumprimento de decisão liminar da 8ª Vara da Justiça Federal no Maranhão. Em abril deste ano, a pedido do MPF, liminar obrigou a Caema a interromper o lançamento de esgoto não tratado nos rios e praias de São Luís e a consertar seu maquinário defeituoso.

Em nota, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) disse, em nota, que recebeu, na manhã de domingo (15), as primeiras denúncias sobre uma possível contaminação (língua negra) na Foz do Rio Pimenta, nas imediações da praia do Caolho.

Segundo a nota, ainda na manhã de domingo, a SEMA teria designado equipes do monitoramento e do Laboratório de Análises Ambientais para avaliar o perímetro e identificar as possíveis causas do ocorrido.